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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Madeireiros ameaçam com protestos se Ibama não fizer revisão de planos.
Os madeireiros do Pará ameaçam paralisar novamente o setor, fechar estradas e trazer caminhões com toras e despejá-las no centro de Belém se não houver imediatamente uma revisão nos planos de manejo sustentado, conforme decisão tomada na semana passada, em Altamira, pelo Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e entidades do setor madeireiro.
O trabalho deve começar no decorrer desta semana e será comandado por cinco engenheiros florestais do Ibama que irão fazer a vistoria nos documentos de 196 empresas madeireiras das regiões cortadas pelas rodovias Transamazônica e Santarém-Cuiabá, onde estão hoje concentrados os principais focos de ataque à floresta para a extração ilegal de espéies nobres, como mogno e cedro.
Os órgãos federais afirmam que não pretendem ceder às pressões dos madeireiros e prometem que a fiscalização e a apreensão de madeira continuarão a ser feitas. Agentes da Polícia Federal darão cobertura aos fiscais.
Empregos - A estratégia dos madeireiros para pressionar as autoridades à suspender a fiscalização teve desdobramento no último domingo pelas ruas de Altamira. Com faixas e cartazes, 200 empregados de serrarias conduziram dois caixões pelo centro da cidade. Um deles simbolizava o enterro da industria madeireira na região, enquanto o outro falava de desemprego.
Números apresentados por sindicatos das indústrias madeireiras do Estado sobre empregos no setor são contestados pelo Ibama. Enquanto os madeireiros falam na geração entre 80 e 100 mil empregos diretos e 400 mil indiretos, o Ibama diz que na região sudoeste paraense os empregados diretamente somam 13.076 num universo de 196 empresas.
Os dados do Ministério do Trabalho dão conta de 27 mil empregos diretos para todo o setor madeireiro no Pará. Após as discussões esclareceu-se que tratavam de empregos formais e informais.
Na reunião foi apresentada planilha com os dados de emprego, renda e necessidade mínima de matéria prima florestal nas cidades de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Vitória do Xingu, Anapú e Pacajá.
Demissões - Os dados referentes às demissões já realizadas, 1.653 referem-se às demissões homologadas pelo sindicato entre janeiro e novembro deste ano. Para saber quanto foi o déficit de empregos é importante saber quantas admissões houve no mesmo período. A industria madeireira, especialmente na área florestal, tem alta rotatividade de acordo com a safra.
Quanto ao volume de madeira mínimo necessário para operar as empresas foi apresentado um volume estimado de 1 milhão de metros cúbicos anuais para 196 empresas. Este numero não permite avaliar as necessidades de emergência sem conhecer o volume normalmente utilizado pelas empresas - por exemplo o volume de 2002 - e o volume disponível para o período de entresafra de 2004. Foi ressaltado que o entendimento claro destes dados é importante para se ter um quadro transparente dos problemas do setor para se tomar as medidas corretas de políticas públicas.
Fonte: O Liberal
09/dez/03
O trabalho deve começar no decorrer desta semana e será comandado por cinco engenheiros florestais do Ibama que irão fazer a vistoria nos documentos de 196 empresas madeireiras das regiões cortadas pelas rodovias Transamazônica e Santarém-Cuiabá, onde estão hoje concentrados os principais focos de ataque à floresta para a extração ilegal de espéies nobres, como mogno e cedro.
Os órgãos federais afirmam que não pretendem ceder às pressões dos madeireiros e prometem que a fiscalização e a apreensão de madeira continuarão a ser feitas. Agentes da Polícia Federal darão cobertura aos fiscais.
Empregos - A estratégia dos madeireiros para pressionar as autoridades à suspender a fiscalização teve desdobramento no último domingo pelas ruas de Altamira. Com faixas e cartazes, 200 empregados de serrarias conduziram dois caixões pelo centro da cidade. Um deles simbolizava o enterro da industria madeireira na região, enquanto o outro falava de desemprego.
Números apresentados por sindicatos das indústrias madeireiras do Estado sobre empregos no setor são contestados pelo Ibama. Enquanto os madeireiros falam na geração entre 80 e 100 mil empregos diretos e 400 mil indiretos, o Ibama diz que na região sudoeste paraense os empregados diretamente somam 13.076 num universo de 196 empresas.
Os dados do Ministério do Trabalho dão conta de 27 mil empregos diretos para todo o setor madeireiro no Pará. Após as discussões esclareceu-se que tratavam de empregos formais e informais.
Na reunião foi apresentada planilha com os dados de emprego, renda e necessidade mínima de matéria prima florestal nas cidades de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia, Uruará, Placas, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Vitória do Xingu, Anapú e Pacajá.
Demissões - Os dados referentes às demissões já realizadas, 1.653 referem-se às demissões homologadas pelo sindicato entre janeiro e novembro deste ano. Para saber quanto foi o déficit de empregos é importante saber quantas admissões houve no mesmo período. A industria madeireira, especialmente na área florestal, tem alta rotatividade de acordo com a safra.
Quanto ao volume de madeira mínimo necessário para operar as empresas foi apresentado um volume estimado de 1 milhão de metros cúbicos anuais para 196 empresas. Este numero não permite avaliar as necessidades de emergência sem conhecer o volume normalmente utilizado pelas empresas - por exemplo o volume de 2002 - e o volume disponível para o período de entresafra de 2004. Foi ressaltado que o entendimento claro destes dados é importante para se ter um quadro transparente dos problemas do setor para se tomar as medidas corretas de políticas públicas.
Fonte: O Liberal
09/dez/03
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