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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Governador apresenta novo modelo de produção sustentável.
Parques e florestas estaduais compõem mosaicos de áreas protegidas com o objetivo de conter desmatamentos no Acre.
A nova política de conservação do Acre, que visa conter desmatamentos, sobretudo aqueles associados às rodovias amazônicas, foi apresentada hoje (10/9), pelo governador Jorge Viana, em Durban, na África do Sul, no V Congresso Mundial de Parques. Com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de acordo com o Programa Acre Sustentável, desenvolvido em parceria com a entidade ambientalista WWF-Brasil., Viana está criando um mosaico de unidades de conservação, que coloca em prática o Zoneamento Ecológico Econômico do Acre.
A localização das unidades de conservação, ao longo das principais rodovias, visa orientar a ocupação humana para as áreas designadas como aptas. Ao mesmo tempo, a exploração de mogno – em especial – e de outros produtos florestais, é controlada através da concessão de áreas públicas - as florestas estaduais de produção - estabelecidas com esta finalidade. Cerca de um milhão de hectares de florestas estaduais já foram criadas e algumas – como a de Antimary – já estão produzindo.
No último dia 5 de setembro, Dia da Amazônia, o governador assinou os decretos de criação de mais 4 unidades de conservação, inseridas nesta política: o Parque Estadual do Chandless, com 695 mil hectares, e três florestas estaduais de produção, totalizando 482 mil hectares.
“As novas florestas estaduais de produção permitem que o capital privado tenha acesso, de forma sustentável, aos produtos da floresta, ao mesmo tempo em que garantem à sociedade acreana o acesso aos benefícios dessas áreas através da arrecadação com as concessões florestais”, diz Luís Meneses, secretário estadual de Meio Ambiente. As florestas estaduais de mogno, segundo diz, reproduzirão o sistema de manejo sustentável desenvolvido experimentalmente numa área de mil hectares da empresa Acre Brasil Verde/AFG Neto, num projeto realizado em parceria pelo governo, WWF e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Já o Parque Estadual do Chandless “é um dos últimos refúgios da vida silvestre no Acre e uma região prioritária para conservação da natureza”, conforme destaca Luís Meneses, em nota à imprensa. Abrigando as florestas de bambu da ecorregião do Sul do Amazonas, a área foi identificada como prioritária para a criação de unidade de conservação, no Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e soma-se a outras unidades de conservação e terras indígenas para formar um corredor ecológico entre o Brasil e o Peru.
Fonte: Estadão
11/set/03
A nova política de conservação do Acre, que visa conter desmatamentos, sobretudo aqueles associados às rodovias amazônicas, foi apresentada hoje (10/9), pelo governador Jorge Viana, em Durban, na África do Sul, no V Congresso Mundial de Parques. Com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de acordo com o Programa Acre Sustentável, desenvolvido em parceria com a entidade ambientalista WWF-Brasil., Viana está criando um mosaico de unidades de conservação, que coloca em prática o Zoneamento Ecológico Econômico do Acre.
A localização das unidades de conservação, ao longo das principais rodovias, visa orientar a ocupação humana para as áreas designadas como aptas. Ao mesmo tempo, a exploração de mogno – em especial – e de outros produtos florestais, é controlada através da concessão de áreas públicas - as florestas estaduais de produção - estabelecidas com esta finalidade. Cerca de um milhão de hectares de florestas estaduais já foram criadas e algumas – como a de Antimary – já estão produzindo.
No último dia 5 de setembro, Dia da Amazônia, o governador assinou os decretos de criação de mais 4 unidades de conservação, inseridas nesta política: o Parque Estadual do Chandless, com 695 mil hectares, e três florestas estaduais de produção, totalizando 482 mil hectares.
“As novas florestas estaduais de produção permitem que o capital privado tenha acesso, de forma sustentável, aos produtos da floresta, ao mesmo tempo em que garantem à sociedade acreana o acesso aos benefícios dessas áreas através da arrecadação com as concessões florestais”, diz Luís Meneses, secretário estadual de Meio Ambiente. As florestas estaduais de mogno, segundo diz, reproduzirão o sistema de manejo sustentável desenvolvido experimentalmente numa área de mil hectares da empresa Acre Brasil Verde/AFG Neto, num projeto realizado em parceria pelo governo, WWF e o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Já o Parque Estadual do Chandless “é um dos últimos refúgios da vida silvestre no Acre e uma região prioritária para conservação da natureza”, conforme destaca Luís Meneses, em nota à imprensa. Abrigando as florestas de bambu da ecorregião do Sul do Amazonas, a área foi identificada como prioritária para a criação de unidade de conservação, no Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e soma-se a outras unidades de conservação e terras indígenas para formar um corredor ecológico entre o Brasil e o Peru.
Fonte: Estadão
11/set/03
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