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(GERAL)
Fábricas de pisos e de camisinhas prontas em dezembro
Um estudo de viabilidade econômica, encomendado pelo governo acreano, mostrou que os Estados Unidos, a Alemanha, a França, a Itália, o Reino Unido, o Japão e a China estão interessados nos pisos e nos decks de madeira que serão produzidos em Xapuri, a partir de dezembro.

De acordo com a Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), a infra-estrutura estará pronta até outubro. A fábrica de pisos e a de camisinhas entrará em funcionamento no mesmo mês, dezembro deste ano.

Em maio, o complexo industrial de Xapuri recebeu parte da turbina que produzirá 1,6 megawatt de energia para secagem e para beneficiamento da madeira, que fabricará pisos maciços e decks.

O complexo industrial, localizado na Estrada da Borracha, funcionará com madeiras obtidas por manejo florestal. A princípio, cerca de 600 famílias de seringueiros devem ser beneficiadas com a compra de toda a produção. O governo prevê o uso de 14 espécies de madeiras nativas da região.

"O andamento das obras está dentro do cronograma previsto e, até meados de outubro, toda a parte de obras está pronta. Aí, só faltará a parte de equipamentos, que ficará a cargo da Secretaria de Estado de Florestas e Extrativismo", disse o secretário de Estado de Obras Públicas, Eduardo Vieira.

Em seu primeiro momento, a fábrica vai gerar 150 empregos diretos por turno de trabalho. A produção chegará a 350 contêineres por ano de piso acabado e pronto para exportação. Cada contêiner comporta 22 metros cúbicos de piso.

Quando a fábrica passar a funcionar em dois turnos, esses números deverão subir para 200 e 400 empregos, respectivamente.

O complexo é financiado em grande parte pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que também propiciará a implantação de dez assentamentos sustentáveis para trabalhadores rurais e florestais, beneficiando cerca de duas mil famílias em nove municípios atualmente sob risco de desmatamento, nas áreas de confluência das rodovias BR-364 e BR-317.

Energia e carbono

"Com a economia que se fará em energia elétrica, pagamos os equipamentos em três anos", disse Carlos Ovídio, secretário da Sefe. O órgão já calculou que a redução na emissão de gás carbônico na atmosfera resultará em compensações ambientais financeiras. Num primeiro momento, estima-se que o complexo receberá R$ 72 mil anualmente com os créditos de carbono.

Principalmente os países europeus, cujo parque industrial em boa parte não conseguirá se adequar à política mundial de emissão de poluentes, pagarão pelos créditos à indústria acreana. A fábrica será gerenciada pela iniciativa privada sob a supervisão do governo do Estado. Processo de licitação definirá os gestores.

Fonte: A Tribuna

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Neuvoo Jooble