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(GERAL)
Empresa de Celulose vai investir em Rio Pardo
Rio Pardo vai receber parte do investimento de US$ 1,2 bilhão – o equivalente a cerca de R$ 2,66 bilhões – que a Aracruz Celulose fará no Rio Grande do Sul nos próximos anos. O projeto foi confirmado ontem, no Palácio Piratini, em Porto Alegre, onde foi assinado protocolo de intenções da empresa com o governo gaúcho e os municípios que serão diretamente beneficiados: Rio Pardo, Cachoeira do Sul, Barra do Ribeiro e Guaíba. A chegada da indústria que lidera o mercado mundial de produção de celulose branqueada de eucalipto é um alento para os rio-pardenses, que vêem nela a grande chance de desenvolvimento do município.
As operações da Aracruz em Rio Pardo vão impulsionar, na verdade, a economia de toda a região. É o que garante o prefeito Joni Lisboa da Rocha (PTB), que participou da solenidade ontem, no Piratini. Ele disse que, a médio prazo, a empresa deverá incentivar até os pequenos agricultores a ampliar sua produção de eucalipto, o suficiente para fornecer matéria-prima à produção de celulose e lenha para a cura do fumo. “Mas não é só isso. Apenas durante as obras serão US$ 120 milhões a mais circulando na economia do Estado e da região”, salientou Joni.
Ele explicou que, oficialmente, ainda não está definido o tamanho do investimento que será feito em Rio Pardo, mas estima-se que será de pelo menos R$ 200 milhões. Nos últimos cinco meses, porém, a Aracruz já aplicou cerca de R$ 5 milhões na compra de terras para reflorestamento no interior do município. “Só uma operação gerou R$ 60 mil em imposto para a Prefeitura”, comemorou. Pelo que foi anunciado ontem, a idéia é construir um porto em Rio Pardo, que formaria um terminal rodohidroferroviário para escoamento da madeira produzida na região e na Metade Sul para a fábrica, em Guaíba.
PICADA
Durante a elaboração dos projetos técnicos e ambientais, que levarão cerca de um ano e meio para ficar prontos, a estratégia pode mudar. Como em Cachoeira já existe um porto com estrutura para despachar duas mil toneladas de madeira por dia e até com ramal ferroviário da linha Santa Maria–Porto Alegre, como quer a Aracruz, é provável que o produto seja embarcado na cidade e beneficiado – ou seja, picado – em Rio Pardo. “Nesse caso, o investimento será ainda maior”, confirmou o prefeito. A maior parte do dinheiro irá para Guaíba, onde será construída uma nova indústria. Em Barra do Ribeiro ficará o centro de pesquisas.
Com o investimento, a fábrica de Guaíba deverá produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano, se tornando uma das maiores do mundo. De acordo com o gerente de projetos da Aracruz, Otemar Alencastro, Rio Pardo tem as características que a empresa precisa. “Algumas medidas precisarão ser tomadas para que o terminal seja instalado na cidade, mas estamos muito otimistas com a realização desse projeto”, garantiu. O governador Germano Rigotto disse que outros estados disputaram o investimento, mas que a companhia optou pelo Rio Grande do Sul em virtude da infra-estrutura oferecida. “Desde 2003, a empresa já aplicou US$ 700 milhões no Estado”, garantiu ele.
Área
Pelo protocolo de intenções assinado ontem, a Prefeitura de Rio Pardo se compromete a doar uma área de dez hectares na margem esquerda do Rio Jacuí, perto da ponte da BR–471, e isentar a empresa do pagamento de IPTU e ISSQN durante a construção do terminal. Em contrapartida, a Aracruz garante investimento – calcula-se que será de pelo menos R$ 200 milhões – mais a geração de emprego, priorizando a contratação de mão-de-obra e compra de materiais no mercado local.
A Aracruz responde por cerca de 30% da oferta global de celulose destinada à fabricação de papéis de imprimir e escrever, papéis sanitários e papéis especiais de alto valor agregado. Suas operações florestais alcançam, aproximadamente, 261 mil hectares de plantios renováveis de eucalipto, intercalados com cerca de 139 mil hectares de reservas nativas
Fonte Gazeta do Sul
As operações da Aracruz em Rio Pardo vão impulsionar, na verdade, a economia de toda a região. É o que garante o prefeito Joni Lisboa da Rocha (PTB), que participou da solenidade ontem, no Piratini. Ele disse que, a médio prazo, a empresa deverá incentivar até os pequenos agricultores a ampliar sua produção de eucalipto, o suficiente para fornecer matéria-prima à produção de celulose e lenha para a cura do fumo. “Mas não é só isso. Apenas durante as obras serão US$ 120 milhões a mais circulando na economia do Estado e da região”, salientou Joni.
Ele explicou que, oficialmente, ainda não está definido o tamanho do investimento que será feito em Rio Pardo, mas estima-se que será de pelo menos R$ 200 milhões. Nos últimos cinco meses, porém, a Aracruz já aplicou cerca de R$ 5 milhões na compra de terras para reflorestamento no interior do município. “Só uma operação gerou R$ 60 mil em imposto para a Prefeitura”, comemorou. Pelo que foi anunciado ontem, a idéia é construir um porto em Rio Pardo, que formaria um terminal rodohidroferroviário para escoamento da madeira produzida na região e na Metade Sul para a fábrica, em Guaíba.
PICADA
Durante a elaboração dos projetos técnicos e ambientais, que levarão cerca de um ano e meio para ficar prontos, a estratégia pode mudar. Como em Cachoeira já existe um porto com estrutura para despachar duas mil toneladas de madeira por dia e até com ramal ferroviário da linha Santa Maria–Porto Alegre, como quer a Aracruz, é provável que o produto seja embarcado na cidade e beneficiado – ou seja, picado – em Rio Pardo. “Nesse caso, o investimento será ainda maior”, confirmou o prefeito. A maior parte do dinheiro irá para Guaíba, onde será construída uma nova indústria. Em Barra do Ribeiro ficará o centro de pesquisas.
Com o investimento, a fábrica de Guaíba deverá produzir 1,8 milhão de toneladas de celulose por ano, se tornando uma das maiores do mundo. De acordo com o gerente de projetos da Aracruz, Otemar Alencastro, Rio Pardo tem as características que a empresa precisa. “Algumas medidas precisarão ser tomadas para que o terminal seja instalado na cidade, mas estamos muito otimistas com a realização desse projeto”, garantiu. O governador Germano Rigotto disse que outros estados disputaram o investimento, mas que a companhia optou pelo Rio Grande do Sul em virtude da infra-estrutura oferecida. “Desde 2003, a empresa já aplicou US$ 700 milhões no Estado”, garantiu ele.
Área
Pelo protocolo de intenções assinado ontem, a Prefeitura de Rio Pardo se compromete a doar uma área de dez hectares na margem esquerda do Rio Jacuí, perto da ponte da BR–471, e isentar a empresa do pagamento de IPTU e ISSQN durante a construção do terminal. Em contrapartida, a Aracruz garante investimento – calcula-se que será de pelo menos R$ 200 milhões – mais a geração de emprego, priorizando a contratação de mão-de-obra e compra de materiais no mercado local.
A Aracruz responde por cerca de 30% da oferta global de celulose destinada à fabricação de papéis de imprimir e escrever, papéis sanitários e papéis especiais de alto valor agregado. Suas operações florestais alcançam, aproximadamente, 261 mil hectares de plantios renováveis de eucalipto, intercalados com cerca de 139 mil hectares de reservas nativas
Fonte Gazeta do Sul
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