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(GERAL)
Fábricas de móveis tentam evitar processo de dumping
O ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) confirmou ao presidente da Associação Brasileira da Indústria do Mobiliário (Abimóvel) a realização de um encontro entre representantes do setor moveleiro do Brasil e da Argentina no próximo dia 29, em Buenos Aires, para discutir o processo de investigação sobre supostas práticas ilegais de comércio (dumping) movido pela argentina Cuyo Placas S.A., fabricante de painéis de madeira e móveis, contra 52 fabricantes brasileiros que exportam armários de madeira prontos para montar do tipo utilizados em dormitórios (roupeiros) de duas a seis portas. .
Pelo lado dos empresários, a delegação brasileira será chefiada pelo vice-presidente da Abimóvel, o gaúcho Ivanor Scotton, que estará à frente de um grupo formado por integrantes de algumas fábricas envolvidas no processo, como a Carraro Móveis, de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, Santos Andirá e, possivelmente, a Moval, as duas últimas do Paraná, conforme disse o diretor superintendente da Abimóvel, Miguel Sanchez. Até ontem (22 de junho) a Abimóvel não havia decidido o nome do escritório de advocatícia que irá contratar para acompanhar os brasileiros. .
"Estou tranqüilo, mas acabei entrando junto na carona dos outros", disse o diretor da Móveis Carraro, Ademar de Gasperi, torcendo para que a solução seja encontrada na próxima quinta-feira, em Buenos Aires. "Por enquanto é só um processo de investigação para averiguar se existe ou não dumping. O problema é se ele for enquadrado na Lei Anti-dumping deles. Aí, tranca as exportações por uns oito meses", diz o empresário. "E eu não posso perder este mercado", acrescenta. .
Valor padrão.
De Gasperi sugere como medida imediata a fixação de um valor mínimo para a entrada de roupeiros no mercado argentino para evitar a descontinuidade das exportações. "Digamos, por hipótese, que um determinado roupeiro custe US$ 25, mas ele está entrando lá a US$ 12; então que se adote US$ 25 como valor padrão para todos", exemplificou o empresário. Oura opção sugerida seria o estabelecimento de quotas. "Todas as alternativas precisam ser negociadas para escapar da lei Anti-dumping deles", afirnou. .
Ao ser questionado sobre as estratégias do Brasil, Scotton, diretor da Politorno Móveis, disse ter sido pego de surpresa. "O Rigoni (Domingos Sávio Rigoni, presidente da Abimóvel) ligou dizendo que precisava muito falar comigo, mas não entrou no assunto. Estou sabendo do que se trata só agora", respondeu , acrescentando que vai inteirar-se do problema para poder ajudar. .
Reunião preparatória .
Conforme o diretor superintendente da Abimóvel, a reunião em Buenos Aires está marcada para às 15 horas, na Secretaria de Indústria e Comércio e da Pequena e Média Empresa, tendo a presença de representantes de governo dos dois lados. Nos dias 29 e 30 acontece um encontro no âmbito geral de comércio entre os dois países. "O governo brasileiro está apoiando a nossa causa", disse Sanchez, que recebeu fax do secretário de Comércio Exterior do MDIC, Armando de Mello Meziat. .
O pedido para investigação foi publicado na edição do dia 12 de junho do Diário Oficial argentino. A partir dessa data, o Brasil possui 45 dias para apresentar defesa junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao MDIC. "Com diálogo nós encontraremos as soluções", afirmou Scotton, confiante na superação desse episódio. Uma reunião preparatória foi marcada para o próximo dia 26, em São Paulo. .
Gazeta Mercantil
Pelo lado dos empresários, a delegação brasileira será chefiada pelo vice-presidente da Abimóvel, o gaúcho Ivanor Scotton, que estará à frente de um grupo formado por integrantes de algumas fábricas envolvidas no processo, como a Carraro Móveis, de Bento Gonçalves, na serra gaúcha, Santos Andirá e, possivelmente, a Moval, as duas últimas do Paraná, conforme disse o diretor superintendente da Abimóvel, Miguel Sanchez. Até ontem (22 de junho) a Abimóvel não havia decidido o nome do escritório de advocatícia que irá contratar para acompanhar os brasileiros. .
"Estou tranqüilo, mas acabei entrando junto na carona dos outros", disse o diretor da Móveis Carraro, Ademar de Gasperi, torcendo para que a solução seja encontrada na próxima quinta-feira, em Buenos Aires. "Por enquanto é só um processo de investigação para averiguar se existe ou não dumping. O problema é se ele for enquadrado na Lei Anti-dumping deles. Aí, tranca as exportações por uns oito meses", diz o empresário. "E eu não posso perder este mercado", acrescenta. .
Valor padrão.
De Gasperi sugere como medida imediata a fixação de um valor mínimo para a entrada de roupeiros no mercado argentino para evitar a descontinuidade das exportações. "Digamos, por hipótese, que um determinado roupeiro custe US$ 25, mas ele está entrando lá a US$ 12; então que se adote US$ 25 como valor padrão para todos", exemplificou o empresário. Oura opção sugerida seria o estabelecimento de quotas. "Todas as alternativas precisam ser negociadas para escapar da lei Anti-dumping deles", afirnou. .
Ao ser questionado sobre as estratégias do Brasil, Scotton, diretor da Politorno Móveis, disse ter sido pego de surpresa. "O Rigoni (Domingos Sávio Rigoni, presidente da Abimóvel) ligou dizendo que precisava muito falar comigo, mas não entrou no assunto. Estou sabendo do que se trata só agora", respondeu , acrescentando que vai inteirar-se do problema para poder ajudar. .
Reunião preparatória .
Conforme o diretor superintendente da Abimóvel, a reunião em Buenos Aires está marcada para às 15 horas, na Secretaria de Indústria e Comércio e da Pequena e Média Empresa, tendo a presença de representantes de governo dos dois lados. Nos dias 29 e 30 acontece um encontro no âmbito geral de comércio entre os dois países. "O governo brasileiro está apoiando a nossa causa", disse Sanchez, que recebeu fax do secretário de Comércio Exterior do MDIC, Armando de Mello Meziat. .
O pedido para investigação foi publicado na edição do dia 12 de junho do Diário Oficial argentino. A partir dessa data, o Brasil possui 45 dias para apresentar defesa junto à Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao MDIC. "Com diálogo nós encontraremos as soluções", afirmou Scotton, confiante na superação desse episódio. Uma reunião preparatória foi marcada para o próximo dia 26, em São Paulo. .
Gazeta Mercantil
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