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11
out
2006
(GERAL)
Brasil é líder em projetos de créditos de carbono
O Brasil tornou-se líder mundial em projetos de créditos de carbono, mercado que movimentou R$ 9,4 bilhões (ou US$ 11,6 bilhões) em 2005, ano em que passou a vigorar o Protocolo de Kyoto, acordo mundial para reduzir as emissões de gases poluentes. São 37 programas brasileiros registrados na ONU - Organização das Nações Unidas, órgão responsável pela certificação dos projetos, num universo de 150. O Brasil está à frente da Índia (28), México (15), Chile (10), Honduras (9) e China (7).

No entanto, embora o Brasil esteja hoje na dianteira em relação ao número de projetos aprovados pela ONU, é grande a chance da Índia tomar a posição brasileira nos próximos meses. Isso porque o país asiático tem atualmente um número maior de projetos submetidos à ONU, são 61 no total, contra 45 do Brasil, que podem ou não ser aprovados pelo órgão internacional.

Enquanto China e Índia têm maiores volumes de carbono, o Brasil apresenta um portfólio mais diversificado de projetos engajados com a redução da emissão de gases poluentes, de acordo com vice-presidente de transações da Econergy.

A grande maioria dos programas brasileiros de redução das emissões de carbono envolve projetos de cogeração a partir do bagaço da cana-de-açúcar. Porém, o destaque do País são os projetos que utilizam aterros sanitários, diz o vice-presidente da Econergy, que sozinha participa de 21 programas de crédito de carbono existentes hoje no Brasil. O principal deles foi anunciado em São Paulo, e prevê a venda de 1 milhão de toneladas de crédito de carbono gerado no Aterro Bandeirantes ao banco alemão KFW.

Fonte: O Radical

Jooble Neuvoo