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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exportação aumenta com mais 5% de área plantada.
O Brasil possui todas as condições para se tornar o maior exportador mundial de eucalipto. Entretanto, para alcançar essa marca é necessário ampliar a área plantada para 5% do território nacional - 40 milhões de hectares, mesma área que a China tem hoje de florestas renováveis.
Atualmente, as florestas renováveis brasileiras ocupam uma área de quatro milhões de hectares, ou 0,5% do território. Contudo, a área cultivada com floresta renovável é insuficiente para atender a demanda interna, hoje de 350 milhões de m³ por ano.
Esse volume é utilizado para produção de celulose, fibra, móveis, pisos, construção civil e produção de carvão. Do total, 40% são de madeira de eucalipto. Essas questões serão debatidas durante o 2º Seminário de Produtos Sólidos de Madeira de Eucalipto, que será realizado até o dia 10.
O evento, que reúne pesquisadores, autoridades e empresários, é promovido pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Sociedade de Investigações Florestais (SIF), entidade vinculada à UFV. "Para suprir a demanda nacional, o País tem de plantar 500 mil hectares por ano de eucalipto, por exemplo, Mas não se planta 200 mil hectares", assinala José de Castro Silva, professor do departamento de Engenharia Florestal da UFV, com doutorado em Tecnologia de Produtos Florestais e um dos principais pesquisadores do assunto.
Apesar da reduzida área de floresta renovável, Castro salienta que os produtos originados do eucalipto representam o segundo lugar agrícola da carteira de exportação do agronegócio.
As vendas para o mercado internacional no primeiro semestre de 2003 alcançaram US$ 3,2 bilhões. No mesmo período, as exportações de soja contabilizaram algo em torno de US$ 7,4 bilhões. Castro lembra que a soja ocupa uma área de 18 milhões de hectares e que as pastagem cobrem 170 milhões de hectares do território.
O pesquisador da UFV diz que dos 4 milhões de hectares de floresta renovável do País, Minas Gerais é o estado que concentra a maior área com 1,2 milhão de hectares, no Vale do Jequitinhonha e na região Centro-Oeste - que abriga importante pólo guseiro. Segundo Castro, a produção mineira por enquanto atende a demanda do estado.
Conforme dados da Associação Mineira de Silvicultura (AMS) - entidade que sucede a Associação Mineira de Florestas Renováveis (Abracave) - , o consumo de carvão no País em 2002 foi de 26,8 milhões de metros. Desse total, 17,2 milhões de metros utilizados pelas siderúrgicas mineiras. "Pelo menos 90% do carvão consumido em Minas Gerais são provenientes de florestas plantadas", salienta José Batuira de Assis, secretário-executivo da AMS.
Para ampliar a área de florestas renováveis, o pesquisador Castro destaca que não é necessário realizar qualquer desmate. "Basta aproveitar as áreas livres." Segundo o professor da UFV, além de reunir as melhores condições de área, solo e clima, o Brasil detém a mais avançada tecnologia para produzir eucalipto.
A Celulose Nipo-Brasileira (Cenibra) - instalada no município mineiro de Belo Oriente - consumiu em 2002 cerca de 3,1 milhões metros cúbicos de eucalipto para produzir em torno de 830,8 mil toneladas de celulose. De janeiro a julho deste ano, a companhia produziu 557,8 mil toneladas de celulose e consumiu 1,9 milhão de m³ de madeira.
Flávio Viégas
Fonte: Gazeta
09/set/03
Atualmente, as florestas renováveis brasileiras ocupam uma área de quatro milhões de hectares, ou 0,5% do território. Contudo, a área cultivada com floresta renovável é insuficiente para atender a demanda interna, hoje de 350 milhões de m³ por ano.
Esse volume é utilizado para produção de celulose, fibra, móveis, pisos, construção civil e produção de carvão. Do total, 40% são de madeira de eucalipto. Essas questões serão debatidas durante o 2º Seminário de Produtos Sólidos de Madeira de Eucalipto, que será realizado até o dia 10.
O evento, que reúne pesquisadores, autoridades e empresários, é promovido pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Sociedade de Investigações Florestais (SIF), entidade vinculada à UFV. "Para suprir a demanda nacional, o País tem de plantar 500 mil hectares por ano de eucalipto, por exemplo, Mas não se planta 200 mil hectares", assinala José de Castro Silva, professor do departamento de Engenharia Florestal da UFV, com doutorado em Tecnologia de Produtos Florestais e um dos principais pesquisadores do assunto.
Apesar da reduzida área de floresta renovável, Castro salienta que os produtos originados do eucalipto representam o segundo lugar agrícola da carteira de exportação do agronegócio.
As vendas para o mercado internacional no primeiro semestre de 2003 alcançaram US$ 3,2 bilhões. No mesmo período, as exportações de soja contabilizaram algo em torno de US$ 7,4 bilhões. Castro lembra que a soja ocupa uma área de 18 milhões de hectares e que as pastagem cobrem 170 milhões de hectares do território.
O pesquisador da UFV diz que dos 4 milhões de hectares de floresta renovável do País, Minas Gerais é o estado que concentra a maior área com 1,2 milhão de hectares, no Vale do Jequitinhonha e na região Centro-Oeste - que abriga importante pólo guseiro. Segundo Castro, a produção mineira por enquanto atende a demanda do estado.
Conforme dados da Associação Mineira de Silvicultura (AMS) - entidade que sucede a Associação Mineira de Florestas Renováveis (Abracave) - , o consumo de carvão no País em 2002 foi de 26,8 milhões de metros. Desse total, 17,2 milhões de metros utilizados pelas siderúrgicas mineiras. "Pelo menos 90% do carvão consumido em Minas Gerais são provenientes de florestas plantadas", salienta José Batuira de Assis, secretário-executivo da AMS.
Para ampliar a área de florestas renováveis, o pesquisador Castro destaca que não é necessário realizar qualquer desmate. "Basta aproveitar as áreas livres." Segundo o professor da UFV, além de reunir as melhores condições de área, solo e clima, o Brasil detém a mais avançada tecnologia para produzir eucalipto.
A Celulose Nipo-Brasileira (Cenibra) - instalada no município mineiro de Belo Oriente - consumiu em 2002 cerca de 3,1 milhões metros cúbicos de eucalipto para produzir em torno de 830,8 mil toneladas de celulose. De janeiro a julho deste ano, a companhia produziu 557,8 mil toneladas de celulose e consumiu 1,9 milhão de m³ de madeira.
Flávio Viégas
Fonte: Gazeta
09/set/03
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