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(GERAL)
Dobram as vendas e madeireiras contratarão 2 mil funcionários em Sinop
O setor madeireiro de Sinop, considerado um dos principais pilares da economia do município, deve recontratar mais de dois mil trabalhadores a partir de julho. A projeção é da diretoria do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso, que abrange diversas cidades da região. Desde fevereiro as indústrias madeireiras começaram a recontratar quanto o setor retomou a extração de toras, beneficiamento e industrialização de madeira vendida no mercado interno e para diversos países. As duas mil novas contratações representam 20% do volume de demissões que ocorreram no ano passado.
Mais de 10 mil empregos diretos e indiretos foram eliminados na região Norte desde que a operação Curupira foi desencadeada, há 11 meses, e prendeu servidores do Ibama e antiga Fema, além de madeireiros e despachantes, sob acusação de extração irregular de madeira, fraudes e sonegação. Devido a suspensão das autorizações para desmates e transporte de toras, centenas de madeireiras acabaram demitindo, reduzindo drasticamente o volume de produção e, diversas delas, fecharam. Houve inúmeroas mudanças, inbclusive na legislação, e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, criada recentemente, passou a gerir as atividades das indústrias madeireiras.
Foi criado um cadastro geral (que eliminou centenas de empresas fantasmas) e as madeireiras estão sendo obrigadas a seguir rigorosamente a lei para conseguirem aprovação dos planos de manejo e extraírem matéria prima. Hoje, muitas delas estão bem próximas de atingir o mesmo volume de produção antes da crise iniciada ano passado.
"A geração de empregos no setor tem sido lenta, mas progressiva. Estamos longe de ter a mesma quantidade de funcionários que havia ano passado mas estamos progredindo bem", disse, ao Só Notícias, o vice-presidente do Sindusmad, Sidnei Bellincanta. O cenário para o setor madeireiro de Mato Grosso é muito otimista. "Como sofremos primeiro as consequências das mudanças, conseguimos também nos organizar primeiro que demais Estados, como Pará e Rondônia, que hoje estão tendo dificuldades. E a projeção que fazemos é de aumento nas vendas da madeira mato-grossense para o próximo semestre em níveis otimistas proporcionando que as empresas tenham boa lucratividade", acrescentou Bellincanta.
"O setor madeireiro saiu da crise. As ações e empenho da Sema e Ibama foram decisivas para que as indústrias madeireiras se adequassem e, há pouco tempo, começamos a colher os resultados positivos", acrescentou o vice-presidente.
Um balanço da Secretaria Estadual de Meio Ambiente apontou que, em março deste ano, saíram de Mato Grosso 3.273 cargas de madeira totalizando R$ 46 milhões em vendas. Em Abril, o volume de vendas de madeira dobrou para 7.776 cargas, totalizando R$ 81 milhões em negócios. E, na primeira quinzena deste mês, as vendas já chegaram a R$ 51 milhões no Estado. 38% das cargas vão para o exterior. 55% para diversos Estados brasileiros e 7% ficam em Mato Grosso.
Outro resultado positivo da reação do setor madeireiro pode ser medido pela determinação de algumas indústrias de Sinop e região em investirem no reflorestamento. O presidente do Sindusmad, Jaldes Langer, explicou, que apenas uma empresa adquiriu, há poucos dias, 1 milhão e 400 mil mudas - a maioria das espécies Teca e Eucalipto- que podem ser abatidas dentro de 10 a 20 anos. "É cada vez maior a consciência dos industriais madeireiros em investir no reflorestamento. Há grandes projetos de indústrias em andamento e muitos outros ainda para serem colocados em prática", explicou o presidente. "Estamos constatando que muitos agricultores também estão destinando parte de suas áreas para reflorestar porque estão cientes que é um investimenro rentável", acrescentou.
Um levantamento está sendo feito para apontar as milhares de mudas devem ser plantadas na próxima temporada de chuva, prevista para outubro. "Os madeireiros estão cada vez mais investindo no reflorestamento também como forma de reduzir custos de transporte de matéria prima até suas indústrias", finalizou o presidente do Sindusmad.
Fonte: Só Notícias
Mais de 10 mil empregos diretos e indiretos foram eliminados na região Norte desde que a operação Curupira foi desencadeada, há 11 meses, e prendeu servidores do Ibama e antiga Fema, além de madeireiros e despachantes, sob acusação de extração irregular de madeira, fraudes e sonegação. Devido a suspensão das autorizações para desmates e transporte de toras, centenas de madeireiras acabaram demitindo, reduzindo drasticamente o volume de produção e, diversas delas, fecharam. Houve inúmeroas mudanças, inbclusive na legislação, e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, criada recentemente, passou a gerir as atividades das indústrias madeireiras.
Foi criado um cadastro geral (que eliminou centenas de empresas fantasmas) e as madeireiras estão sendo obrigadas a seguir rigorosamente a lei para conseguirem aprovação dos planos de manejo e extraírem matéria prima. Hoje, muitas delas estão bem próximas de atingir o mesmo volume de produção antes da crise iniciada ano passado.
"A geração de empregos no setor tem sido lenta, mas progressiva. Estamos longe de ter a mesma quantidade de funcionários que havia ano passado mas estamos progredindo bem", disse, ao Só Notícias, o vice-presidente do Sindusmad, Sidnei Bellincanta. O cenário para o setor madeireiro de Mato Grosso é muito otimista. "Como sofremos primeiro as consequências das mudanças, conseguimos também nos organizar primeiro que demais Estados, como Pará e Rondônia, que hoje estão tendo dificuldades. E a projeção que fazemos é de aumento nas vendas da madeira mato-grossense para o próximo semestre em níveis otimistas proporcionando que as empresas tenham boa lucratividade", acrescentou Bellincanta.
"O setor madeireiro saiu da crise. As ações e empenho da Sema e Ibama foram decisivas para que as indústrias madeireiras se adequassem e, há pouco tempo, começamos a colher os resultados positivos", acrescentou o vice-presidente.
Um balanço da Secretaria Estadual de Meio Ambiente apontou que, em março deste ano, saíram de Mato Grosso 3.273 cargas de madeira totalizando R$ 46 milhões em vendas. Em Abril, o volume de vendas de madeira dobrou para 7.776 cargas, totalizando R$ 81 milhões em negócios. E, na primeira quinzena deste mês, as vendas já chegaram a R$ 51 milhões no Estado. 38% das cargas vão para o exterior. 55% para diversos Estados brasileiros e 7% ficam em Mato Grosso.
Outro resultado positivo da reação do setor madeireiro pode ser medido pela determinação de algumas indústrias de Sinop e região em investirem no reflorestamento. O presidente do Sindusmad, Jaldes Langer, explicou, que apenas uma empresa adquiriu, há poucos dias, 1 milhão e 400 mil mudas - a maioria das espécies Teca e Eucalipto- que podem ser abatidas dentro de 10 a 20 anos. "É cada vez maior a consciência dos industriais madeireiros em investir no reflorestamento. Há grandes projetos de indústrias em andamento e muitos outros ainda para serem colocados em prática", explicou o presidente. "Estamos constatando que muitos agricultores também estão destinando parte de suas áreas para reflorestar porque estão cientes que é um investimenro rentável", acrescentou.
Um levantamento está sendo feito para apontar as milhares de mudas devem ser plantadas na próxima temporada de chuva, prevista para outubro. "Os madeireiros estão cada vez mais investindo no reflorestamento também como forma de reduzir custos de transporte de matéria prima até suas indústrias", finalizou o presidente do Sindusmad.
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