Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Móveis de eucalipto ganham mercado.
Durante décadas, móveis feitos com madeiras nobres como sucupira, mogno e jacarandá foram sinônimo de status. Até há relativamente pouco tempo era chique ostentar armários feitos 100% de madeira maciça, uma mesa de madeira de lei, um móvel de alguma árvore tropical. Mas o mundo mudou e isso ficou definitivamente out.
Diante da crescente onda pela preservação ambiental e da fiscalização cada vez mais rigorosa para controlar a derrubada de matas nativas, consumidores do mundo todo têm optado por mobiliário ecologicamente correto. Hoje, para atender essa saudável demanda, constata-se um aumento da oferta de móveis feitos com madeira extraída de florestas renováveis, principalmente de eucalipto.
No Brasil, várias indústrias e lojas de móveis perceberam há algum tempo a mudança do mercado moveleiro e passaram a utilizar madeira de eucalipto como matéria-prima de seus produtos. Árvore originária da Austrália, de crescimento rápido, foi trazida na segunda metade do século XIX e adaptou-se muito bem ao clima e aos solos do País, onde é utilizada sobretudo na produção de celulose e carvão.
Atento à mudança de comportamento do mercado no Brasil e no exterior, o grupo Aracruz – um dos maiores fabricantes mundiais de papel e celulose – cultiva 144 mil hectares de eucalipto intercalados com 66 mil hectares de florestas nativas. Em 1999, apresentou ao mercado o lyptus, um tipo de eucalipto adequado à fabricação de móveis, janelas, pisos e acabamentos de interiores.
“O lyptus é uma madeira nobre, proveniente de florestas 100% sustentáveis e renováveis, obtida a partir do melhoramento das variedades Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla”, detalha o engenheiro florestal Carlos Gilberto Marques, gerente-geral da Aracruz Produtos de Madeira. É cultivado em áreas da própria empresa, no Espírito Santo, e de terceiros, no sul da Bahia. Para processá-lo, a Aracruz investiu US$ 52 milhões na construção de uma planta industrial no município baiano de Posto da Mata.
Atualmente no limite de sua capacidade, a fábrica produzirá este ano 44 mil m³, praticamente o mesmo que os 43 mil m³ do ano passado. Estuda-se ampliar a unidade para atingir 100 mil m³ até o final de 2006. Da produção de 2003, segundo Marques, aproximadamente 20% serão destinados à indústria moveleira nacional e outros 30% comercializados para as empresas de construção civil, que usam a madeira em pisos e acabamentos internos.
O mercado internacional vai absorver cerca de 11 mil m³, cerca de 25% da produção. De acordo com Marques, os produtos de madeira movimentam algo em torno de US$ 400 bilhões no mundo. A parte da Aracruz nessa fortuna ainda equivale a uma migalha, mas a tendência é que cresça: o faturamento internacional da empresa saltou de R$ 10 milhões em 2000 para R$ 15 milhões em 2002, e para este ano a previsão é faturar entre R$ 20 milhões e R$ 22 milhões, diz.
Boa parte da madeira exportada pela Aracruz também é utilizada na fabricação de móveis. O executivo lembra que a empresa já possui o certificado ISO 14001, e até o final de 2004 toda a madeira que produz será certificada. Para o pesquisador José de Castro Silva, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, a utilização intensiva de eucalipto na indústria moveleira representa boas perspectivas para a criação de empregos e renda, além de reduzir a exploração das florestas nativas.
“O País já domina as mais avançadas tecnologias em todas as etapas da cadeia produtiva do eucalipto – desde a semente até o processamento final do móvel acabado.” Segundo ele, no Brasil a área cultivada com eucalipto é de 4 milhões de hectares. “Bem mais que a Austrália, onde ocupa uma área de 40 mil hectares, diz Castro”
Fonte: Revista Update (ExportNews)
27/nov/03
Diante da crescente onda pela preservação ambiental e da fiscalização cada vez mais rigorosa para controlar a derrubada de matas nativas, consumidores do mundo todo têm optado por mobiliário ecologicamente correto. Hoje, para atender essa saudável demanda, constata-se um aumento da oferta de móveis feitos com madeira extraída de florestas renováveis, principalmente de eucalipto.
