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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Queda dos juros e reformas vão contribuir para os resultados de máquinas e equipamentos.
Os indicadores conjunturais de julho da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) apontam que as exportações continuam em alta no setor.
Desde o início de 2003, esta é a quinta vez que o crescimento das exportações de máquinas e equipamentos ultrapassa os 30% em relação ao mesmo período do ano passado.
No acumulado de janeiro a julho, o volume das vendas externas chegou a US$ 2,65 bilhões, atingindo uma variação de 31,8% sobre os primeiros sete meses de 2002.
"Sem dúvida, trata-se de uma demonstração de maturidade do setor, segundo maior exportador industrial brasileiro, na busca do mercado externo", avalia o presidente da entidade, Luiz Carlos Delben Leite.
Segundo ele, entre os principais destinos dos bens de capital mecânicos nos sete primeiros meses deste ano, encontram-se países desenvolvidos, que apresentam as seguintes variações em relação a igual período de 2002: Estados Unidos (24,8%), Alemanha (32%), Argentina (179,2%), México (26,5%), Reino Unido (8,8%) e China (114%).
No caso das importações, o levantamento da Abimaq aponta queda de 13,4% até julho de 2003, quando comparado a 2002, e de 15,3% nos últimos 12 meses. Com este resultado, o déficit das importações brasileiras de máquinas e equipamentos caiu de US$ 1,801 bilhão para US$ 651,12 milhões, uma redução de 63,8%. Além disso, aumentou a participação da indústria local no consumo aparente de máquinas e equipamentos, que passou de 60,6% no acumulado de janeiro a julho de 2002 para 63,4% em 2003.
Esses dados demonstram que continua em curso um processo de substituição competitiva de importações no setor, independente da valorização do real frente ao dólar. Além de mostrar o avanço tecnológico das máquinas e equipamentos produzidas pela indústria local frente ao similar importado, a substituição de importações no setor gerou uma economia de R$ 11,3 bilhões para o País, desde 2000.
Desaceleração no faturamento
A indústria de bens de capital mecânicos tem apresentado desaceleração no faturamento global nos últimos meses, apesar do crescimento de 6,2% no faturamento nominal no acumulado de janeiro a julho de 2003, ao passar de R$ 18,53 bilhões em 2002 para R$ 19,7 bilhões em 2003.
Apesar do ritmo do crescimento do setor estar em desaceleração, alguns segmentos apresentam bom desempenho no período, caso de máquinas agrícolas (48,8%), máquinas-ferramenta (31,3%) e máquinas e equipamentos para madeira (50,4%), além de válvulas industriais (17,6%) e bombas e motobombas (16%).
O nível de emprego continua com ligeira elevação. No mês de julho de 2003, foram criadas mais 579 vagas, o que eleva o total de empregados do setor para 180.046 pessoas. O nível de utilização da capacidade instalada manteve-se abaixo da registrada em 2002. Em julho último, a indústria de bens de capital mecânicos trabalhava com 77,7% de sua capacidade instalada, contra os 78% do ano passado.
Os pedidos em carteira apresentaram queda de 3,6%. Em julho de 2002 o setor possuía uma carteira média mensal de pedidos suficiente para manter as empresas em atividade por 16,5 semanas, enquanto em julho de 2003 apresentou carteira de pedidos suficiente para 15,9 semanas de produção.
"Apesar da queda nas encomendas, temos perspectivas de melhora no comportamento da economia, que deverá refletir nos resultados do setor a partir do último trimestre do ano. Para essa evolução devem contribuir a tendência de queda das taxas de juros e a aprovação da Reforma Tributária, que passarão a influenciar como indutores de maior confiança por parte dos investidores", afirma Delben Leite.
Segundo o dirigente empresarial "esses fatores mais a Reforma Trabalhista, que está começando, nos levam a acreditar que terminemos o ano com um faturamento de R$ 38 bilhões e com exportações acima de US$ 4,2 bilhões, enquanto o número de empregos deve-se estabilizar. A expectativa é que, apesar de um primeiro semestre difícil, 2003 será um ano razoável para o setor de máquinas e equipamentos", conclui o presidente da Abimaq, Luiz Carlos Delben Leite.
