Voltar
Notícias
(GERAL)
Em oito anos, peso de exportações no faturamento das empresas brasileiras quase dobrou, diz IBGE
A participação das exportações no faturamento das indústrias brasileiras praticamente dobrou entre 1996 e 2004, passando de 10,8% para 20,4%. No período, o número de empresas exportadoras também cresceu: de 8,4 mil para 11,3 mil.
Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA) 2004, divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, dos 95 segmentos analisados, 85 ampliaram a receita proveniente de exportações.
O chefe da coordenação da indústria do IBGE, Silvio Salles, disse que esse desempenho trouxe impacto para outras áreas. "Houve um avanço generalizado, as exportações contribuíram de maneira crescente no total do faturamento das empresas e rebateram outros indicadores, como participação no valor de transformação industrial (tudo o que foi produzido pela indústria no período), geração de empregos e massa de salário", disse.
A pesquisa classificou as indústrias de acordo com o impacto das exportações sobre a receita total. Em 1996, as grandes empresas foram responsáveis por 74,1% do total das exportações, passando a responder por 80,8% em 2004. No período, a participação das empresas médias caiu de 20,7% para 13,7%, enquanto a de pequenas companhias manteve-se estável em 5%.
O estudo mostra que as vendas ao exterior estão concentradas nos setores que compõem o grupo de alta intensidade exportadora, como extração mineral, celulose, siderurgia, armas e equipes militares, aviões e óleos vegetais, legumes e grutas processados. Em 2004, eles concentraram 60,9% do percentual total exportado no país - em 1996, esse índice correspondia a 54%.
Dentre as grandes empresas, os segmentos que apresentaram maior volume de exportação em 2004 foram: óleos vegetais e animais (9,8% no total das vendas ao exterior); carnes e pescados (9,5%); ferro e siderurgia (8,4%); e automóveis, caminhonetes e utilitários (7,7%). Também tiveram destaque as vendas dos setores de extração mineral (7,1%) e de produtos derivados do petróleo (6,9%).
Em 2004, empresas de média-baixa e baixa exportação, apesar de concentrarem cerca de 66% das empresas exportadoras, respondiam a 31% do total das exportações industriais. Ainda assim, foram responsáveis por 62,5% da receita da indústria; por 64,4% do pessoal ocupado; e por 67,2% dos salários pagos. Neste grupo estão incluídas as empresas de artigos de vestuário, acessórios e produtos de plástico, por exemplo.
A pesquisa mostra, ainda, que houve aumento no número de pessoas ocupadas nessas indústrias. No período, esse indicador passou de 17,2% para 20,7%. Em 2004, o indicador subiu 7% na comparação com o ano anterior, chegando a 6,4 milhões de trabalhadores. O salário pago também teve aumento entre 1996 e 2004: de 16,1% para 22,7%.
Thaís Leitão
Agência Brasil
Os dados são da Pesquisa Industrial Anual (PIA) 2004, divulgada hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o estudo, dos 95 segmentos analisados, 85 ampliaram a receita proveniente de exportações.
O chefe da coordenação da indústria do IBGE, Silvio Salles, disse que esse desempenho trouxe impacto para outras áreas. "Houve um avanço generalizado, as exportações contribuíram de maneira crescente no total do faturamento das empresas e rebateram outros indicadores, como participação no valor de transformação industrial (tudo o que foi produzido pela indústria no período), geração de empregos e massa de salário", disse.
A pesquisa classificou as indústrias de acordo com o impacto das exportações sobre a receita total. Em 1996, as grandes empresas foram responsáveis por 74,1% do total das exportações, passando a responder por 80,8% em 2004. No período, a participação das empresas médias caiu de 20,7% para 13,7%, enquanto a de pequenas companhias manteve-se estável em 5%.
O estudo mostra que as vendas ao exterior estão concentradas nos setores que compõem o grupo de alta intensidade exportadora, como extração mineral, celulose, siderurgia, armas e equipes militares, aviões e óleos vegetais, legumes e grutas processados. Em 2004, eles concentraram 60,9% do percentual total exportado no país - em 1996, esse índice correspondia a 54%.
Dentre as grandes empresas, os segmentos que apresentaram maior volume de exportação em 2004 foram: óleos vegetais e animais (9,8% no total das vendas ao exterior); carnes e pescados (9,5%); ferro e siderurgia (8,4%); e automóveis, caminhonetes e utilitários (7,7%). Também tiveram destaque as vendas dos setores de extração mineral (7,1%) e de produtos derivados do petróleo (6,9%).
Em 2004, empresas de média-baixa e baixa exportação, apesar de concentrarem cerca de 66% das empresas exportadoras, respondiam a 31% do total das exportações industriais. Ainda assim, foram responsáveis por 62,5% da receita da indústria; por 64,4% do pessoal ocupado; e por 67,2% dos salários pagos. Neste grupo estão incluídas as empresas de artigos de vestuário, acessórios e produtos de plástico, por exemplo.
A pesquisa mostra, ainda, que houve aumento no número de pessoas ocupadas nessas indústrias. No período, esse indicador passou de 17,2% para 20,7%. Em 2004, o indicador subiu 7% na comparação com o ano anterior, chegando a 6,4 milhões de trabalhadores. O salário pago também teve aumento entre 1996 e 2004: de 16,1% para 22,7%.
Thaís Leitão
Agência Brasil
Fonte:
Notícias em destaque
Cipem apresenta produtos do Mato Grosso na Espírito Madeira
O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado do Mato Grosso (Cipem) irá levar produtos do Mato Grosso ao...
(EVENTOS)
Estudo comprova influência do plantio de árvores na saúde pública
Em uma nova pesquisa divulgada em 2024, cientistas do Projeto Green Heart Louisville revelaram resultados empolgantes sobre os benefícios...
(GERAL)
Esqueça o aço e o concreto! Prédios de madeira estão dominando o mundo e prometem revolucionar a construção civil
Prédios de madeira estão surgindo em todo o mundo, substituindo o aço e concreto. Descubra por que essa tendência...
(CONSTRUÇÃO CIVIL)
Manejo florestal e mercado de carbono: qual é o contexto atual?
A preferência pela madeira de reflorestamento em detrimento ao formato de extração de florestas nativas também colabora...
(MANEJO)
Fogo acaba com 71 por cento da biomassa da floresta amazônica em apenas duas passagens
Incêndios recorrentes alteram a estrutura física, a diversidade e a composição das espécies, podendo levar a...
(QUEIMADAS)
Curso de estradas florestais será em novembro, em Caçador
A Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR) terá em novembro um curso sobre construção e...
(EVENTOS)