Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Moradores da Floresta Nacional de Tefé serão beneficiados com Plano de Manejo.
A equipe técnica da Diretoria de Florestas do Ibama reúne-se até o próximo dia 23 com as lideranças comunitárias de Tefé, no Amazonas, para complementar os estudos de construção do Plano de Manejo da Floresta Nacional local. A grande meta do projeto é melhorar a qualidade de vida dos moradores da Flona com atividades sustentáveis.
O Plano de Manejo estabelece o potencial, o zoneamento, as ações e as atividades que podem ser desenvolvidas no interior da Flona. A mobilização e o envolvimento de todos nas diversas etapas do projeto são considerados fundamentais pela Coordenadoria-Geral de Florestas Nacionais do Ibama para garantir a gestão participativa e o uso sustentável da Unidade de Conservação.
Coordenado pelos analistas ambientais do Ibama, Adalberto Iannuzzi e Randolf Zachow, o Plano de Manejo vem sendo construído com ampla participação da comunidade local, das prefeituras e dos órgãos públicos e privados e das Ongs da região. A Petrobrás dará apoio ao programa de educação ambiental da Flona.
Para a construção do Plano de Manejo foram capacitados 28 técnicos, que formarão o Conselho Consultivo da Floresta Nacional. Doze representam vários órgãos do Ibama. Os outros dezesseis, representam a comunidade e as entidades envolvidas diretamente na gestão da Unidade de Conservação: Associações, Prelazia de Tefé, Pastoral da Criança, Escoteiros Sá Peixoto, Instituto de Desenvolvimento do Amazonas, Colônias de Pescadores, Prefeituras e as Comunidades São Jorge, Tuiúca e São Francisco do Itaúba.
Cerca de três mil pessoas moram no interior e no entorno da floresta e sobrevivem dos recursos naturais de Tefé – última reserva verde e polo de referência da região. Criada em 1989, a Flona abrange uma área de 868.168 hectares de rica biodiversidade da Amazônia Ocidental nos municípios de Tefé, Alvarães, Carauarí e Juruá.
A principal fonte de renda dessas pessoas é o agro-extrativismo da pesca, borracha, castanha, açaí, andiroba, copaíba, madeira e da agricultura de subsistência. As cerca de quinhentas famílias vivem em pequenas comunidades ao longo dos rios Bauana, Tefé e Curimatá de Baixo, que fazem limite com a Floresta Nacional. Elas serão organizadas em associações e capacitadas.
Uma das primeiras etapas do Plano de Manejo é identificar todos os envolvidos atuais ou potenciais com a floresta e as respectivas atividades: organizações governamentais, não-governamentais e a iniciativa privada. Para alcançar seus objetivos sociais, o projeto deverá promover a integração entre usuários e moradores e procurar formas de melhorar a qualidade de vida destes.
O zoneamento organiza espacialmente a área da Flona em parcelas para que seus recursos naturais possam ser utilizados de forma sustentável. A identificação dos distintos graus de uso, de produção, de recreação e de proteção das onze zonas é fundamental para que a floresta cumpra os objetivos específicos de manejo.
Os moradores apontaram as seguintes prioridades como indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida: melhorar a organização das comunidades; diversificar as atividades econômicas; obter financiamentos para desenvolver projetos com andiroba e copaíba, melhorar a produção de mandioca, comprar máquinas e equipamentos de trabalho; fortalecer a produção com cursos, apoio ao processamento, crédito e apoio à comercialização dos recursos naturais; dispor de saneamento básico, posto médico, escolas de primeiro e segundo graus e eletricidade; melhorar a fiscalização, as habitações, o transporte e a comunicação.
Ascom
Fonte: Ibama
20/out/03
O Plano de Manejo estabelece o potencial, o zoneamento, as ações e as atividades que podem ser desenvolvidas no interior da Flona. A mobilização e o envolvimento de todos nas diversas etapas do projeto são considerados fundamentais pela Coordenadoria-Geral de Florestas Nacionais do Ibama para garantir a gestão participativa e o uso sustentável da Unidade de Conservação.
