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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Ações comunitárias rendem título internacional a empresa moveleira.
A produção da Politorno Móveis foi tomada por um espírito de solidariedade na manhã do dia 18 do corrente. Os 48 funcionários foram trabalhar de graça, para fabricar 500 armários poliuso que serão doados para entidades assistenciais e, posteriormente, repassados a famílias pobres. Essa é a terceira vez que a empresa promove esse tipo de ação, que se iniciou em 2001 com 500 berços e prosseguiu no ano passado, quando foram feitos 500 pequenos roupeiros.

O trabalho voltado à comunidade rendeu recentemente à Politorno o título de primeira empresa de móveis do Brasil e a segunda deste segmento no mundo a conquistar a certificação SA 8000, que se refere à responsabilidade social - concedida pela Det Norske Veritas, mesma entidade que atesta a qualidade das indústrias por meio dos certificados ISO. A certificação, além de valorizar o esforço social, dita regras de funcionamento interno na unidade fabril. O gerente industrial e de qualidade, Cláudio Ramos, calcula que, antes de fevereiro de 2003, quando houve a inscrição para buscar a SA 8000, já eram cumpridos em torno de 80% dos requisitos.

A companhia, em operação desde 1985, já se tornou referência em Bento Gonçalves pela atitude no campo social. O trabalho nessa área já existe há tempos, mas a proposta tomou forma concreta em 2001, depois que o diretor da Politorno, Ivanor Scotton, participou de um seminário em Novo Hamburgo e observou meios de como usar a indústria para auxiliar os mais necessitados.

Temos essa consciência de ajudar quem precisa já instalada dentro da empresa, presente em todos os colaboradores - afirma o diretor. Segundo ele, a presença dos funcionários nas ações assistenciais promovidas pela empresa é maciça, mesmo se tratando de serviços não-remunerados e que normalmente ocupam o sábado, dia de folga na companhia.

A entrega das peças neste ano, no entanto, será feita diretamente a entidades comunitárias, já que, no ano passado, algumas das famílias que receberam as doações acabaram vendendo os móveis.

Isso desvia a finalidade da ação, então não vamos mais entregar em mãos. As entidades sabem quem realmente precisa - justifica Scotton.

Fonte: Jornal O Pioneiro

20/out/03

Fonte:

Jooble Neuvoo