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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Nova associação do setor florestal foi lançada em Brasília.
O diretor-presidente da Aracruz, Carlos Aguiar, acaba de assumir a presidência da Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas (Abraf) - uma associação de diversos segmentos que utilizam florestas plantadas, como papel e celulose, energia, painéis e produtos sólidos de madeira. Ele é o primeiro presidente da entidade recém-criada.
O evento de lançamento da Abraf aconteceu em Brasília (DF), no dia 2 de dezembro.
Segundo Aguiar, para ser bem-sucedida, esta não pode ser apenas uma agenda do setor de florestas plantadas, mas de toda a sociedade brasileira. "Para isso, precisamos promover uma ampla discussão, envolvendo o governo federal, o Congresso Nacional, os governos dos estados, as prefeituras e dos diversos segmentos da sociedade, como as ONGs", revelou ele em seu
Discurso na solenidade.
Um dos grandes desafios da Abraf será reverter o problema de falta de madeira para os setores produtivos no Brasil, conhecido como "apagão florestal", reduzindo a importação da matéria-prima. "O Brasil está vivendo um impasse com a escassez de madeira de florestas plantadas. A demanda tem aumentado, enquanto cai o ritmo de crescimento das áreas de florestas plantadas. Isto precisa mudar, pois o Brasil reúne as condições ideais para o desenvolvimento desse setor globalmente competitivo, com empresas globais, ajudando a promover o desenvolvimento nacional e projetá-lo no mundo", revela Aguiar.
A Abraf lutará por estabelecer uma política setorial de longo prazo que integre as metas da cadeia produtiva com as necessidades de novas áreas de florestas plantadas para o suprimento de madeira. Assegurar linhas de crédito adequadas ao ciclo das florestas plantadas, a implementação de programas de fomento nas pequenas e médias propriedades rurais, e o uso de grandes empresas como pólos de desenvolvimento, usando sua capacidade tecnológica, de financiamento e de aquisição de madeira, estão entre os desafios da entidade.
Para incrementar a competitividade do setor, a Abraf propõe desonerar a produção de custos burocráticos e improdutivos e otimizar as exigências legais, taxas e tributos para comercialização de produtos florestais. "Precisamos ainda simplificar e adequar a legislação, revendo alguns dos
seus aspectos discriminatórios. É necessário equiparar as normas e regulamentos das florestas plantadas às das demais atividades desenvolvidas no campo. Isso não significa exigir menos controle ambiental, mas sim melhor controle ambiental", revela o executivo.
A associação se dedicará ainda a assegurar a inserção dos pequenos e médios produtores rurais na atividade silvicultural. O modelo atual provocou a concentração dos plantios pelas grandes empresas, prejudicando-as e limitando a extensão da atividade aos pequenos e médios produtores. Essa inserção promoverá a distribuição de renda, a fixação da mão-de-obra no campo e a melhoria do meio ambiente.
Fonte: SPS
09/dez/03
O evento de lançamento da Abraf aconteceu em Brasília (DF), no dia 2 de dezembro.
Segundo Aguiar, para ser bem-sucedida, esta não pode ser apenas uma agenda do setor de florestas plantadas, mas de toda a sociedade brasileira. "Para isso, precisamos promover uma ampla discussão, envolvendo o governo federal, o Congresso Nacional, os governos dos estados, as prefeituras e dos diversos segmentos da sociedade, como as ONGs", revelou ele em seu
Discurso na solenidade.
Um dos grandes desafios da Abraf será reverter o problema de falta de madeira para os setores produtivos no Brasil, conhecido como "apagão florestal", reduzindo a importação da matéria-prima. "O Brasil está vivendo um impasse com a escassez de madeira de florestas plantadas. A demanda tem aumentado, enquanto cai o ritmo de crescimento das áreas de florestas plantadas. Isto precisa mudar, pois o Brasil reúne as condições ideais para o desenvolvimento desse setor globalmente competitivo, com empresas globais, ajudando a promover o desenvolvimento nacional e projetá-lo no mundo", revela Aguiar.
A Abraf lutará por estabelecer uma política setorial de longo prazo que integre as metas da cadeia produtiva com as necessidades de novas áreas de florestas plantadas para o suprimento de madeira. Assegurar linhas de crédito adequadas ao ciclo das florestas plantadas, a implementação de programas de fomento nas pequenas e médias propriedades rurais, e o uso de grandes empresas como pólos de desenvolvimento, usando sua capacidade tecnológica, de financiamento e de aquisição de madeira, estão entre os desafios da entidade.
Para incrementar a competitividade do setor, a Abraf propõe desonerar a produção de custos burocráticos e improdutivos e otimizar as exigências legais, taxas e tributos para comercialização de produtos florestais. "Precisamos ainda simplificar e adequar a legislação, revendo alguns dos
seus aspectos discriminatórios. É necessário equiparar as normas e regulamentos das florestas plantadas às das demais atividades desenvolvidas no campo. Isso não significa exigir menos controle ambiental, mas sim melhor controle ambiental", revela o executivo.
A associação se dedicará ainda a assegurar a inserção dos pequenos e médios produtores rurais na atividade silvicultural. O modelo atual provocou a concentração dos plantios pelas grandes empresas, prejudicando-as e limitando a extensão da atividade aos pequenos e médios produtores. Essa inserção promoverá a distribuição de renda, a fixação da mão-de-obra no campo e a melhoria do meio ambiente.
Fonte: SPS
09/dez/03
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