Coordenado pelos analistas ambientais do Ibama, Adalberto Iannuzzi e Randolf Zachow, o Plano de Manejo vem sendo construído com ampla participação da comunidade local, das prefeituras e dos órgãos públicos e privados e das Ongs da região. A Petrobrás dará apoio ao programa de educação ambiental da Flona.
Para a construção do Plano de Manejo foram capacitados 28 técnicos, que formarão o Conselho Consultivo da Floresta Nacional. Doze representam vários órgãos do Ibama. Os outros dezesseis, representam a comunidade e as entidades envolvidas diretamente na gestão da Unidade de Conservação: Associações, Prelazia de Tefé, Pastoral da Criança, Escoteiros Sá Peixoto, Instituto de Desenvolvimento do Amazonas, Colônias de Pescadores, Prefeituras e as Comunidades São Jorge, Tuiúca e São Francisco do Itaúba.
Cerca de três mil pessoas moram no interior e no entorno da floresta e sobrevivem dos recursos naturais de Tefé – última reserva verde e polo de referência da região. Criada em 1989, a Flona abrange uma área de 868.168 hectares de rica biodiversidade da Amazônia Ocidental nos municípios de Tefé, Alvarães, Carauarí e Juruá.
A principal fonte de renda dessas pessoas é o agro-extrativismo da pesca, borracha, castanha, açaí, andiroba, copaíba, madeira e da agricultura de subsistência. As cerca de quinhentas famílias vivem em pequenas comunidades ao longo dos rios Bauana, Tefé e Curimatá de Baixo, que fazem limite com a Floresta Nacional. Elas serão organizadas em associações e capacitadas.
Uma das primeiras etapas do Plano de Manejo é identificar todos os envolvidos atuais ou potenciais com a floresta e as respectivas atividades: organizações governamentais, não-governamentais e a iniciativa privada. Para alcançar seus objetivos sociais, o projeto deverá promover a integração entre usuários e moradores e procurar formas de melhorar a qualidade de vida destes.
O zoneamento organiza espacialmente a área da Flona em parcelas para que seus recursos naturais possam ser utilizados de forma sustentável. A identificação dos distintos graus de uso, de produção, de recreação e de proteção das onze zonas é fundamental para que a floresta cumpra os objetivos específicos de manejo.
Os moradores apontaram as seguintes prioridades como indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida: melhorar a organização das comunidades; diversificar as atividades econômicas; obter financiamentos para desenvolver projetos com andiroba e copaíba, melhorar a produção de mandioca, comprar máquinas e equipamentos de trabalho; fortalecer a produção com cursos, apoio ao processamento, crédito e apoio à comercialização dos recursos naturais; dispor de saneamento básico, posto médico, escolas de primeiro e segundo graus e eletricidade; melhorar a fiscalização, as habitações, o transporte e a comunicação.
Ascom
Fonte: Ibama
20/out/03
Fonte:
Notícias em destaque

A silvicultura paulista e seus benefícios ao solo
Com o desenvolvimento das sociedades é natural um avanço sobre o uso da terra e do solo. Além de espaço para...
(SILVICULTURA)

A silvicultura precisa e os efeitos na produtividade
Ainda se fala muito a respeito dos fatores que levam os empreendimentos florestais ao sucesso. Condições de solo e clima, material...
(SILVICULTURA)

Natureza honra extrativismo do pinhão
Estimativas iniciais da Emater/RS, com base em dados fornecidos por famílias que trabalham na coleta, projetam uma safra de 860 toneladas...
(GERAL)

Serviço Florestal abre inscrições para curso de identificação de madeira
Capacitação gratuita será realizada de 2 a 6 de junho, em Brasília, com ênfase no combate ao comércio...
(EVENTOS)

Árvores brasileiras: 18 espécies que você precisa conhecer ou não sabia que eram nacionais
Espécies de árvores presentes na Mata Atlântica, no Cerrado e na Amazônia revelam a diversidade e riqueza da flora...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Minas Gerais tem recorde histórico nas exportações do agro
Exportação de ovos cresce 266% em Minas Gerais
As exportações do agronegócio de Minas Gerais...
(AGRO)