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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Pesquisadores estudam efeitos do jatobá.
O chá de jatobá (Hymenaea courbari), também chamado de vinho de jatobá, está sendo analisado na Universidade Federal do Acre (Ufac) para fins de patenteamento. A bebida é considerada por seringueiros e outros moradores das florestas um poderoso fortificante e estimulante sexual. Em Rio Branco, é tido como o “Viagra natural”.
“Os conhecimentos tradicionais dos povos da floresta garantem mil e uma qualidades para o jatobá. É um energético, estimula o apetite e o apetite sexual e combate o estresse, entre outras qualidades. Agora precisamos da comprovação científica de suas propriedades físico-químicas”, explica a professora Andréia Alechandre, do Departamento de Ciências Agrárias da Ufac e pesquisadora do Parque Zoobotânico da instituição.
A universidade trabalha para que as comunidades extrativistas possam patentear o seu uso farmacêutico, evitando assim que tenha o mesmo destino do cupuaçu, do chá do santo-daime e de outros produtos da Amazônia, que acabaram registrados em outros países.
O médico Radijalma Cabral de Lima, que atende em um centro de saúde pública na periferia de Rio Branco, receita o chá para pacientes que se queixam de indisposição. “É o remédio que está ao seu alcance na floresta e não tem custo”, explica, frisando que a literatura científica ainda desconhece o poder da árvore.
Uma técnica para a extração do vinho do jatobá através de uma mangueira foi implantada pela Ufac há seis meses em uma comunidade da Reserva Extrativista Chico Mendes, no município de Brasiléia (232 quilômetros de Rio Branco). A técnica evita a retirada da casca, dá longevidade à árvore e amplia a produção. Em seis meses, os seringueiros produziram 2,5 mil litros do vinho. Toda a produção foi comercializada a R$ 5 o litro.
O negócio promete tanto que os irmãos Alquimir e Solidez Ferreira Lima, negociantes de produtos fitoterápicos, já armazenaram um estoque do vinho de jatobá adquirido desta safra e aguardam liberação da Vigilância Sanitária e do Ministério da Agricultura para pôr o produto no mercado. Eles têm uma loja no Manoel Julião que em breve vai atender, também, pela Internet.
Mas os fitoterápicos que prometem energia sexual não se limitam ao jatobá. O raizeiro José Gomes Machado, 48, com curso de especialização em Botânica com enfoque em plantas medicinais no Departamento de Ciências da Natureza da Ufac, está divulgando uma farinha obtida do tubérculo de um arbusto chamado corrente. Pode ser encontrado na mesma loja.
João Maurício Rosa
Fonte: Página 20
06/nov/03
“Os conhecimentos tradicionais dos povos da floresta garantem mil e uma qualidades para o jatobá. É um energético, estimula o apetite e o apetite sexual e combate o estresse, entre outras qualidades. Agora precisamos da comprovação científica de suas propriedades físico-químicas”, explica a professora Andréia Alechandre, do Departamento de Ciências Agrárias da Ufac e pesquisadora do Parque Zoobotânico da instituição.
A universidade trabalha para que as comunidades extrativistas possam patentear o seu uso farmacêutico, evitando assim que tenha o mesmo destino do cupuaçu, do chá do santo-daime e de outros produtos da Amazônia, que acabaram registrados em outros países.
O médico Radijalma Cabral de Lima, que atende em um centro de saúde pública na periferia de Rio Branco, receita o chá para pacientes que se queixam de indisposição. “É o remédio que está ao seu alcance na floresta e não tem custo”, explica, frisando que a literatura científica ainda desconhece o poder da árvore.
Uma técnica para a extração do vinho do jatobá através de uma mangueira foi implantada pela Ufac há seis meses em uma comunidade da Reserva Extrativista Chico Mendes, no município de Brasiléia (232 quilômetros de Rio Branco). A técnica evita a retirada da casca, dá longevidade à árvore e amplia a produção. Em seis meses, os seringueiros produziram 2,5 mil litros do vinho. Toda a produção foi comercializada a R$ 5 o litro.
O negócio promete tanto que os irmãos Alquimir e Solidez Ferreira Lima, negociantes de produtos fitoterápicos, já armazenaram um estoque do vinho de jatobá adquirido desta safra e aguardam liberação da Vigilância Sanitária e do Ministério da Agricultura para pôr o produto no mercado. Eles têm uma loja no Manoel Julião que em breve vai atender, também, pela Internet.
Mas os fitoterápicos que prometem energia sexual não se limitam ao jatobá. O raizeiro José Gomes Machado, 48, com curso de especialização em Botânica com enfoque em plantas medicinais no Departamento de Ciências da Natureza da Ufac, está divulgando uma farinha obtida do tubérculo de um arbusto chamado corrente. Pode ser encontrado na mesma loja.
João Maurício Rosa
Fonte: Página 20
06/nov/03
Fonte:
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