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Notícias
10
nov
2006
(GERAL)
Brasil e Peru assinam acordos em seis setores estratégicos
A passagem do presidente peruano Alan García pelo Brasil resultou na assinatura de 12 acordos bilaterais. Os documentos prevêem uma série de ações mútuas entre os dois países nos setores energético, social, educacional, científico, de defesa e de saúde. Os acordos foram firmados, ao fim da visita de García ao Palácio do Planalto, em Brasília.
Na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o compromisso associa o destino de duas nações vizinhas e amigas. “Eu nunca tinha visto a quantidade de acordos assinados com um só país”, afirmou. “Nosso desafio é criar os meios para garantir que nossas decisões sejam implementadas”.
Um dos principais acordos é a declaração conjunta de cooperação sobre vigilância na Amazônia. Pelo acerto, o Brasil e o Peru decidiram criar um grupo de trabalho binacional para iniciar o processo de integração do país vizinho ao Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).
Os ministros de Relações Exteriores e da Defesa dos dois países assinaram, ainda, um acordo-quadro para a estimular a troca de informações de inteligência estratégica entre os organismos de defesa do Brasil e do Peru. O objetivo, conforme o documento, é desenvolver uma visão compartilhada de defesa e integrar interesses comuns entre as duas nações.
Na solenidade, também foi assinado um memorando para a formação de uma comissão mista de cooperação nas áreas energética, geológica e de mineração. A comissão promoverá ações comuns na pesquisa e exploração do petróleo, do gás natural e de fontes alternativas de energia, além de apoiar a participação de empresas dos dois países em empreendimentos e atividades comerciais.
Na área social, foram firmados três acordos que prevêem o intercâmbio de experiências nos programas sociais dos governos brasileiro e peruano. Os dois países se comprometeram a desenvolver estratégias conjuntas para a redução da pobreza.
“Vamos trocar experiências bem-sucedidas na área social, como o [programa] Bolsa Família, do Brasil, e o Juntos, do Peru”, explicou Lula.
Os acertos prevêem o envio de técnicos brasileiros ao país vizinho para atividades de capacitação de técnicos peruanos. Um convênio entre o ministério do Desenvolvimento Social e a pasta correspondente no governo peruano cria condições para a cooperação.
Para Alan García, a ajuda do governo brasileiro é essencial para ajudar na distribuição de renda em seu país. “Estamos dando passos fundamentais na política social, mas temos muito o que aprender com os exemplos do Bolsa Família e o crédito consignado, que ainda temos de colocar em prática no nosso país”, declarou o presidente peruano.
Brasil e Peru também se comprometeram a desenvolver ações conjuntas na área da saúde, como atividades recíprocas de auxílio técnico, com prioridade ao combate a uma eventual pandemia de gripe e a prevenção e o controle da aids.
Os governos também firmaram um acordo para promover o ensino de espanhol no Brasil e do português no Peru, com ênfase nas áreas de fronteira.
Por fim, os dois países assinaram um memorando de cooperação na área de biotecnologia, com entrada dos dois governos no consórcio internacional para o seqüenciamento do genoma da batata.
Na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o compromisso associa o destino de duas nações vizinhas e amigas. “Eu nunca tinha visto a quantidade de acordos assinados com um só país”, afirmou. “Nosso desafio é criar os meios para garantir que nossas decisões sejam implementadas”.
Um dos principais acordos é a declaração conjunta de cooperação sobre vigilância na Amazônia. Pelo acerto, o Brasil e o Peru decidiram criar um grupo de trabalho binacional para iniciar o processo de integração do país vizinho ao Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam).
Os ministros de Relações Exteriores e da Defesa dos dois países assinaram, ainda, um acordo-quadro para a estimular a troca de informações de inteligência estratégica entre os organismos de defesa do Brasil e do Peru. O objetivo, conforme o documento, é desenvolver uma visão compartilhada de defesa e integrar interesses comuns entre as duas nações.
Na solenidade, também foi assinado um memorando para a formação de uma comissão mista de cooperação nas áreas energética, geológica e de mineração. A comissão promoverá ações comuns na pesquisa e exploração do petróleo, do gás natural e de fontes alternativas de energia, além de apoiar a participação de empresas dos dois países em empreendimentos e atividades comerciais.
Na área social, foram firmados três acordos que prevêem o intercâmbio de experiências nos programas sociais dos governos brasileiro e peruano. Os dois países se comprometeram a desenvolver estratégias conjuntas para a redução da pobreza.
“Vamos trocar experiências bem-sucedidas na área social, como o [programa] Bolsa Família, do Brasil, e o Juntos, do Peru”, explicou Lula.
Os acertos prevêem o envio de técnicos brasileiros ao país vizinho para atividades de capacitação de técnicos peruanos. Um convênio entre o ministério do Desenvolvimento Social e a pasta correspondente no governo peruano cria condições para a cooperação.
Para Alan García, a ajuda do governo brasileiro é essencial para ajudar na distribuição de renda em seu país. “Estamos dando passos fundamentais na política social, mas temos muito o que aprender com os exemplos do Bolsa Família e o crédito consignado, que ainda temos de colocar em prática no nosso país”, declarou o presidente peruano.
Brasil e Peru também se comprometeram a desenvolver ações conjuntas na área da saúde, como atividades recíprocas de auxílio técnico, com prioridade ao combate a uma eventual pandemia de gripe e a prevenção e o controle da aids.
Os governos também firmaram um acordo para promover o ensino de espanhol no Brasil e do português no Peru, com ênfase nas áreas de fronteira.
Por fim, os dois países assinaram um memorando de cooperação na área de biotecnologia, com entrada dos dois governos no consórcio internacional para o seqüenciamento do genoma da batata.
Fonte: Wellton Máximo/Agênciabrasil
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