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(GERAL)
Universidade da Floresta une comunidades tradicionais e academia
Com o objetivo de formar profissionais que possam unir o conhecimento científico produzido nas academias com o saber das populações tradicionais da Amazônia foi criada a Uniflora - Universidade da Floresta do Alto Juruá. Ela funciona dentro do Campus da UFAC - Universidade Federal do Acre, desde março desse ano, quando foi realizado o primeiro vestibular para os cursos de Engenharia Florestal e Enfermagem.
A proposta da Uniflora é valorizar o conhecimento das comunidades tradicionais que vivem na região - como os seringueiros, indígenas e ribeirinhos - levando-o para dentro da universidade, como disciplina, na grade curricular. A idéia de uma universidade com essa nova visão de interação do conhecimento surgiu em meados de 2004 quando um grupo de pesquisadores do sul e sudeste do país, liderado pelo professor Mauro Almeida, da Unicamp - Universidade de Campinas (SP), acreditou que seria importante aproximar esses dois universos.
O MMA - Ministério do Meio Ambiente coordenou o processo de implantação da Uniflora, em parceria com os ministérios da Educação e Ciência e Tecnologia, e do governo do estado. Em 2005, a ministra Marina Silva instituiu um grupo de trabalho interministerial que trabalhou por um ano para viabilizar a idéia e colocar em prática a proposta de uma universidade voltada para a floresta.
De acordo com o diretor do Programa Nacional de Conservação da Biodiversidade do MMA, Paulo Kageyama, que coordenou os trabalhos do grupo, hoje, a universidade conta com 20 novos professores concursados que entraram com o objetivo de implementar essa nova proposta de ensino. Ele explica, ainda, que os "sábios" das comunidades tradicionais darão aula como professores convidados. "Queremos dar igual peso ao conhecimento tradicional e o acadêmico. Esse trabalho conjunto é que vai gerar um terceiro, um novo conhecimento", acredita Kageyama.
Para ele, o conhecimento tradicional tem muito a ver com a idéia do uso sustentável, do agroextrativismo brasileiro. "Chico Mendes foi o precursor. Foi recebido pela academia, deu palestras. Talvez essa seja a consolidação das idéias dele", avaliou.
Hoje, a Uniflora conta com a estrutura institucional da UFAC e possui três áreas de atuação: capacitação técnica, ensino superior e pesquisa avançada. O Instituto da Biodiversidade e Manejo dos Recursos Naturais é o responsável pela promoção do desenvolvimento regional sustentável em benefício da população local; os campi avançados da UFAC em Cruzeiro do Sul e Assis Brasil cuidam da formação profissional; e o Ceflora - Centro de Formação e Tecnologia da Floresta, em Cruzeiro do Sul, atua na área de pesquisa.
(Daniela Mendes/ MMA)
A proposta da Uniflora é valorizar o conhecimento das comunidades tradicionais que vivem na região - como os seringueiros, indígenas e ribeirinhos - levando-o para dentro da universidade, como disciplina, na grade curricular. A idéia de uma universidade com essa nova visão de interação do conhecimento surgiu em meados de 2004 quando um grupo de pesquisadores do sul e sudeste do país, liderado pelo professor Mauro Almeida, da Unicamp - Universidade de Campinas (SP), acreditou que seria importante aproximar esses dois universos.
O MMA - Ministério do Meio Ambiente coordenou o processo de implantação da Uniflora, em parceria com os ministérios da Educação e Ciência e Tecnologia, e do governo do estado. Em 2005, a ministra Marina Silva instituiu um grupo de trabalho interministerial que trabalhou por um ano para viabilizar a idéia e colocar em prática a proposta de uma universidade voltada para a floresta.
De acordo com o diretor do Programa Nacional de Conservação da Biodiversidade do MMA, Paulo Kageyama, que coordenou os trabalhos do grupo, hoje, a universidade conta com 20 novos professores concursados que entraram com o objetivo de implementar essa nova proposta de ensino. Ele explica, ainda, que os "sábios" das comunidades tradicionais darão aula como professores convidados. "Queremos dar igual peso ao conhecimento tradicional e o acadêmico. Esse trabalho conjunto é que vai gerar um terceiro, um novo conhecimento", acredita Kageyama.
Para ele, o conhecimento tradicional tem muito a ver com a idéia do uso sustentável, do agroextrativismo brasileiro. "Chico Mendes foi o precursor. Foi recebido pela academia, deu palestras. Talvez essa seja a consolidação das idéias dele", avaliou.
Hoje, a Uniflora conta com a estrutura institucional da UFAC e possui três áreas de atuação: capacitação técnica, ensino superior e pesquisa avançada. O Instituto da Biodiversidade e Manejo dos Recursos Naturais é o responsável pela promoção do desenvolvimento regional sustentável em benefício da população local; os campi avançados da UFAC em Cruzeiro do Sul e Assis Brasil cuidam da formação profissional; e o Ceflora - Centro de Formação e Tecnologia da Floresta, em Cruzeiro do Sul, atua na área de pesquisa.
(Daniela Mendes/ MMA)
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