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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Empresas moveleiras no Paraná criam marca única para competir no exterior.
Unidas em um consórcio exportador, a meta é conhecer detalhadamente cada mercado e manter vendas crescentes. As metas estão definidas para os próximos oito anos.
Dezenove empresas do setor mobiliário de Arapongas, segundo maior pólo moveleiro do país em faturamento, estão participando de um consórcio exportador diferente. Além de promover, o consórcio vende e tem uma meta otimista para estes três meses finais do ano: efetuar US$ 500 mil em negócios. No ano passado, a exportação do Pólo Moveleiro do Norte do Paraná, que tem 160 empresas só em Arapongas, foi de US$ 26 milhões.
A meta do Conex Furniture Brazil, que já acumula investimentos na ordem de R$ 3 milhões, não é ousada segundo o diretor da entidade, Rajanand Costa. “O consórcio foi muito bem estruturado e nasceu da vontade destas empresas em realmente ganhar competitividade na exportação”, explica. A formalização da iniciativa, que conta com o apoio do Sima – Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas - aconteceu em abril deste ano junto com o Plano de Negócios que prevê passos para os próximos oito anos.
Entre as 19 empresas participantes, 50% nunca exportaram. São empresas de 250 a 800 funcionários. “O que une estes empresários é a visão de que mais do que vender, é preciso ter presença lá fora, conhecer realmente os mercados e os clientes, entendendo a dinâmica do mercado exportador”, salienta Costa. Para o início dos trabalhos, o Conex definiu quatro mercados alvos: América Central, África, Médio Oriente e Leste Europeu. A escolha foi em função da já existência de fluxos de vendas para estes locais, com a meta de intensificar a demanda.
De abril até setembro deste ano, o Conex fez a pesquisa de mercado na América Central, levantando uma série de relatórios sobre PIB, demanda, tipo de móveis consumido, perfil do consumidor, preço praticado, entre outras informações importantes para que as empresas realmente soubessem onde estão pisando. Com base nos dados obtidos, foram definidas 130 linhas de produtos e mais de 300 itens, com uma variedade de 44 tipos diferentes de acabamentos de madeira e 200 revestimentos têxteis.
O continente, chamado macro mercado, foi dividido em oito células de prospecção para venda de produtos moveleiros, determinados com base no PIB e no mercado consumidor potencial. A meta do Conex é que no período de seis anos, cada célula movimente de US$ 12 milhões a US$ 18 milhões ao ano. “Estamos mapeando a comercialização ao longo prazo para não ficar na mão dos intermediários internacionais, vendendo sem conhecer o mercado consumidor e sem saber da satisfação do cliente. Para isso já treinamos aqui quatro pessoas que serão as administradoras das células na América Central. São pessoas de Porto Rico, Guatemala, Trinidad & Tobago e Honduras que vieram até Arapongas para conhecerem as fábricas e receberem treinamento específico do Conex. No início de outubro vamos treinar o responsável pela célula na República Dominicana. Como já temos em mãos o mapeamento do mercado, gerado com as pesquisas in loco, a escolha e o controle do trabalho dos administradores será muito fácil. Hoje sabemos que o potencial de compra da América Central é o dobro do que imaginávamos”, atesta. O próximo mercado a ser estudado e detalhado será a África, já no início do ano que vem.
Vantagens – Entre as vantagens competitivas do Conex, está a flexibilidade na hora da compra. O importador poderá optar por apenas um item de cada produto, sem que haja necessidade de uma cota mínima. A exportação das 19 empresas é feita por uma via única através de uma pessoa jurídica criada para facilitar o envio de mercadorias para fora do país.
Através de uma plataforma web, o próprio fabricante vai poder controlar o produto e o preço divulgado. Desde que se respeitando as regras do Conex, é possível atualizar os modelos e até acompanhar o que o grupo todo está vendendo.
Para Rajanand Costa, conhecer detalhadamente e vender sistematicamente para o exterior se tornou uma ferramenta necessária para a ameaça que se desenha, ao médio prazo, com a entrada de grandes fábricas de móveis no Brasil. “Será fundamental ter know-how para competir com empresas internacionais”, avalia. Sebastião Batista, presidente do Sima, enfatiza que a criação de mecanismos para fomentar o mercado externo é de extrema importância para o crescimento da indústria moveleira, que tem hoje capacidade de produção ociosa. “Estamos apostando neste projeto e temos certeza que os resultados serão muito importantes para o desenvolvimento da indústria nacional do setor”, conclui.