Assessoria de Imprensa da ABIMAQ
Jornalistas: Tereza Anunziata / Giuliana Benzi
Tels : 5582-6355 / 5582-6483
set/2003
Desde o início de 2003, esta é a quinta vez que o crescimento das exportações de máquinas e equipamentos ultrapassa os 30% em relação ao mesmo período do ano passado.
No acumulado de janeiro a julho, o volume das vendas externas chegou a US$ 2,65 bilhões, atingindo uma variação de 31,8% sobre os primeiros sete meses de 2002.
"Sem dúvida, trata-se de uma demonstração de maturidade do setor, segundo maior exportador industrial brasileiro, na busca do mercado externo", avalia o presidente da entidade, Luiz Carlos Delben Leite.
Segundo ele, entre os principais destinos dos bens de capital mecânicos nos sete primeiros meses deste ano, encontram-se países desenvolvidos, que apresentam as seguintes variações em relação a igual período de 2002: Estados Unidos (24,8%), Alemanha (32%), Argentina (179,2%), México (26,5%), Reino Unido (8,8%) e China (114%).
No caso das importações, o levantamento da Abimaq aponta queda de 13,4% até julho de 2003, quando comparado a 2002, e de 15,3% nos últimos 12 meses. Com este resultado, o déficit das importações brasileiras de máquinas e equipamentos caiu de US$ 1,801 bilhão para US$ 651,12 milhões, uma redução de 63,8%. Além disso, aumentou a participação da indústria local no consumo aparente de máquinas e equipamentos, que passou de 60,6% no acumulado de janeiro a julho de 2002 para 63,4% em 2003.
Esses dados demonstram que continua em curso um processo de substituição competitiva de importações no setor, independente da valorização do real frente ao dólar. Além de mostrar o avanço tecnológico das máquinas e equipamentos produzidas pela indústria local frente ao similar importado, a substituição de importações no setor gerou uma economia de R$ 11,3 bilhões para o País, desde 2000.
Desaceleração no faturamento
A indústria de bens de capital mecânicos tem apresentado desaceleração no faturamento global nos últimos meses, apesar do crescimento de 6,2% no faturamento nominal no acumulado de janeiro a julho de 2003, ao passar de R$ 18,53 bilhões em 2002 para R$ 19,7 bilhões em 2003.
Apesar do ritmo do crescimento do setor estar em desaceleração, alguns segmentos apresentam bom desempenho no período, caso de máquinas agrícolas (48,8%), máquinas-ferramenta (31,3%) e máquinas e equipamentos para madeira (50,4%), além de válvulas industriais (17,6%) e bombas e motobombas (16%).
O nível de emprego continua com ligeira elevação. No mês de julho de 2003, foram criadas mais 579 vagas, o que eleva o total de empregados do setor para 180.046 pessoas. O nível de utilização da capacidade instalada manteve-se abaixo da registrada em 2002. Em julho último, a indústria de bens de capital mecânicos trabalhava com 77,7% de sua capacidade instalada, contra os 78% do ano passado.
Os pedidos em carteira apresentaram queda de 3,6%. Em julho de 2002 o setor possuía uma carteira média mensal de pedidos suficiente para manter as empresas em atividade por 16,5 semanas, enquanto em julho de 2003 apresentou carteira de pedidos suficiente para 15,9 semanas de produção.
"Apesar da queda nas encomendas, temos perspectivas de melhora no comportamento da economia, que deverá refletir nos resultados do setor a partir do último trimestre do ano. Para essa evolução devem contribuir a tendência de queda das taxas de juros e a aprovação da Reforma Tributária, que passarão a influenciar como indutores de maior confiança por parte dos investidores", afirma Delben Leite.
Segundo o dirigente empresarial "esses fatores mais a Reforma Trabalhista, que está começando, nos levam a acreditar que terminemos o ano com um faturamento de R$ 38 bilhões e com exportações acima de US$ 4,2 bilhões, enquanto o número de empregos deve-se estabilizar. A expectativa é que, apesar de um primeiro semestre difícil, 2003 será um ano razoável para o setor de máquinas e equipamentos", conclui o presidente da Abimaq, Luiz Carlos Delben Leite.
Assessoria de Imprensa da ABIMAQ
Jornalistas: Tereza Anunziata / Giuliana Benzi
Tels : 5582-6355 / 5582-6483
set/2003
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