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(GERAL)
Indústria gráfica projeta crescimento de 10%
O setor gráfico do Ceará, que concentra que concentra 428 indústrias ativas, de um total de 622, distribuídas em 43 municípios, projeta crescimento da ordem de 10% este ano sobre o anterior. Em 2005, quando 29 novas empresas ingressaram no mercado local, o setor movimentou algo em torno de R$ 191 milhões.
O vice-presidente do Sindicato da Indústria Editorial de Formulários Contínuos e de Embalagens no Estado do Ceará (Unigráfica), Frederico Fernandes, pondera que ano eleitoral costuma impulsionar os negócios, mas admite a falta de parâmetros para uma avaliação do real impacto no setor. Mudanças na Lei Eleitoral, com redução do tempo útil de campanha de 60 para 45 dias e proibição da distribuição brindes alteram o cenário deste ano. "Estamos ainda na expectativa, pois a campanha poderá se resumir ao papel", observa.
Isso significaria chances de negócios para o setor que, segundo o Censo do Setor Gráfico e Editorial do Estado do Ceará, realizado junto a 302 indústrias, aponta 217 gráficas ou 71,9%, baseadas em Fortaleza. Outras 13 ficam em Sobral (4,3%) e 10 em Juazeiro do Norte, (3,3%). Micros, pequenas ou individuais, com média de 12 empregados, representam 45% do total.
O trabalho iniciou na segunda quinzena de novembro de 2005 e foi apresentado aos empresários e parceiros em maio deste ano. Viabilizado por meio do Programa de Apoio à Competitividade da Micro e Pequena Indústria (Procompi) - iniciativa da Confederação Nacional da Indústria e Sebrae - o projeto pioneiro no setor contou com parceria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), via Instituto Euvaldo Lodi (IEL-CE), Sebrae-CE e empresários. Para Fernandes, um dos responsáveis pelo acompanhamento da pesquisa, a partir do censo o Unigráfica poderá eleger prioridades e direcionar ações. O setor já conta com curso de extensão em Administração de Empresas Gráficas, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), informa.
Suporte técnico O levantamento faz parte do Projeto Setorial, executado pelo IEL-CE, que envolveu visitas de técnicos para um pré-diagnóstico das empresas, com suporte de um consultor especializado na área, identificando as ações para melhor o nível de competitividade das empresas. O projeto consumiu investimentos globais da ordem de R$ 185 mil, sendo R$ 60 mil específicos para o censo, recursos bancados pelos parceiros, segundo informa Tereza Cristina Pereira do Nascimento, técnica do IEL-CE, e coordenadora do projeto.
O estudo revela ainda que serviços sob encomenda representaram mais de 80% do faturamento entre 265 gráficas do total de 300 que responderam ao item "representatividade sobre o faturamento dos serviços sob encomenda e produtos próprios".
O de impresso comercial correspondeu a 90% do total da receita para 26,6% dos 287 estabelecimentos. Do global de 290 empresas 102 (35,2%) registraram aumento nas vendas de 2005 em relação ao ano anterior. Investimentos Outras 98 (33,8%) garantiram estabilidade e 31% (90) redução. Das 295 indústrias que responderam sobre o destino das vendas, 155 (52,5%) comercializam 80% da produção no município-sede. Na lista de clientes das indústrias: pessoas físicas, pessoa jurídica e órgãos públicos.
Apenas 2% embarcam seus produtos ao exterior. A maioria das gráficas ou 93,7% são do Estado, 5 filiais (1,7%) e 11 (3,6%) pertencem a grupos cearenses que atuam em outros ramos, 0,7% (2) de outros estados, com escritórios no Ceará. Ano passado, os empresários investiram principalmente em informática, máquinas e equipamentos e manutenção. No universo de 299 empresas, o setor comercial registra maior número de computadores, com 302 aparelhos; seguido da área administrativa (269) e financeira (114). O baixo nível de informatização ocorre em função da falta de incentivo para o setor, dificuldade de acesso a linhas de crédito e custo dos recursos, avalia Fernandes.
De qualquer forma, 69,7% das gráficas (209) revelam disposição para investir em equipamentos neste ano, enquanto 38,3% (115) pretendem diversificar as atividades e 27,7% (83) projetam expansão nas instalações físicas. "Até o final ano, pelo menos 10 máquinas de ultima geração deverão chegar ás indústrias do Estado", assinala Fernandes. Conforme o dirigente, o grande desafio é a equiparação tecnológica com as demais empresas do setor no País.
"Ficamos muito tempo parados e as novas máquinas deverão ajudar bastante", afirma. Perfil Boa parte das gráficas ou 38,4%, representando 116 no total de 300 estabelecimentos tem entre 11 e 20 anos de mercado; 36,8% (111), até 10 anos, enquanto 1,7% (5) contam tempo superior. A pesquisa mostra que 47,5% (122) do total de 302 têm capital social de até R$ 10 mil, 43,9% (113) de R$ 10 mil a 100 mil e 1,2% (3) superam R$ 800 mil. O capital médio das indústrias gráficas em 2005 ficou em R$ 69,790 mil e total do setor foi estimado em R$ 17,936 milhões.
