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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Produtores de portas de madeira propõem mudanças nas normas de fabricação.
Fabricantes de portas de madeira que participam do Programa Nacional de Qualidade da Madeira – PNQM encaminharam para a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT uma carta para abertura da Comissão de Estudos para a adaptação das normas brasileiras de portas. O objetivo, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABIMCI, é adequar as normas vigentes aos atuais padrões de exigência do mercado. Empresas do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e de Maceió integram o PNQM de Portas.

Além das alterações das normas, os fabricantes estão propondo um termo de garantia comum entre os participantes do Programa. Um check-list irá facilitar a conferência dos produtos que forem apontados como defeituosos. A idéia é que assim o retorno das causas e problemas encontrados seja mais rápido e de forma padronizada.

De acordo com a ABIMCI, a Comissão de Estudos será responsável por realizar um trabalho junto a conselhos e sindicatos da indústria da construção civil para sensibilizar o mercado da necessidade de adaptação das normas vigentes de portas. “A Comissão irá buscar conhecer normas internacionais, que poderão ser harmonizadas com as brasileiras”, afirma o superintendente executivo da Associação, Jeziel Adam de Oliveira. Caberá também à Comissão, apresentar um orçamento de execução de ensaios para avaliação das propriedades físicas e mecânicas das portas, com o objetivo de determinar um posicionamento correto dos diversos produtos e suas respectivas classes (interna, externa), além de sugestão de novos parâmetros. “Os atuais parâmetros estão obsoletos devido a substituição de insumos que ocorreu ao longo do tempo”, completa o superintendente.

Uma das metas do setor é definir um padrão nacional das medidas dos produtos. A proposta do segmento é uniformizar as medidas em 2,10m de altura, 0,60m, 0,70m e 0,80m de largura e 35 mm de espessura, permitindo a instalação nos vãos, previamente preparados, de forma simples, veloz e mais barata. “A tendência no momento é a melhor utilização dos recursos”, destaca o vice-presidente do Comitê de Portas, Antônio Rubens Camilotti.

Juliane Ferreira - ferreirajuliane@terra.com.br

Fonte: Abimci

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