No Brasil, várias indústrias e lojas de móveis perceberam há algum tempo a mudança do mercado moveleiro e passaram a utilizar madeira de eucalipto como matéria-prima de seus produtos. Árvore originária da Austrália, de crescimento rápido, foi trazida na segunda metade do século XIX e adaptou-se muito bem ao clima e aos solos do País, onde é utilizada sobretudo na produção de celulose e carvão.
Atento à mudança de comportamento do mercado no Brasil e no exterior, o grupo Aracruz – um dos maiores fabricantes mundiais de papel e celulose – cultiva 144 mil hectares de eucalipto intercalados com 66 mil hectares de florestas nativas. Em 1999, apresentou ao mercado o lyptus, um tipo de eucalipto adequado à fabricação de móveis, janelas, pisos e acabamentos de interiores.
“O lyptus é uma madeira nobre, proveniente de florestas 100% sustentáveis e renováveis, obtida a partir do melhoramento das variedades Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla”, detalha o engenheiro florestal Carlos Gilberto Marques, gerente-geral da Aracruz Produtos de Madeira. É cultivado em áreas da própria empresa, no Espírito Santo, e de terceiros, no sul da Bahia. Para processá-lo, a Aracruz investiu US$ 52 milhões na construção de uma planta industrial no município baiano de Posto da Mata.
Atualmente no limite de sua capacidade, a fábrica produzirá este ano 44 mil m³, praticamente o mesmo que os 43 mil m³ do ano passado. Estuda-se ampliar a unidade para atingir 100 mil m³ até o final de 2006. Da produção de 2003, segundo Marques, aproximadamente 20% serão destinados à indústria moveleira nacional e outros 30% comercializados para as empresas de construção civil, que usam a madeira em pisos e acabamentos internos.
O mercado internacional vai absorver cerca de 11 mil m³, cerca de 25% da produção. De acordo com Marques, os produtos de madeira movimentam algo em torno de US$ 400 bilhões no mundo. A parte da Aracruz nessa fortuna ainda equivale a uma migalha, mas a tendência é que cresça: o faturamento internacional da empresa saltou de R$ 10 milhões em 2000 para R$ 15 milhões em 2002, e para este ano a previsão é faturar entre R$ 20 milhões e R$ 22 milhões, diz.
Boa parte da madeira exportada pela Aracruz também é utilizada na fabricação de móveis. O executivo lembra que a empresa já possui o certificado ISO 14001, e até o final de 2004 toda a madeira que produz será certificada. Para o pesquisador José de Castro Silva, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, a utilização intensiva de eucalipto na indústria moveleira representa boas perspectivas para a criação de empregos e renda, além de reduzir a exploração das florestas nativas.
“O País já domina as mais avançadas tecnologias em todas as etapas da cadeia produtiva do eucalipto – desde a semente até o processamento final do móvel acabado.” Segundo ele, no Brasil a área cultivada com eucalipto é de 4 milhões de hectares. “Bem mais que a Austrália, onde ocupa uma área de 40 mil hectares, diz Castro”
Fonte: Revista Update (ExportNews)
27/nov/03
Fonte:
Notícias em destaque

O poço de 7.275 anos que pode ser a construção de madeira mais antiga do mundo
Estrutura de madeira, que pode ser a mais antiga da Terra, foi encontrada em 2018, durante obras para construção de uma rodovia na...
(GERAL)

Destaques do comércio de madeira e produtos de madeira (W&WP)
De acordo com as estatísticas do Escritório de Alfândega do Vietnã, as exportações de W&WP para o...
(INTERNACIONAL)

A silvicultura paulista e seus benefícios ao solo
Com o desenvolvimento das sociedades é natural um avanço sobre o uso da terra e do solo. Além de espaço para...
(SILVICULTURA)

A silvicultura precisa e os efeitos na produtividade
Ainda se fala muito a respeito dos fatores que levam os empreendimentos florestais ao sucesso. Condições de solo e clima, material...
(SILVICULTURA)

Natureza honra extrativismo do pinhão
Estimativas iniciais da Emater/RS, com base em dados fornecidos por famílias que trabalham na coleta, projetam uma safra de 860 toneladas...
(GERAL)

Serviço Florestal abre inscrições para curso de identificação de madeira
Capacitação gratuita será realizada de 2 a 6 de junho, em Brasília, com ênfase no combate ao comércio...
(EVENTOS)