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Notícias
19
out
2006
(GERAL)
Empresários conseguem destravar processo de venda de madeira
Empresários do setor madeireiro do Pará, conquistaram ontem a flexibilização de algumas regras no novo sistema de controle financeiro da extração, venda e compra de madeira, que estavam causando entraves comerciais. O sistema, implementado há 48 dias, é viabilizado pelo Documento de Origem Florestal (DOF) que é obrigatório às empresas atuantes no setor. As novidades surgiram na reunião com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no auditório da Federação das Indústrias do Estado (Fiepa).
Os problemas começaram no último dia 30, quando acabou o prazo para as empresas se cadastrarem no sistema, via on line. Muitas empresas de todo o País, que são compradoras da madeira paraense, perderam o prazo e o cadastramento tardio não possibilitava a liberação imediata do DOF (que agora substitui a ATPF). A empresa ficava automaticamente bloqueada no sistema até a posterior análise do Ibama. Com isso, as empresas paraenses, responsáveis pelo abastecimento de 70% do mercado nacional, ficaram com o produto encalhado. Com isso, 60 carretas de toras de madeira, estavam há 11 dias retidas na barreira da Polícia Rodoviária Federal, no Km 12 da Belém-Brasília
O coordenador geral de Gestão dos Recursos Florestais, do Ibama, José Humberto Chaves, veio de Brasília para ouvir as queixas do Pará. Ele anunciou o desbloqueio automático, no Cadastro Técnico Federal, dos compradores que só agora estão buscando adequação. Com isso, elas poderão usar o DOF, que garante a aquisição de produtos florestais, por mais 30 dias, tempo necessário à regularização. O benefício vai atender apenas às empresas que estão operando há pelo menos seis meses. Além disso, a pendência na prestação de contas não será mais requisito para o bloqueio.
'Estamos dando um voto de confiança (aos compradores), mas não vamos deixar de fiscalizar efetivamente os estoques de cada empresa. Se verificarmos alguma irregularidade, volta o bloqueio', garantiu o superintendente do Ibama no Pará, Marcílio Monteiro. Estávamos com a venda prejudicada. O sistema já foi desbloqueado, ele (comprador) só não vai poder revender, mas já é um avanço', comemorou o diretor da Associação dos Exportadores de Madeira, Justiniano Neto.
Os problemas começaram no último dia 30, quando acabou o prazo para as empresas se cadastrarem no sistema, via on line. Muitas empresas de todo o País, que são compradoras da madeira paraense, perderam o prazo e o cadastramento tardio não possibilitava a liberação imediata do DOF (que agora substitui a ATPF). A empresa ficava automaticamente bloqueada no sistema até a posterior análise do Ibama. Com isso, as empresas paraenses, responsáveis pelo abastecimento de 70% do mercado nacional, ficaram com o produto encalhado. Com isso, 60 carretas de toras de madeira, estavam há 11 dias retidas na barreira da Polícia Rodoviária Federal, no Km 12 da Belém-Brasília
O coordenador geral de Gestão dos Recursos Florestais, do Ibama, José Humberto Chaves, veio de Brasília para ouvir as queixas do Pará. Ele anunciou o desbloqueio automático, no Cadastro Técnico Federal, dos compradores que só agora estão buscando adequação. Com isso, elas poderão usar o DOF, que garante a aquisição de produtos florestais, por mais 30 dias, tempo necessário à regularização. O benefício vai atender apenas às empresas que estão operando há pelo menos seis meses. Além disso, a pendência na prestação de contas não será mais requisito para o bloqueio.
'Estamos dando um voto de confiança (aos compradores), mas não vamos deixar de fiscalizar efetivamente os estoques de cada empresa. Se verificarmos alguma irregularidade, volta o bloqueio', garantiu o superintendente do Ibama no Pará, Marcílio Monteiro. Estávamos com a venda prejudicada. O sistema já foi desbloqueado, ele (comprador) só não vai poder revender, mas já é um avanço', comemorou o diretor da Associação dos Exportadores de Madeira, Justiniano Neto.
Fonte: O Liberal
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