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(GERAL)
Governo cria três novas reservas na Amazônia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou decretos criando três reservas ambientais na Amazônia: o Parque Nacional dos Campos Amazônicos, a Reserva Extrativista do Rio Unini e a Reserva Extrativista Arapixi. Com as três novas unidades de conservação, a área protegida da Amazônia aumenta 1,84 milhão de hectares.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a área de unidades de conservação criadas no governo Lula na Amazônia alcança 19,3 milhões de hectares, equivalentes a 34% do total de reservas ambientais criadas até hoje. Os recursos para a implantação e fiscalização das unidades virão do Orçamento da União e de fundos privados de meio ambiente. "O mais importante é o plano de manejo da floresta e o apoio das pessoas que moram nessas regiões, que são favoráveis às unidades. É muito melhor quando a unidade é criada em concordância com os Estados, como é este o caso", disse Marina Silva, depois da solenidade de assinatura dos decretos.

"O governo Lula está construindo uma política de meio ambiente com a participação da população local", afirmou o governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB). Na avaliação de técnicos do Meio Ambiente, a criação das três unidades de conservação servirá para bloquear a entrada da frente predatória de Rondônia no Amazonas.

Ao lado do governador aliado, a ministra fez críticas aos governos anteriores que, segundo ela, criavam reservas ambientais em "áreas remotas da Amazônia".

Desde o início do governo Lula, foram criadas ou ampliadas 57 unidades de conservação. O Parque Nacional dos Campos Amazônicos tem uma área de cerca de 880 mil hectares. Há oito anos havia a proposta para que o local fosse transformado em reserva ambiental. De acordo com o Ministério, essa área corre o risco de ser atingida pela expansão da fronteira agrícola, pela grilagem e pelas queimadas.

A reserva extrativista do Rio Unini tem 830 mil hectares, será a maior reserva do Amazonas, e vai atender a cerca de 200 famílias. O principal meio de vida da comunidade é o extrativismo da castanha do Brasil, do cipó titica - que serve para confecção de cadeiras - e a pesca. Já a reserva extrativista Arapixi vai beneficiar aproximadamente 300 famílias e tem como principais atividades econômicas a coleta de castanhas e a extração do látex das seringueiras.

Fonte: Estadão

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