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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Empresa acelera expansão de plantio
Indústria de papel e celulose vai investir R$ 232,5 milhões neste ano na produção de madeira. Segundo o gerente de recursos naturais, Luiz Cornacchioni, a Companhia Suzano de Papel e Celulose e sua controlada Bahia Sul vão plantar 40 mil hectares. O valor é 35% maior do que o desembolsado em 2002, quando a área de plantio foi de 31 mil hectares.
Há dois anos, segundo Cornacchioni, a Suzano vem acelerando seus projetos de expansão da área florestal. "Estamos nos preparando para abastecer as fábricas nos próximos anos, já que o eucalipto leva seis a sete anos para ser cortado."
As duas empresas estão adquirindo terras na região oeste de São Paulo, no sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Serão utilizadas 55 milhões de mudas, das quais 26 milhões são oriundas dos viveiros próprios em São Paulo e Mucuri (BA) e 29 milhões de terceiros. Este montante representa um crescimento de 37% em comparação a 2002, quando foram plantadas 37,6 milhões de mudas de eucalipto.
A Suzano tem hoje 171 mil hectares de florestas plantadas que serão ampliadas em mais 12 mil hectares com os investimentos deste ano. Estas florestas vão abastecer as três fábricas da Suzano e da Bahia Sul com 2 milhões de toneladas de madeira a serem transformadas, até o final do ano, de aproximadamente 1 milhão de toneladas de celulose. A produção de celulose da Suzano deve passar de 420 mil toneladas para 525 mil toneladas até o final de 2003.
Já no caso da Bahia Sul, há estudos para duplicar a capacidade em um prazo ainda não definido. A intenção é que a produção de 600 mil toneladas seja ampliada em mais 800 mil toneladas, totalizando 1,4 milhão de toneladas por ano. Por isso mesmo, boa parte dos investimentos tem sido direcionada para áreas próximas, com o objetivo de dar suporte a essa expansão, caso venha a ser aprovada.
A Bahia Sul está desenvolvendo projetos de fomento contratuais, pelos quais fornece não só a muda, a assistência técnica e toda infra-estrutura necessária para a plantação do eucalipto, como antecipa recursos para o plantio a título de crédito futuro em madeira. O programa está em franca expansão na Bahia, onde deve atingir 8 mil hectares de plantio este ano. Em 2002, foram 5,5 mil hectares. Cerca de 70% das vendas da Bahia Sul vão para o mercado externo.
"A atividade é uma importante fonte de renda para os pequenos agricultores", ressaltou Cornacchioni acrescentando que hoje, 80% do abastecimento da Suzano/Bahia Sul é próprio e 20% de áreas de fomento.
Desde o final de 2001, quando a Suzano adquiriu a maioria do controle da Bahia Sul, a área florestal passa por um processo de reestruturação com o objetivo de consolidar as operações florestais das duas empresas e melhorar o processo de gestão. Atualmente, a estrutura de pesquisa, planejamento, biotecnologia e meio ambiente já trabalha integrada. Neste ano, serão gastos R$ 8 milhões em pesquisa e desenvolvimento, 45% mais do que os R$ 5,5 milhões de 2002, disse Cornacchioni.
A Suzano foi a primeira fábrica a fazer papel com 100% de celulose de eucalipto e desenvolve constantes pesquisas na área. O desafio é sempre buscar material genético que permita maior produtividade e boa qualidade. "Para se ter uma idéia do avanço que já foi feito, há 25 anos conseguíamos produzir 3 toneladas de madeira por hectare, hoje são 10 toneladas", explicou o executivo.
Os resultados do ano passado
Cada área de plantio tem características próprias, como solo e clima. No segundo semestre deste ano, a Suzano inaugura um novo centro de pesquisa em Itapetininga (SP) e as empresas estão também modernizando seus viveiros.
O balanço consolidado das operações de papel e celulose da Suzano, que considera as atividades da Bahia Sul, registrou, em 2002, lucro líquido de R$ 55 milhões. O valor é 80% mais baixo que o registrado no ano anterior em função da variação cambial. As vendas da Suzano somaram 565,7 mil toneladas em 2002. As exportações passaram de R$ 285 milhões em 2001 para R$ 419 milhões no ano passado.
