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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Mato Grosso perde mais de 1 milhão de hectares de floresta por ano.
As fronteiras agrícolas e pecuárias continuam avançando firme em Mato Grosso. Dados da Síntese da Dinâmica do Desmatamento da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema) indicam que o Estado perde em torno de 1 milhão de hectares de floresta a cada ano. Em dez anos, segundo o levantamento, o desflorestamento atingiu a 11 milhões de hectares, com ênfase entre os anos de 94 a 97, quando o desmatamento chegou a 6,66% do total do território mato-grossense.
Alguém pode achar que seja pouco. Pois bem, basta fazer um cálculo simples para se ter a quase exata noção da grandeza que representa o nível de desmatamento em Mato Grosso. Um campo de futebol oficial, tipo esse do tamanho do Estádio Governador José Fragelli, o Verdão, tem um pouco menos que um hectare. Na verdade, faltam 20 metros quadrados para completar um hectare. Portanto, são muitos e muitos campos de futebol.
Depois de 97, a pressão sobre a cobertura vegetal em Mato Grosso veio reduzindo o ritmo. Entre 2000 e 2001, por exemplo, foram desmatado 1,2 milhão de hectares. No ano passado, no último levantamento da Fema, o desflorestamento caiu para 795,6 mil hectares. A parte do estado mais atingida pelos desmatamentos, de acordo com o estudo, são as regiões de fronteira, onde se observa forte pressão sobre os recursos florestais.
Essa redução seria uma boa notícia não fosse um detalhe: os desmatamentos estão a atingir também as chamadas áreas de preservação permanente, principalmente as matas ciliares dos rios. No levantamento de 2002 da Fema, 1,033 milhão de hectares foram dados como degradados. Segundo o Plano Plurianual encaminhado pelo Governo à Assembléia Legislativa, o comprometimento das áreas de preservação permanente atingiu tambpem as áreas protegidas como unidades de conservação e áreas indígenas.
O problema, no entanto, não se restringe a apenas a expansão da fronteira agropecuária. A extração de madeira também é vista como uma causa importante do desmatamento, pois além de proporcionar bens econômicos momentâneos, permite uma conversão do uso da terra – o que provoca uma ocupação desordenada das áreas tendo como conseqüência o empobrecimento da sociedade
Fonte:Redação 24 Horas News
07/out/03
Alguém pode achar que seja pouco. Pois bem, basta fazer um cálculo simples para se ter a quase exata noção da grandeza que representa o nível de desmatamento em Mato Grosso. Um campo de futebol oficial, tipo esse do tamanho do Estádio Governador José Fragelli, o Verdão, tem um pouco menos que um hectare. Na verdade, faltam 20 metros quadrados para completar um hectare. Portanto, são muitos e muitos campos de futebol.
Depois de 97, a pressão sobre a cobertura vegetal em Mato Grosso veio reduzindo o ritmo. Entre 2000 e 2001, por exemplo, foram desmatado 1,2 milhão de hectares. No ano passado, no último levantamento da Fema, o desflorestamento caiu para 795,6 mil hectares. A parte do estado mais atingida pelos desmatamentos, de acordo com o estudo, são as regiões de fronteira, onde se observa forte pressão sobre os recursos florestais.
Essa redução seria uma boa notícia não fosse um detalhe: os desmatamentos estão a atingir também as chamadas áreas de preservação permanente, principalmente as matas ciliares dos rios. No levantamento de 2002 da Fema, 1,033 milhão de hectares foram dados como degradados. Segundo o Plano Plurianual encaminhado pelo Governo à Assembléia Legislativa, o comprometimento das áreas de preservação permanente atingiu tambpem as áreas protegidas como unidades de conservação e áreas indígenas.
O problema, no entanto, não se restringe a apenas a expansão da fronteira agropecuária. A extração de madeira também é vista como uma causa importante do desmatamento, pois além de proporcionar bens econômicos momentâneos, permite uma conversão do uso da terra – o que provoca uma ocupação desordenada das áreas tendo como conseqüência o empobrecimento da sociedade
Fonte:Redação 24 Horas News
07/out/03
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