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(GERAL)
Pará quer investir em produção florestal
Nem tudo está perdido no Pará, estado que concentra o maior foco de conflitos socioambientais na Amazônia brasileira, com recordes em desmatamentos, grilagens de terra, pesca e caça predatórias e poluição ambiental, entre outras ilegalidades.

Segundo um estudo elaborado pelo Instituto Homem e Meio Ambienta (Imazon) a pedido do governo paraense, o estado possui ainda 250 mil quilômetros quadrados de floresta com potencial para a produção sustentável de suas riquezas naturais.

Os dados indicam que o Pará tem 73% de seu território coberto por florestas, dos quais 60% são consideradas aptas para o aproveitamento econômico de bases sustentáveis. O maior estoque florestal fica concentrado na região da Calha Norte, onde o governo estadual pretende garantir a sustentabilidade florestal.

A potencialidade da exploração sustentável das florestas paraenses será discutida no seminário “Florestas para a produção manejada no Pará”, que ocorrerá nesta quarta-feira, na Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam).

O evento deve reunir representantes do governo do Estado, do Imazon, do setor produtivo, de instituições de ensino e pesquisa e da sociedade organizada, que vão debater alternativas sustentáveis para as florestas paraenses.

Baseado na análise do Macrozoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), o estudo do Imazon indica que o Pará tem 14 polígonos potenciais para a produção florestal, totalizando uma área de 250.461 quilômetros quadrados, área equivalente a um quinto do território paraense ou mais da metade do Estado de São Paulo, com área de área de 248,2 mil quilômetros.

Fonte Kaxi Comunicação

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