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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Satélites registram 43.518 focos de fogo em outubro.
Em outubro, os satélites NOAA registraram 43.518 pontos de fogo em todo o país, conforme imagens processadas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Embrapa Monitoramento por Satélite (CNPM). O índice é 25% menor do que o de setembro passado, refletindo o início – ainda que tímido – da estação chuvosa. Também é 16% inferior a outubro do ano passado, quando foram detectados 51.980 focos em território brasileiro. Mas supera os totais do mesmo mês, registrados em 2001 (31.219 focos) e 2000 (28.084 focos).
As principais frentes deste mês – seja de queimadas agrícolas ou incêndios – concentraram-se na metade oriental do Brasil, com maior número de focos detectados nos estados do Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Bahia e Minas Gerais.
O Maranhão foi o estado que mais queimou, com 9.593 focos ou 22% do total brasileiro. O fogo atingiu toda parte central do estado, de leste a oeste, com mais intensidade na Serra de Gurupi e nas localidades de Santa Inês, Bacabal, Coroatá e Caxias. Pelo menos 65 focos correspondem a incêndios na Reserva Biológica de Gurupi e mais dois no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
No Piauí, o total foi de 5.130 focos, concentrados especialmente no quadrilátero compreendido entre as cidades de Floriano, Dom Expedito Lopes, Castelo do Piauí e a capital, Teresina. Entre as unidades de conservação que queimaram no estado, neste mês, estão a Estação Ecológica de Urussuí-Una, com 28 focos e os parques nacionais da Serra da Capivara, com 2 focos, e das Nascentes do Paraíba – que na verdade estende-se também pelos estados do Maranhão e Tocantins – onde foram detectados 64 focos.
Já o índice de queimadas do Ceará foi de 3.064 focos, alguns dos quais dentro da Estação Ecológica de Aiuaba e no Parque Nacional de Ubajara. Mas a situação mais crítica foi a do estado de Minas Gerais, por que uma grande parcela do total estadual, de 4.513 focos, atingiu de unidades de conservação e fugiu ao controle. O parque mais afetado foi o Grande Sertão Veredas, com 667 focos de incêndio do lado mineiro e outros 50 focos localizados do lado baiano. E algumas frentes também se alastraram pelos parques das Cavernas do Peruaçu (14 focos), da canastra (9 focos) e da Serra do Cipó (6 focos).
No sertão baiano, queimaram ainda a estação Ecológica do Raso da Catarina, área de procriação da ararinha azul de lear, com 7 focos; o Parque Nacional da Serra das Confusões, com 17 focos e o da Chapada Diamantina, com 22 focos.
Na Amazônia, as maiores frentes de fogo foram registradas no Pará, com um total de 4.001 focos, espalhados ao longo das várzeas do rio Amazonas e concentrados a leste do estado, entre Marabá, Tucuruí e Paragominas. Os incêndios ocorreram dentro do Parque Nacional da Amazônia (45 focos) e nas reservas biológicas do rio Trombetas (14 focos) e do Tapirapé (6 focos).
Liana John
Fonte: Estadão
04/nov/03
As principais frentes deste mês – seja de queimadas agrícolas ou incêndios – concentraram-se na metade oriental do Brasil, com maior número de focos detectados nos estados do Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Bahia e Minas Gerais.
O Maranhão foi o estado que mais queimou, com 9.593 focos ou 22% do total brasileiro. O fogo atingiu toda parte central do estado, de leste a oeste, com mais intensidade na Serra de Gurupi e nas localidades de Santa Inês, Bacabal, Coroatá e Caxias. Pelo menos 65 focos correspondem a incêndios na Reserva Biológica de Gurupi e mais dois no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
No Piauí, o total foi de 5.130 focos, concentrados especialmente no quadrilátero compreendido entre as cidades de Floriano, Dom Expedito Lopes, Castelo do Piauí e a capital, Teresina. Entre as unidades de conservação que queimaram no estado, neste mês, estão a Estação Ecológica de Urussuí-Una, com 28 focos e os parques nacionais da Serra da Capivara, com 2 focos, e das Nascentes do Paraíba – que na verdade estende-se também pelos estados do Maranhão e Tocantins – onde foram detectados 64 focos.
Já o índice de queimadas do Ceará foi de 3.064 focos, alguns dos quais dentro da Estação Ecológica de Aiuaba e no Parque Nacional de Ubajara. Mas a situação mais crítica foi a do estado de Minas Gerais, por que uma grande parcela do total estadual, de 4.513 focos, atingiu de unidades de conservação e fugiu ao controle. O parque mais afetado foi o Grande Sertão Veredas, com 667 focos de incêndio do lado mineiro e outros 50 focos localizados do lado baiano. E algumas frentes também se alastraram pelos parques das Cavernas do Peruaçu (14 focos), da canastra (9 focos) e da Serra do Cipó (6 focos).
No sertão baiano, queimaram ainda a estação Ecológica do Raso da Catarina, área de procriação da ararinha azul de lear, com 7 focos; o Parque Nacional da Serra das Confusões, com 17 focos e o da Chapada Diamantina, com 22 focos.
Na Amazônia, as maiores frentes de fogo foram registradas no Pará, com um total de 4.001 focos, espalhados ao longo das várzeas do rio Amazonas e concentrados a leste do estado, entre Marabá, Tucuruí e Paragominas. Os incêndios ocorreram dentro do Parque Nacional da Amazônia (45 focos) e nas reservas biológicas do rio Trombetas (14 focos) e do Tapirapé (6 focos).
Liana John
Fonte: Estadão
04/nov/03
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