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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Exportações de produtos florestais aumentam.
O Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada da USP – Cepea , divulgou na semana passada os números do mercado de madeira no Brasil. Ao longo de 2003, o mercado externo de madeira tem sido o principal responsável pelo dinamismo do setor florestal. Outubro , as exportações foram responsáveis por 6,2% das exportações brasileiras.

Já o mercado interno presenciou um cenário misto quanto a preços: os preços dos produtos florestais no estado de São Paulo tiveram altas e baixas; os preços de madeiras serradas no Pará diminuíram ; os preços de celulose e papel no mercado doméstico tenderam a permanecer estáveis. No mercado externo, os preços em dólar do papel e da celulose tendem a aumentar.

No Pará, os preços das pranchas de essências nativas tiveram reduções de preços em função do aumento da oferta . Os preços do metro cúbico das pranchas de ipê, jatobá, maçaranduba, Angelim pedra, Angelim vermelho e cumaru diminuíram 5,7%, 7,3%; 7,3%,7,3%,8,4% e 2,7%, respectivamente.

Mercado externo

Em outubro, foram exportados US$ 471,85 milhões de celulose , papel e produtos de madeira, dos quais US$ 252,29 milhões com celulose e papel e US$ 219,56 milhões com produtos de madeira. Em relação a setembro, houve uma redução de 1,6% no valor exportado de celulose e papel , mais aumento de 10,5% nas exportações de produtos de madeira. O resultado final foram as exportações de celulose , papel e produtos de madeira aumentando 3,7% entre setembro e outubro.

Janeiro a agosto o setor cresceu 14,7% nas exportações

As exportações de produtos de base florestal registraram crescimento de 14,7% de janeiro e agosto deste ano, em relação ao ano passado. Pode-se incluir nessas exportações itens como a madeira sólida, compensados, portas, móveis e molduras, além de papel, celulose e móveis. O valor passou de US$ 2,09 bilhões de janeiro a agosto de 2002 para US$ 2,40 bilhões em idêntico período em 2003. Segundo Odelir Battistella, presidente da Abimci, esse crescimento deve-se principalmente ao esforço dos empresários na busca de novos mercados, especialmente na participação de eventos internacionais, na qual são apresentadas características de produtos brasileiros.

Battistella ainda cita que o setor é um dos maiores geradores de emprego e de fixação do homem no campo. Ele lembra um estudo comparativo do Imazon, divulgado recentemente pela FAO, na qual a produção média de uma criação de 32 milhões de cabeças de gado exige pelo menos 64 milhões de hectares, com renda bruta de aproximadamente de R$600 milhões e emprego de mão-de-obra superior a 120 mil. Na mesma área, se não desmatada, realizando-se a extração sustentável, sob a forma de manejo, haveria uma renda bruta de R$3,1 bilhões , cinco vezes maior, e com 230 mil empregos.

Fonte:Estação Vida

12/nov/03

Fonte:

Jooble Neuvoo