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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Madeireiros entram com ação contra IBAMA.
A Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - ABIMCI entrou, terça-feira, 18, com uma ação ordinária declaratória com pedido de antecipação de tutela jurisdicional contra a greve geral do IBAMA iniciada no último dia sete. Passados mais de dez dias e ainda sem solução, a entidade, que representa o setor madeireiro no país, busca uma solução que evite a paralisação das indústrias.
Segundo o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella, nenhuma madeira pode ser transportada sem a Autorização de Transporte de Produto Florestal (ATPF), que é emitida pelo IBAMA. “Dessa forma, as empresas começam a ter seus estoques de matéria-prima reduzidos, comprometendo a produção e as entregas para o mercado interno e externo”, afirma Battistella.
O fato é semelhante ao ocorrido há alguns meses, quando por ocasião da greve dos servidores federais, as exportações brasileiras de produtos florestais, tiveram dificuldades com embarques e desembaraço de documentações. Para o segmento florestal, que somou US$ 8 bilhões em 2002 e exportou mais de US$ 3,62 bilhão entre janeiro e outubro deste ano, a projeção é de um prejuízo diário superior a US$ 22 milhões, segundo o presidente da entidade.
A ABIMCI está preocupada com o futuro da ação judicial contra a greve. “Mesmo que haja uma decisão favorável, quem irá receber a liminar se as portas do IBAMA estão fechadas?”, questiona Battistella, sem expectativas. “Não adianta tentarmos trabalhar como, aliás, o governo deseja. Nossas projeções para um crescimento de até 20% estão comprometidas, pois o que não foi produzido talvez não o seja mais. Portanto, a única certeza até agora é um prejuízo que vem sendo contabilizado, diariamente”, alerta.
Segundo o presidente da Associação, o que a maioria desconhece é que quando se fala em floresta produtiva trata-se de um volume de negócios que envolvem mais de 2,5 milhões de empregos, presentes em mais de 60% dos municípios brasileiros, através de quase 13,5 mil empresas, com arrecadação em tributos superior a US$ 2,1 bilhões (2002).
Juliane Ferreira - ferreirajuliane@terra.com.br
Fonte: Abimci
Segundo o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella, nenhuma madeira pode ser transportada sem a Autorização de Transporte de Produto Florestal (ATPF), que é emitida pelo IBAMA. “Dessa forma, as empresas começam a ter seus estoques de matéria-prima reduzidos, comprometendo a produção e as entregas para o mercado interno e externo”, afirma Battistella.
O fato é semelhante ao ocorrido há alguns meses, quando por ocasião da greve dos servidores federais, as exportações brasileiras de produtos florestais, tiveram dificuldades com embarques e desembaraço de documentações. Para o segmento florestal, que somou US$ 8 bilhões em 2002 e exportou mais de US$ 3,62 bilhão entre janeiro e outubro deste ano, a projeção é de um prejuízo diário superior a US$ 22 milhões, segundo o presidente da entidade.
A ABIMCI está preocupada com o futuro da ação judicial contra a greve. “Mesmo que haja uma decisão favorável, quem irá receber a liminar se as portas do IBAMA estão fechadas?”, questiona Battistella, sem expectativas. “Não adianta tentarmos trabalhar como, aliás, o governo deseja. Nossas projeções para um crescimento de até 20% estão comprometidas, pois o que não foi produzido talvez não o seja mais. Portanto, a única certeza até agora é um prejuízo que vem sendo contabilizado, diariamente”, alerta.
Segundo o presidente da Associação, o que a maioria desconhece é que quando se fala em floresta produtiva trata-se de um volume de negócios que envolvem mais de 2,5 milhões de empregos, presentes em mais de 60% dos municípios brasileiros, através de quase 13,5 mil empresas, com arrecadação em tributos superior a US$ 2,1 bilhões (2002).
Juliane Ferreira - ferreirajuliane@terra.com.br
Fonte: Abimci
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