Jornalista responsável: Cláudia Romariz – (43) 3343-2300 / 9991-9561
Fonte: CR Comunicação
03/out/03
Dezenove empresas do setor mobiliário de Arapongas, segundo maior pólo moveleiro do país em faturamento, estão participando de um consórcio exportador diferente. Além de promover, o consórcio vende e tem uma meta otimista para estes três meses finais do ano: efetuar US$ 500 mil em negócios. No ano passado, a exportação do Pólo Moveleiro do Norte do Paraná, que tem 160 empresas só em Arapongas, foi de US$ 26 milhões.
A meta do Conex Furniture Brazil, que já acumula investimentos na ordem de R$ 3 milhões, não é ousada segundo o diretor da entidade, Rajanand Costa. “O consórcio foi muito bem estruturado e nasceu da vontade destas empresas em realmente ganhar competitividade na exportação”, explica. A formalização da iniciativa, que conta com o apoio do Sima – Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas - aconteceu em abril deste ano junto com o Plano de Negócios que prevê passos para os próximos oito anos.
Entre as 19 empresas participantes, 50% nunca exportaram. São empresas de 250 a 800 funcionários. “O que une estes empresários é a visão de que mais do que vender, é preciso ter presença lá fora, conhecer realmente os mercados e os clientes, entendendo a dinâmica do mercado exportador”, salienta Costa. Para o início dos trabalhos, o Conex definiu quatro mercados alvos: América Central, África, Médio Oriente e Leste Europeu. A escolha foi em função da já existência de fluxos de vendas para estes locais, com a meta de intensificar a demanda.
De abril até setembro deste ano, o Conex fez a pesquisa de mercado na América Central, levantando uma série de relatórios sobre PIB, demanda, tipo de móveis consumido, perfil do consumidor, preço praticado, entre outras informações importantes para que as empresas realmente soubessem onde estão pisando. Com base nos dados obtidos, foram definidas 130 linhas de produtos e mais de 300 itens, com uma variedade de 44 tipos diferentes de acabamentos de madeira e 200 revestimentos têxteis.
O continente, chamado macro mercado, foi dividido em oito células de prospecção para venda de produtos moveleiros, determinados com base no PIB e no mercado consumidor potencial. A meta do Conex é que no período de seis anos, cada célula movimente de US$ 12 milhões a US$ 18 milhões ao ano. “Estamos mapeando a comercialização ao longo prazo para não ficar na mão dos intermediários internacionais, vendendo sem conhecer o mercado consumidor e sem saber da satisfação do cliente. Para isso já treinamos aqui quatro pessoas que serão as administradoras das células na América Central. São pessoas de Porto Rico, Guatemala, Trinidad & Tobago e Honduras que vieram até Arapongas para conhecerem as fábricas e receberem treinamento específico do Conex. No início de outubro vamos treinar o responsável pela célula na República Dominicana. Como já temos em mãos o mapeamento do mercado, gerado com as pesquisas in loco, a escolha e o controle do trabalho dos administradores será muito fácil. Hoje sabemos que o potencial de compra da América Central é o dobro do que imaginávamos”, atesta. O próximo mercado a ser estudado e detalhado será a África, já no início do ano que vem.
Vantagens – Entre as vantagens competitivas do Conex, está a flexibilidade na hora da compra. O importador poderá optar por apenas um item de cada produto, sem que haja necessidade de uma cota mínima. A exportação das 19 empresas é feita por uma via única através de uma pessoa jurídica criada para facilitar o envio de mercadorias para fora do país.
Através de uma plataforma web, o próprio fabricante vai poder controlar o produto e o preço divulgado. Desde que se respeitando as regras do Conex, é possível atualizar os modelos e até acompanhar o que o grupo todo está vendendo.
Para Rajanand Costa, conhecer detalhadamente e vender sistematicamente para o exterior se tornou uma ferramenta necessária para a ameaça que se desenha, ao médio prazo, com a entrada de grandes fábricas de móveis no Brasil. “Será fundamental ter know-how para competir com empresas internacionais”, avalia. Sebastião Batista, presidente do Sima, enfatiza que a criação de mecanismos para fomentar o mercado externo é de extrema importância para o crescimento da indústria moveleira, que tem hoje capacidade de produção ociosa. “Estamos apostando neste projeto e temos certeza que os resultados serão muito importantes para o desenvolvimento da indústria nacional do setor”, conclui.
Jornalista responsável: Cláudia Romariz – (43) 3343-2300 / 9991-9561
Fonte: CR Comunicação
03/out/03
Fonte:
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