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(GERAL)
Tecnologia em eucaliptos é exportada para China
Uma parceria entre as empresas RR Agroflorestal e Jequitibá Assessoria Florestal, instaladas em Piracicaba, viabilizou uma consultoria internacional com a China. Contratadas pela StoraEnso, uma empresa sueca líder mundial no setor florestal, produzindo papel e produtos de madeira processada, as empresas locais foram convidadas para executar um trabalho técnico na área de implantação de eucaliptos na província chinesa de Guangxi.
Naquela província, a StoraEnso adquiriu o direito de uso de 60 mil hectares de terra, com a intenção de implantar uma fábrica de papel e celulose. Ronaldo Luiz Vaz de Arruda Silveira e Vanderlei Benedetti, proprietários da RR Florestal e Jequitibá Assessoria Florestal visitaram Guangxi, onde permaneceram por 15 dias, iniciando o processo de consultoria para a StoraEnso.
Com base na experiência brasileira de implantação de eucalipto, que apresenta a mais alta tecnologia usada atualmente no mundo, os consultores indicaram fertilizações de alto padrão. Além disso, fizeram considerações sobre o material genético utilizado, recomendando manejos adequados para implantação e manutenção da floresta.
Um trabalho de controle de qualidade dos serviços foi iniciado, com o principal objetivo de obter ganhos de produtividade nos plantios de eucaliptos daquela região chinesa. “Os trabalhos de nutrição florestal, de fertilidade do solo e qualidade serão desenvolvidos ao longo de um ano, estando programadas mais duas visitas técnicas para 2007”, informa Vanderlei Benedetti.
Com relação a tecnologia brasileira utilizada na implantação de eucalipto, ele explica “que as condições climáticas favoráveis em grande parte do Brasil trouxeram uma grande vantagem para a produtividade dos plantios de eucalipto em nosso país.” Benedetti destaca que enquanto os ciclos de produção florestal em países do Hemisfério Norte prolongam-se em até 100 anos, no Brasil as rotações de colheita chegam a sete ou oito anos para madeira de processo (chapas e celulose) ou, no máximo, 20 anos para madeira usada em serraria.
Para o engenheiro, “o que mais tem influenciado as altas produtividades alcançadas em nossos plantios, é a tecnologia que o Brasil desenvolveu ao longo dos últimos 40 anos para implantação e manutenção de plantios de eucalipto, que é, atualmente, a melhor em todo o mundo.
Benedetti enfatiza que a seleção de materiais genéticos de alta produtividade desenvolvidos pelas empresas verticalizadas, bem como, o desenvolvimento de conceitos e técnicas avançadas de fertilização e nutrição florestal, além de padrões técnicos com garantia das operações florestais, transformaram o Brasil num ícone de alta produtividade de madeira baseada em plantios de eucaliptos.
Quanto às semelhanças de solo e clima entre o Brasil e a região chinesa de Guangxi, Benedetti destaca que a área de influência da StoraEnso, no sul da China é ampla e, por isso, tem uma grande variação nas características de solo e clima, tanto quanto no Brasil. Para ele, um dos fatores mais importantes considerados para a produtividade florestal é a precipitação associada a temperatura média da região, o que indica a ocorrência ou não de déficits hídricos.
Benedetti explica que na prática, serão realizadas recomendações de fertilização a serem usadas pela StoraEnso, sendo indicado um sistema de qualidade de suas operações florestais. “Essa repasse de tecnologia será feito por meio de visitas técnicas, que estão divididas em três viagens para a China”, destaca.
Durante essas visitas serão realizadas as indicações e as recomendações técnicas baseadas na situação dos plantios visitados. Uma das três visitas técnicas foi realizada entre os dias 15 e 30 de julho deste ano, sendo discutidas a situação atual do plantio da StoraEnso e as ações preliminares a serem adotadas, assim como também as novas estratégias a serem desenvolvidas na segunda visita técnica, marcada inicialmente para fevereiro do próximo ano.
Fonte: Jornal de Piracicaba
Naquela província, a StoraEnso adquiriu o direito de uso de 60 mil hectares de terra, com a intenção de implantar uma fábrica de papel e celulose. Ronaldo Luiz Vaz de Arruda Silveira e Vanderlei Benedetti, proprietários da RR Florestal e Jequitibá Assessoria Florestal visitaram Guangxi, onde permaneceram por 15 dias, iniciando o processo de consultoria para a StoraEnso.
Com base na experiência brasileira de implantação de eucalipto, que apresenta a mais alta tecnologia usada atualmente no mundo, os consultores indicaram fertilizações de alto padrão. Além disso, fizeram considerações sobre o material genético utilizado, recomendando manejos adequados para implantação e manutenção da floresta.
Um trabalho de controle de qualidade dos serviços foi iniciado, com o principal objetivo de obter ganhos de produtividade nos plantios de eucaliptos daquela região chinesa. “Os trabalhos de nutrição florestal, de fertilidade do solo e qualidade serão desenvolvidos ao longo de um ano, estando programadas mais duas visitas técnicas para 2007”, informa Vanderlei Benedetti.
Com relação a tecnologia brasileira utilizada na implantação de eucalipto, ele explica “que as condições climáticas favoráveis em grande parte do Brasil trouxeram uma grande vantagem para a produtividade dos plantios de eucalipto em nosso país.” Benedetti destaca que enquanto os ciclos de produção florestal em países do Hemisfério Norte prolongam-se em até 100 anos, no Brasil as rotações de colheita chegam a sete ou oito anos para madeira de processo (chapas e celulose) ou, no máximo, 20 anos para madeira usada em serraria.
Para o engenheiro, “o que mais tem influenciado as altas produtividades alcançadas em nossos plantios, é a tecnologia que o Brasil desenvolveu ao longo dos últimos 40 anos para implantação e manutenção de plantios de eucalipto, que é, atualmente, a melhor em todo o mundo.
Benedetti enfatiza que a seleção de materiais genéticos de alta produtividade desenvolvidos pelas empresas verticalizadas, bem como, o desenvolvimento de conceitos e técnicas avançadas de fertilização e nutrição florestal, além de padrões técnicos com garantia das operações florestais, transformaram o Brasil num ícone de alta produtividade de madeira baseada em plantios de eucaliptos.
Quanto às semelhanças de solo e clima entre o Brasil e a região chinesa de Guangxi, Benedetti destaca que a área de influência da StoraEnso, no sul da China é ampla e, por isso, tem uma grande variação nas características de solo e clima, tanto quanto no Brasil. Para ele, um dos fatores mais importantes considerados para a produtividade florestal é a precipitação associada a temperatura média da região, o que indica a ocorrência ou não de déficits hídricos.
Benedetti explica que na prática, serão realizadas recomendações de fertilização a serem usadas pela StoraEnso, sendo indicado um sistema de qualidade de suas operações florestais. “Essa repasse de tecnologia será feito por meio de visitas técnicas, que estão divididas em três viagens para a China”, destaca.
Durante essas visitas serão realizadas as indicações e as recomendações técnicas baseadas na situação dos plantios visitados. Uma das três visitas técnicas foi realizada entre os dias 15 e 30 de julho deste ano, sendo discutidas a situação atual do plantio da StoraEnso e as ações preliminares a serem adotadas, assim como também as novas estratégias a serem desenvolvidas na segunda visita técnica, marcada inicialmente para fevereiro do próximo ano.
Fonte: Jornal de Piracicaba
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