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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Suécia investirá US$ 2,3 bi até 2005 no país.
A Suécia vai continuar apostando as suas fichas no Brasil. Depois de aplicar quase US$ 3,6 bilhões entre 1995 e 2000, estimativas apontam para mais uma onda de investimentos, que poderá alcançar algo como US$ 2,3 bilhões entre 2003 e 2005. Nos últimos dois anos, o fluxo de recursos foi de US$ 260 milhões.
Nem mesmo a desvalorização cambial de 1999, o aumento do desemprego e as elevadas taxas de juros tiram o ânimo das companhias, que transformaram a Suécia no 12º maior investidor estrangeiro no país, com uma participação de 1,5%. Em 2000, o país nórdico foi o oitavo maior aplicador de recursos no país, com uma parcela de 2,1%. "Os fornecedores das grandes companhias também fazem parte desses investimentos", afirma Johan Fager, diretor-geral da Câmara de Comércio Sueco-Brasileira. A câmara completa 50 anos de existência no país.
Tamanho volume de recursos colocou o Brasil como um dos principais destinos do capital sueco e ainda conferiu mais um título ao extenso currículo de São Paulo. Perto de completar 450 anos, a maior metrópole brasileira já é a maior cidade japonesa fora do Japão e agora também ostenta o posto de maior concentração industrial de empresas suecas fora da Suécia.
No entanto, o novo fluxo de recursos não deverá ficar restrito aos celulares Ericsson, rolamentos SKF, caminhões Volvo, equipamentos ABB e ferramentas Sandvik, grandes responsáveis pelos últimos desembolsos. Poderá englobar novo projetos, como a licitação para os jatos supersônicos da Força Aérea Brasileira (FAB), que poderiam movimentar US$ 700 milhões. A licitação foi adiada, mas um dos grupos interessados é o consórcio anglo-sueco Gripen.
Contudo, o projeto Veracel e suas 900 mil toneladas de celulose é um exemplo do apetite das companhias suecas pelo Brasil. Com capital nacional (Aracruz) e sueco-finlandês (Stora Enso), o empreendimento está orçado em US$ 1,25 bilhão, sendo que US$ 350 milhões já foram gastos na formação das florestas de eucalipto no extremo sul do Estado da Bahia. O restante, US$ 900 milhões, serão divididos entre os sócios, que deverão colocar a operação de pé em 2005.
Líder mundial e no Brasil quando o assunto é rolamentos automotivos, a SKF chegou ao Brasil em 1915. Fundada em 1907, a multinacional desembolsou US$ 15 milhões entre 2000 e 2003 no país. Expandiu a capacidade de produção em 30%, incorporou tecnologias e trouxe a última palavra em equipamentos dos Estados Unidos e Europa.
O resultado imediato é o aumento das exportações. "Neste ano, vamos embarcar 20% da receita, que será de US$ 120 milhões", diz Donizete Santos, presidente da operação local da SKF, que mantém em sigilo os novos investimentos. Em 2002, as vendas para o exterior representaram 15% do faturamento de US$ 100 milhões. A venda global beira os US$ 5 bilhões.
A Volvo também apostou pesado no país. Com um projeto de aplicar US$ 100 milhões entre 2003 e 2005, a gigante de caminhões e ônibus já desembolsou US$ 75 milhões. O restante será dividido entre 2004 e 2005, cujo destino é mantido em sigilo.
Do montante gasto, a empresa, que fatura R$ 1,24 bilhão no Brasil, aplicou US$ 35 milhões para lançar três modelos de caminhões pesados, que transportam cargas acima de 40 toneladas. E outros US$ 35 milhões foram destinados ao setor de semi-pesados, veículos que transportam cargas de até 40 toneladas. Os US$ 5 milhões restantes foram usados para produzir um novo modelo de ônibus. Com duas fábricas no Brasil, a Volvo emprega 1,8 mil pessoas. Tem uma operação em Curitiba (PR) e outra em Pederneiras (SP).
A ABB apostou no segmento de óleo e gás no Brasil, que atualmente está à venda no mundo. Entre 2000 e 2002, o grupo, que viveu uma turbulência global nas suas finanças, investiu cerca de R$ 40 milhões. Comprou tornos, equipamentos para sua operação localizada em Osasco (SP) e também construiu uma unidade de prestação de serviços em Macaé (RJ), cidade com uma intensa atividade petrolífera.
Com uma receita de R$ 1,1 bilhão no país, a ABB está investindo R$ 10 milhões. O foco é a modernização de equipamentos e linhas de produção de transformadores de alta tensão em Guarulhos (SP).
A sueca Mölnlycke Health Care desembarcou no Brasil, depois que pagou US$ 107,5 milhões pelos produtos cirúrgicos descartáveis da marca Barrier, que pertencia à americana Johnson & Johnson. Montou um escritório regional em São Paulo (SP) e a operação latino-americana recebeu investimentos de US$ 1,5 milhão em 2002.
