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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exportações do setor de base florestal crescem 14,7%.
Produtos de madeira sólida tiveram aumento de 11,9% nos primeiros oito meses de 2003 em comparação ao ano passado
O volume total das exportações da base florestal, incluindo itens a partir da madeira sólida (compensado, portas, móveis, molduras etc.), papel, celulose e móveis registrou crescimento de 14,7%. O valor passou de US$ 2,09 bilhões, entre janeiro e agosto em 2002, para US$ 2,40 bilhões, no mesmo período deste ano. Considerados apenas os itens de madeira sólida, as vendas para o mercado externo somaram US$ 1,24 bilhão, nos primeiros oito meses deste ano, uma alta de 11,9%.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - ABIMCI, Odelir Battistella, esse crescimento deve-se principalmente ao esforço e à agilidade dos empresários na busca de novos mercados, especialmente na participação de eventos internacionais, na qual são apresentadas as características dos produtos brasileiros. Atualmente, países da Europa, Ásia e América do Norte são os que mais compram do Brasil.
“Com investimentos privados previstos no setor florestal de US$ 12 bilhões até 2005 (US$ 5 bilhões só no setor madeireiro), as nossas exportações têm liderado o ranking nacional, superando produtos nas áreas agrícolas e industriais, contribuindo quase que integralmente para a balança comercial brasileira”, explica Battistella. Além disso, ele lembra que tudo o que é produzido neste setor tem origem no Brasil. “Somos ainda um dos maiores geradores de emprego e de fixação do homem no campo”, afirma o presidente da entidade.
Battistella lembra um estudo comparativo do Imazon, divulgado recentemente pela FAO, no qual a produção média de uma criação de 32 milhões de cabeças de gado exige pelo menos 64 milhões de hectares, com uma renda bruta de aproximadamente R$ 600 milhões e emprego de mão-de-obra não superior a 120 mil pessoas. Na mesma área, se não desmatada, realizando-se a extração sustentável da madeira, sob a forma de manejo, haveria uma renda bruta de R$ 3,1 bilhões, cinco vezes maior, e com 230 mil empregos.
PERSPECTIVAS APOIADAS NUMA FILOSOFIA
A ABIMCI, entidade que representa as empresas que atuam no processamento da madeira em diversos segmentos, participa com cerca de 2,0% do PIB, pouco mais de US$ 8 bilhões, com uma arrecadação em tributos superior a US$ 2,1 bilhões. “Focada na Floresta Produtiva, a associação está desenvolvendo diversos planos nacionais de qualidade com vistas aos mercados interno e externo”, adianta Battistella. “Precisamos e podemos crescer mais. No ano passado, com o volume de negócios somados, empregamos 2,5 milhões de pessoas na cadeia produtiva, em quase 13,5 mil empresas”.
O setor madeireiro é um dos segmentos que registra menor consumo de energia das atividades produtivas, uma relação, por exemplo, de um para 70 se comparado com a indústria de plástico. Na área ambiental, a emissão de carbono é negativa em 460 kg C/tonelada, significativamente baixa, enquanto na indústria de plástico é de 2810 kg C/tonelada e na de alumínio é de 2400 kg C/tonelada.
Juliane Ferreira - juliane@singularnoticias.com.br
Fonte:Singular Agência de Notícias
07/out/03
O volume total das exportações da base florestal, incluindo itens a partir da madeira sólida (compensado, portas, móveis, molduras etc.), papel, celulose e móveis registrou crescimento de 14,7%. O valor passou de US$ 2,09 bilhões, entre janeiro e agosto em 2002, para US$ 2,40 bilhões, no mesmo período deste ano. Considerados apenas os itens de madeira sólida, as vendas para o mercado externo somaram US$ 1,24 bilhão, nos primeiros oito meses deste ano, uma alta de 11,9%.
Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - ABIMCI, Odelir Battistella, esse crescimento deve-se principalmente ao esforço e à agilidade dos empresários na busca de novos mercados, especialmente na participação de eventos internacionais, na qual são apresentadas as características dos produtos brasileiros. Atualmente, países da Europa, Ásia e América do Norte são os que mais compram do Brasil.
“Com investimentos privados previstos no setor florestal de US$ 12 bilhões até 2005 (US$ 5 bilhões só no setor madeireiro), as nossas exportações têm liderado o ranking nacional, superando produtos nas áreas agrícolas e industriais, contribuindo quase que integralmente para a balança comercial brasileira”, explica Battistella. Além disso, ele lembra que tudo o que é produzido neste setor tem origem no Brasil. “Somos ainda um dos maiores geradores de emprego e de fixação do homem no campo”, afirma o presidente da entidade.
Battistella lembra um estudo comparativo do Imazon, divulgado recentemente pela FAO, no qual a produção média de uma criação de 32 milhões de cabeças de gado exige pelo menos 64 milhões de hectares, com uma renda bruta de aproximadamente R$ 600 milhões e emprego de mão-de-obra não superior a 120 mil pessoas. Na mesma área, se não desmatada, realizando-se a extração sustentável da madeira, sob a forma de manejo, haveria uma renda bruta de R$ 3,1 bilhões, cinco vezes maior, e com 230 mil empregos.
PERSPECTIVAS APOIADAS NUMA FILOSOFIA
A ABIMCI, entidade que representa as empresas que atuam no processamento da madeira em diversos segmentos, participa com cerca de 2,0% do PIB, pouco mais de US$ 8 bilhões, com uma arrecadação em tributos superior a US$ 2,1 bilhões. “Focada na Floresta Produtiva, a associação está desenvolvendo diversos planos nacionais de qualidade com vistas aos mercados interno e externo”, adianta Battistella. “Precisamos e podemos crescer mais. No ano passado, com o volume de negócios somados, empregamos 2,5 milhões de pessoas na cadeia produtiva, em quase 13,5 mil empresas”.
O setor madeireiro é um dos segmentos que registra menor consumo de energia das atividades produtivas, uma relação, por exemplo, de um para 70 se comparado com a indústria de plástico. Na área ambiental, a emissão de carbono é negativa em 460 kg C/tonelada, significativamente baixa, enquanto na indústria de plástico é de 2810 kg C/tonelada e na de alumínio é de 2400 kg C/tonelada.
Juliane Ferreira - juliane@singularnoticias.com.br
Fonte:Singular Agência de Notícias
07/out/03
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