Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Madeireiros reclamam da situação enfrentada.
O setor madeireiro do Estado enviou ao presidente da República, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e a senadores e deputados federais uma carta relatando a dificuldade de relacionamento entre o setor e o MMA/Ibama. A gota d"água foram as sucessivas faltas de Autorizações de Transporte de Produtos Florestais (ATPFs) que há mais de um ano vem prejudicando os negócios dos madeireiros de Sinop, principalmente.
Mas, no documento, o setor pede a discussão de toda política florestal/ambiental do MMA, segundo explica o engenheiro Florestal e assessor de Meio Ambiente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Álvaro Leite. "A intenção é que a lei seja revista e funcione, de fato", pondera o assessor.
Ele cita alguns casos em que a própria legislação desestimula iniciativas ambientais corretas como, por exemplo, reflorestamentos. Segundo Álvaro, geralmente a área de floresta não é do madeireiro e sim de proprietários rurais. Quando houve a modificação na lei que elevou de 50% para 80% o percentual de áreas que deveriam ser preservadas nas regiões de florestas, esses proprietários já tinham sua área preservada em 50%. "O que era legal para a época", complementa o assessor.
Contudo, quando o madeireiro entra com projeto de manejo da área de um desses proprietários rurais, o Ibama veta e exige a retificação da floresta para 80%, desestimulando esses planos de manejo, segundo Álvaro. "Nosso objetivo é retirar as discussões da esfera política e transferí-las para a técnica. Precisamos criar alternativas para que a legislação funcione", destaca o assessor.
Ele conta ainda que, na visita da Ministra do MMA, Marina Silva, ao Estado a Federação das Indústrias solicitou a criação de um grupo técnico para estudar as questões ambientais mas que, até agora, não houve nenhum retorno.
Problema vem desde 2002
O problema do Ibama com os madeireiros vem se agravando desde novembro de 2002, quando a liberação das Autorizações para Transporte de Produtos Florestais (ATPFs) passou a ser morosa. Várias manifestações foram feitas e a situação se agravou nos últimos dois meses com a necessidade de as empresas formarem estoques para trabalharem durante o período de chuva, que começa no final de outubro.
Além de não conseguirem extrair a matéria-prima, os madeireiros têm dificuldades de transportar o produto durante o período de chuva, por conta das estradas de terras, segundo informações do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado.
A entidade calcula que as empresas da região de Sinop estejam, em média, com apenas 25% do estoque necessário. Por conta disso, estimam demitir funcionários a partir de janeiro. A região é formada por 30 municípios que respondem por cerca de 75% da produção estadual.
Fabiana Batista
Fonte: Gazeta de Cuiabá
26/set/03
Mas, no documento, o setor pede a discussão de toda política florestal/ambiental do MMA, segundo explica o engenheiro Florestal e assessor de Meio Ambiente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Álvaro Leite. "A intenção é que a lei seja revista e funcione, de fato", pondera o assessor.
Ele cita alguns casos em que a própria legislação desestimula iniciativas ambientais corretas como, por exemplo, reflorestamentos. Segundo Álvaro, geralmente a área de floresta não é do madeireiro e sim de proprietários rurais. Quando houve a modificação na lei que elevou de 50% para 80% o percentual de áreas que deveriam ser preservadas nas regiões de florestas, esses proprietários já tinham sua área preservada em 50%. "O que era legal para a época", complementa o assessor.
Contudo, quando o madeireiro entra com projeto de manejo da área de um desses proprietários rurais, o Ibama veta e exige a retificação da floresta para 80%, desestimulando esses planos de manejo, segundo Álvaro. "Nosso objetivo é retirar as discussões da esfera política e transferí-las para a técnica. Precisamos criar alternativas para que a legislação funcione", destaca o assessor.
Ele conta ainda que, na visita da Ministra do MMA, Marina Silva, ao Estado a Federação das Indústrias solicitou a criação de um grupo técnico para estudar as questões ambientais mas que, até agora, não houve nenhum retorno.
Problema vem desde 2002
O problema do Ibama com os madeireiros vem se agravando desde novembro de 2002, quando a liberação das Autorizações para Transporte de Produtos Florestais (ATPFs) passou a ser morosa. Várias manifestações foram feitas e a situação se agravou nos últimos dois meses com a necessidade de as empresas formarem estoques para trabalharem durante o período de chuva, que começa no final de outubro.
Além de não conseguirem extrair a matéria-prima, os madeireiros têm dificuldades de transportar o produto durante o período de chuva, por conta das estradas de terras, segundo informações do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado.
A entidade calcula que as empresas da região de Sinop estejam, em média, com apenas 25% do estoque necessário. Por conta disso, estimam demitir funcionários a partir de janeiro. A região é formada por 30 municípios que respondem por cerca de 75% da produção estadual.
Fabiana Batista
Fonte: Gazeta de Cuiabá
26/set/03
Fonte:
Notícias em destaque

A silvicultura paulista e seus benefícios ao solo
Com o desenvolvimento das sociedades é natural um avanço sobre o uso da terra e do solo. Além de espaço para...
(SILVICULTURA)

A silvicultura precisa e os efeitos na produtividade
Ainda se fala muito a respeito dos fatores que levam os empreendimentos florestais ao sucesso. Condições de solo e clima, material...
(SILVICULTURA)

Natureza honra extrativismo do pinhão
Estimativas iniciais da Emater/RS, com base em dados fornecidos por famílias que trabalham na coleta, projetam uma safra de 860 toneladas...
(GERAL)

Serviço Florestal abre inscrições para curso de identificação de madeira
Capacitação gratuita será realizada de 2 a 6 de junho, em Brasília, com ênfase no combate ao comércio...
(EVENTOS)

Árvores brasileiras: 18 espécies que você precisa conhecer ou não sabia que eram nacionais
Espécies de árvores presentes na Mata Atlântica, no Cerrado e na Amazônia revelam a diversidade e riqueza da flora...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Minas Gerais tem recorde histórico nas exportações do agro
Exportação de ovos cresce 266% em Minas Gerais
As exportações do agronegócio de Minas Gerais...
(AGRO)