Fonte Adriana Thomasi (Gazeta Mercantil)
O vice-presidente do Sindicato da Indústria Editorial de Formulários Contínuos e de Embalagens no Estado do Ceará (Unigráfica), Frederico Fernandes, pondera que ano eleitoral costuma impulsionar os negócios, mas admite a falta de parâmetros para uma avaliação do real impacto no setor. Mudanças na Lei Eleitoral, com redução do tempo útil de campanha de 60 para 45 dias e proibição da distribuição brindes alteram o cenário deste ano. "Estamos ainda na expectativa, pois a campanha poderá se resumir ao papel", observa.
Isso significaria chances de negócios para o setor que, segundo o Censo do Setor Gráfico e Editorial do Estado do Ceará, realizado junto a 302 indústrias, aponta 217 gráficas ou 71,9%, baseadas em Fortaleza. Outras 13 ficam em Sobral (4,3%) e 10 em Juazeiro do Norte, (3,3%). Micros, pequenas ou individuais, com média de 12 empregados, representam 45% do total.
O trabalho iniciou na segunda quinzena de novembro de 2005 e foi apresentado aos empresários e parceiros em maio deste ano. Viabilizado por meio do Programa de Apoio à Competitividade da Micro e Pequena Indústria (Procompi) - iniciativa da Confederação Nacional da Indústria e Sebrae - o projeto pioneiro no setor contou com parceria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), via Instituto Euvaldo Lodi (IEL-CE), Sebrae-CE e empresários. Para Fernandes, um dos responsáveis pelo acompanhamento da pesquisa, a partir do censo o Unigráfica poderá eleger prioridades e direcionar ações. O setor já conta com curso de extensão em Administração de Empresas Gráficas, em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), informa.
Suporte técnico O levantamento faz parte do Projeto Setorial, executado pelo IEL-CE, que envolveu visitas de técnicos para um pré-diagnóstico das empresas, com suporte de um consultor especializado na área, identificando as ações para melhor o nível de competitividade das empresas. O projeto consumiu investimentos globais da ordem de R$ 185 mil, sendo R$ 60 mil específicos para o censo, recursos bancados pelos parceiros, segundo informa Tereza Cristina Pereira do Nascimento, técnica do IEL-CE, e coordenadora do projeto.
O estudo revela ainda que serviços sob encomenda representaram mais de 80% do faturamento entre 265 gráficas do total de 300 que responderam ao item "representatividade sobre o faturamento dos serviços sob encomenda e produtos próprios".
O de impresso comercial correspondeu a 90% do total da receita para 26,6% dos 287 estabelecimentos. Do global de 290 empresas 102 (35,2%) registraram aumento nas vendas de 2005 em relação ao ano anterior. Investimentos Outras 98 (33,8%) garantiram estabilidade e 31% (90) redução. Das 295 indústrias que responderam sobre o destino das vendas, 155 (52,5%) comercializam 80% da produção no município-sede. Na lista de clientes das indústrias: pessoas físicas, pessoa jurídica e órgãos públicos.
Apenas 2% embarcam seus produtos ao exterior. A maioria das gráficas ou 93,7% são do Estado, 5 filiais (1,7%) e 11 (3,6%) pertencem a grupos cearenses que atuam em outros ramos, 0,7% (2) de outros estados, com escritórios no Ceará. Ano passado, os empresários investiram principalmente em informática, máquinas e equipamentos e manutenção. No universo de 299 empresas, o setor comercial registra maior número de computadores, com 302 aparelhos; seguido da área administrativa (269) e financeira (114). O baixo nível de informatização ocorre em função da falta de incentivo para o setor, dificuldade de acesso a linhas de crédito e custo dos recursos, avalia Fernandes.
De qualquer forma, 69,7% das gráficas (209) revelam disposição para investir em equipamentos neste ano, enquanto 38,3% (115) pretendem diversificar as atividades e 27,7% (83) projetam expansão nas instalações físicas. "Até o final ano, pelo menos 10 máquinas de ultima geração deverão chegar ás indústrias do Estado", assinala Fernandes. Conforme o dirigente, o grande desafio é a equiparação tecnológica com as demais empresas do setor no País.
"Ficamos muito tempo parados e as novas máquinas deverão ajudar bastante", afirma. Perfil Boa parte das gráficas ou 38,4%, representando 116 no total de 300 estabelecimentos tem entre 11 e 20 anos de mercado; 36,8% (111), até 10 anos, enquanto 1,7% (5) contam tempo superior. A pesquisa mostra que 47,5% (122) do total de 302 têm capital social de até R$ 10 mil, 43,9% (113) de R$ 10 mil a 100 mil e 1,2% (3) superam R$ 800 mil. O capital médio das indústrias gráficas em 2005 ficou em R$ 69,790 mil e total do setor foi estimado em R$ 17,936 milhões.
Fonte Adriana Thomasi (Gazeta Mercantil)
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