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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Empresas investem em produção.
Com o mercado mundial mostrando melhoras significativas no âmbito macroeconômico, como o crescimento acelerado na China e o reaquecimento do setor de papel e celulose tanto interno quanto externamente, as empresas brasileiras do setor se adiantam e investem mais em sua capacidade de produção, de olho em 2004.

As empresas focadas em sua maior parte na produção de papel não anunciaram grandes investimentos até então. Isto porque a produção brasileira de papel é destinada basicamente ao mercado interno que, durante o ano, mostrou-se desfavorável ao produto. Porém, este mercado está novamente se reaquecendo, devido a uma maior demanda por papel no segundo semestre, principalmente para a produção de livros escolares. Além do mais, a situação econômica brasileira está mostrando sinais de melhora, o que poderia incentivar um aumento de investimentos em 2004.

A Klabin, líder do setor de embalagens, envolveu-se ao longo do ano em um processo de reestruturação, através de desinvestimentos que somaram US$ 854,9 milhões. A empresa pretende focar-se mais em seu core business, que é o de embalagens. Para isto, a Klabin espera aumentar sua produção de papéis e embalagens em 33% nas suas unidades localizadas no Paraná e Santa Catarina, num prazo previsto de cinco anos.

Setor de celulose apresenta forte investimento

Já as empresas mais focadas na produção de celulose apresentaram grande aumento de investimentos durante o ano. Isto ocorreu porque as empresas já previam uma melhora no cenário mundial, além da crescente demanda da China, grande foco das empresas do setor em 2004.

Tal fato ocorreu, sobretudo, porque a produção de celulose é voltada basicamente para o mercado externo, e alguns analistas estimam um aumento no preço da celulose no mercado internacional. Além do mais, o Brasil possui uma vantagem comparativa em relação aos outros países, já que o ciclo de crescimento de eucalipto brasileiro é de anos anos, em comparação aos até vinte anos registrados em outros países, o que a torna muito competitiva externamente.

Suzano pretende até investir US$ 1,5 bilhão Com isso, a Suzano, juntamente com sua coligada Bahia Sul, pretende dobrar sua capacidade produtiva até 2008, de 1,185 milhão para 2,3 milhões de toneladas por ano. Deste modo, a empresa pretende investir na Fábrica B, localizada em São Paulo, US$ 242 milhões até 2006. Além disto, a empresa pretende investir US$ 1,18 bilhão na Bahia Sul até 2007, incluindo um projeto de expansão, a instalação de uma nova linha de produtos e compra e plantio de novas florestas.

A VCP ampliou capacidade de produção da unidade Jacareí Do mesmo modo, a VCP investiu na expansão e otimização da produção de celulose em sua unidade de Jacareí, além da implantação e manutenção de florestas, investimento que totalizou US$ 500 milhões. Com isso, a unidade Jacareí ampliou sua capacidade produtiva para 1 milhão de toneladas de celulose por ano.

Além do mais, a VCP estuda a compra de uma nova máquina de papel, que produziria 400 mil toneladas de papel. Aracruz planeja construção de nova fábrica A Aracruz, líder mundial na produção de celulose branqueada de eucalipto, está construindo, em parceria com a européia Stora Enso, a fábrica Veracel, localizada no sul da Bahia.

O projeto, que demandará no total US$ 1,24 bilhão, será concluído em meados de 2005, e terá a capacidade de produzir 900 mil toneladas de celulose branqueada por ano. Além disso, em setembro deste ano, a Aracruz adquiriu da Klabin a unidade Riocell, chamada agora unidade Guaíba. Localizada no Rio Grande do Sul, a fábrica tem capacidade efetiva de produção estimada em 415 mil toneladas de celulose por ano.

Fonte: InfoMoney (iG)

24/nov/03

Fonte:

Neuvoo Jooble