Fonte: Gazeta
Há dois anos, segundo Cornacchioni, a Suzano vem acelerando seus projetos de expansão da área florestal. "Estamos nos preparando para abastecer as fábricas nos próximos anos, já que o eucalipto leva seis a sete anos para ser cortado."
As duas empresas estão adquirindo terras na região oeste de São Paulo, no sul da Bahia e norte do Espírito Santo. Serão utilizadas 55 milhões de mudas, das quais 26 milhões são oriundas dos viveiros próprios em São Paulo e Mucuri (BA) e 29 milhões de terceiros. Este montante representa um crescimento de 37% em comparação a 2002, quando foram plantadas 37,6 milhões de mudas de eucalipto.
A Suzano tem hoje 171 mil hectares de florestas plantadas que serão ampliadas em mais 12 mil hectares com os investimentos deste ano. Estas florestas vão abastecer as três fábricas da Suzano e da Bahia Sul com 2 milhões de toneladas de madeira a serem transformadas, até o final do ano, de aproximadamente 1 milhão de toneladas de celulose. A produção de celulose da Suzano deve passar de 420 mil toneladas para 525 mil toneladas até o final de 2003.
Já no caso da Bahia Sul, há estudos para duplicar a capacidade em um prazo ainda não definido. A intenção é que a produção de 600 mil toneladas seja ampliada em mais 800 mil toneladas, totalizando 1,4 milhão de toneladas por ano. Por isso mesmo, boa parte dos investimentos tem sido direcionada para áreas próximas, com o objetivo de dar suporte a essa expansão, caso venha a ser aprovada.
A Bahia Sul está desenvolvendo projetos de fomento contratuais, pelos quais fornece não só a muda, a assistência técnica e toda infra-estrutura necessária para a plantação do eucalipto, como antecipa recursos para o plantio a título de crédito futuro em madeira. O programa está em franca expansão na Bahia, onde deve atingir 8 mil hectares de plantio este ano. Em 2002, foram 5,5 mil hectares. Cerca de 70% das vendas da Bahia Sul vão para o mercado externo.
"A atividade é uma importante fonte de renda para os pequenos agricultores", ressaltou Cornacchioni acrescentando que hoje, 80% do abastecimento da Suzano/Bahia Sul é próprio e 20% de áreas de fomento.
Desde o final de 2001, quando a Suzano adquiriu a maioria do controle da Bahia Sul, a área florestal passa por um processo de reestruturação com o objetivo de consolidar as operações florestais das duas empresas e melhorar o processo de gestão. Atualmente, a estrutura de pesquisa, planejamento, biotecnologia e meio ambiente já trabalha integrada. Neste ano, serão gastos R$ 8 milhões em pesquisa e desenvolvimento, 45% mais do que os R$ 5,5 milhões de 2002, disse Cornacchioni.
A Suzano foi a primeira fábrica a fazer papel com 100% de celulose de eucalipto e desenvolve constantes pesquisas na área. O desafio é sempre buscar material genético que permita maior produtividade e boa qualidade. "Para se ter uma idéia do avanço que já foi feito, há 25 anos conseguíamos produzir 3 toneladas de madeira por hectare, hoje são 10 toneladas", explicou o executivo.
Os resultados do ano passado
Cada área de plantio tem características próprias, como solo e clima. No segundo semestre deste ano, a Suzano inaugura um novo centro de pesquisa em Itapetininga (SP) e as empresas estão também modernizando seus viveiros.
O balanço consolidado das operações de papel e celulose da Suzano, que considera as atividades da Bahia Sul, registrou, em 2002, lucro líquido de R$ 55 milhões. O valor é 80% mais baixo que o registrado no ano anterior em função da variação cambial. As vendas da Suzano somaram 565,7 mil toneladas em 2002. As exportações passaram de R$ 285 milhões em 2001 para R$ 419 milhões no ano passado.
Fonte: Gazeta
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