Fonte: Valor Econômico – Empresas & Tecnologia
20/out/03
Nem mesmo a desvalorização cambial de 1999, o aumento do desemprego e as elevadas taxas de juros tiram o ânimo das companhias, que transformaram a Suécia no 12º maior investidor estrangeiro no país, com uma participação de 1,5%. Em 2000, o país nórdico foi o oitavo maior aplicador de recursos no país, com uma parcela de 2,1%. "Os fornecedores das grandes companhias também fazem parte desses investimentos", afirma Johan Fager, diretor-geral da Câmara de Comércio Sueco-Brasileira. A câmara completa 50 anos de existência no país.
Tamanho volume de recursos colocou o Brasil como um dos principais destinos do capital sueco e ainda conferiu mais um título ao extenso currículo de São Paulo. Perto de completar 450 anos, a maior metrópole brasileira já é a maior cidade japonesa fora do Japão e agora também ostenta o posto de maior concentração industrial de empresas suecas fora da Suécia.
No entanto, o novo fluxo de recursos não deverá ficar restrito aos celulares Ericsson, rolamentos SKF, caminhões Volvo, equipamentos ABB e ferramentas Sandvik, grandes responsáveis pelos últimos desembolsos. Poderá englobar novo projetos, como a licitação para os jatos supersônicos da Força Aérea Brasileira (FAB), que poderiam movimentar US$ 700 milhões. A licitação foi adiada, mas um dos grupos interessados é o consórcio anglo-sueco Gripen.
Contudo, o projeto Veracel e suas 900 mil toneladas de celulose é um exemplo do apetite das companhias suecas pelo Brasil. Com capital nacional (Aracruz) e sueco-finlandês (Stora Enso), o empreendimento está orçado em US$ 1,25 bilhão, sendo que US$ 350 milhões já foram gastos na formação das florestas de eucalipto no extremo sul do Estado da Bahia. O restante, US$ 900 milhões, serão divididos entre os sócios, que deverão colocar a operação de pé em 2005.
Líder mundial e no Brasil quando o assunto é rolamentos automotivos, a SKF chegou ao Brasil em 1915. Fundada em 1907, a multinacional desembolsou US$ 15 milhões entre 2000 e 2003 no país. Expandiu a capacidade de produção em 30%, incorporou tecnologias e trouxe a última palavra em equipamentos dos Estados Unidos e Europa.
O resultado imediato é o aumento das exportações. "Neste ano, vamos embarcar 20% da receita, que será de US$ 120 milhões", diz Donizete Santos, presidente da operação local da SKF, que mantém em sigilo os novos investimentos. Em 2002, as vendas para o exterior representaram 15% do faturamento de US$ 100 milhões. A venda global beira os US$ 5 bilhões.
A Volvo também apostou pesado no país. Com um projeto de aplicar US$ 100 milhões entre 2003 e 2005, a gigante de caminhões e ônibus já desembolsou US$ 75 milhões. O restante será dividido entre 2004 e 2005, cujo destino é mantido em sigilo.
Do montante gasto, a empresa, que fatura R$ 1,24 bilhão no Brasil, aplicou US$ 35 milhões para lançar três modelos de caminhões pesados, que transportam cargas acima de 40 toneladas. E outros US$ 35 milhões foram destinados ao setor de semi-pesados, veículos que transportam cargas de até 40 toneladas. Os US$ 5 milhões restantes foram usados para produzir um novo modelo de ônibus. Com duas fábricas no Brasil, a Volvo emprega 1,8 mil pessoas. Tem uma operação em Curitiba (PR) e outra em Pederneiras (SP).
A ABB apostou no segmento de óleo e gás no Brasil, que atualmente está à venda no mundo. Entre 2000 e 2002, o grupo, que viveu uma turbulência global nas suas finanças, investiu cerca de R$ 40 milhões. Comprou tornos, equipamentos para sua operação localizada em Osasco (SP) e também construiu uma unidade de prestação de serviços em Macaé (RJ), cidade com uma intensa atividade petrolífera.
Com uma receita de R$ 1,1 bilhão no país, a ABB está investindo R$ 10 milhões. O foco é a modernização de equipamentos e linhas de produção de transformadores de alta tensão em Guarulhos (SP).
A sueca Mölnlycke Health Care desembarcou no Brasil, depois que pagou US$ 107,5 milhões pelos produtos cirúrgicos descartáveis da marca Barrier, que pertencia à americana Johnson & Johnson. Montou um escritório regional em São Paulo (SP) e a operação latino-americana recebeu investimentos de US$ 1,5 milhão em 2002.
Fonte: Valor Econômico – Empresas & Tecnologia
20/out/03
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