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(GERAL)
Fabricantes terceirizam base florestal
A Suzano Papel e Celulose está ampliando a participação de pequenos e médios produtores no fornecimento de madeira para suas fábricas. Atualmente, a parceria com produtores corresponde à 18% da matéria-prima utilizada pela empresa. Esse número, no entanto, deve chegar a cerca de 25% no ano que vem.
A estratégia de elevar e diversificar a base florestal garante à Suzano o fornecimento de madeira no longo prazo, o que auxilia na elaboração de estratégias de negócios. O resultado é que a empresa conseguiu reduzir os gastos com a compra de terras mesmo em pleno processo de expansão da base florestal, para atender à demanda da nova linha de celulose na unidade de Mucuri (BA).
“O principal insumo do ponto de vista estratégico é a madeira, já que todos os nossos projetos devem considerar o prazo de sete anos para o produto [madeira] estar pronto. A competitividade brasileira nesse mercado está justamente sustentada na base florestal, caracterizada por um custo menor de produção e um período mais rápido para a geração de novas árvores”, diz o gerente da Unidade de Negócio Florestal da Suzano, Luiz Cornacchioni.
A parceria com esses produtores é resultado de programas de fomento florestal que os aproxima das grandes empresas e beneficia regiões inteiras localizadas próximas às fábricas. A Suzano possui, atualmente, 89% da base florestal prevista para atender à unidade de Mucuri. Esse número deve alcançar os 95% até o final do ano.
Realidade semelhante vive a Aracruz Celulose , que analisa os estados da Bahia, do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo para instalar sua nova unidade, avaliada em US$ 1,2 bilhão. “O Rio Grande do Sul é um bom competidor. Tem apenas 1% de áreas cobertas por florestas e, com os projetos em andamento de outras empresas, este percentual cresce para 3% ou 4%. Assim há tranqüilidade”, diz o gerente de relações com investidores da Aracruz, Denys Marc Ferrez. O anúncio do local acontecerá até o fim do primeiro semestre.
A empresa também trabalha em parceria com pequenos produtores. Tanto que, em 2004, o gasto com a compra de terras próprias alcançou os R$ 25,9 milhões, número que caiu para R$ 5,9 milhões no ano passado. “A idéia é trabalhar com 30% da demanda da fábrica através de fontes alternativas”, diz o coordenador de fomento florestal da Aracruz, Sérgio Faveiro.
Cornacchioni explica que a economia gerada com o menor investimento em terras é direcionada para a manutenção da cadeia da madeira. “O custo do plantio em terras próprias e nas terras dos fomentados é igual, já que precisamos dos mesmos recursos”, diz. Entre as áreas em que a empresa apóia os pequenos produtores está a geração de mudas de eucalipto. A Suzano mantém dois viveiros, um na Bahia e outro em São Paulo, que produzem 30 mil mudas por ano.
De acordo com o executivo da Suzano, o gasto da empresa no ciclo de sete anos está entre R$ 2,7 mil e R$ 3 mil por hectare. A Celulose Irani também apóia projetos de fomento. Ela possui cerca de 33 mil hectares de terras, somando-se as preservadas e as conservadas. Destes, cerca de 1,2 mil hectares são provenientes de programas de fomento. “Preparamos as bases, hoje, para avançar no futuro, pois pretendemos estar entre as cinco maiores na área de papel e celulose nem que atuamos”, afirma o diretor administrativo e financeiro da empresa, Odivan Carlos Cargnin.
A Cenibra , controlada pela japonesa Oji Paper , também mantém um trabalho de fornecimento de mudas florestais para pequenos produtores. De acordo com o superintendente florestal da empresa, Germano Aguiar Vieira, o viveiro da Cenibra produz cerca de 24 milhões de mudas de eucalipto por ano. Deste total, cerca de 40% são oferecidos para pequenos e médios produtores. “Hoje, os pequenos produtores respondem por 5% do abastecimento de madeira da Cenibra, mas o percentual programado já está em 13%”, diz Vieira. Ele destaca que, se realizada uma nova expansão na empresa, esse percentual pode saltar para até 30%.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Celulose e Papel (Bracelpa) projeta um forte crescimento da participação de pequenos e médios produtores no abastecimento de florestas. “Atualmente, a participação desses produtores corresponde de 12% a 15% do total fornecido no País. Até 2012, prevemos que essa representatividade suba para 30%”, afirma o presidente da entidade, Osmar Elias Zogbi.
Fonte: DCI
A estratégia de elevar e diversificar a base florestal garante à Suzano o fornecimento de madeira no longo prazo, o que auxilia na elaboração de estratégias de negócios. O resultado é que a empresa conseguiu reduzir os gastos com a compra de terras mesmo em pleno processo de expansão da base florestal, para atender à demanda da nova linha de celulose na unidade de Mucuri (BA).
“O principal insumo do ponto de vista estratégico é a madeira, já que todos os nossos projetos devem considerar o prazo de sete anos para o produto [madeira] estar pronto. A competitividade brasileira nesse mercado está justamente sustentada na base florestal, caracterizada por um custo menor de produção e um período mais rápido para a geração de novas árvores”, diz o gerente da Unidade de Negócio Florestal da Suzano, Luiz Cornacchioni.
A parceria com esses produtores é resultado de programas de fomento florestal que os aproxima das grandes empresas e beneficia regiões inteiras localizadas próximas às fábricas. A Suzano possui, atualmente, 89% da base florestal prevista para atender à unidade de Mucuri. Esse número deve alcançar os 95% até o final do ano.
Realidade semelhante vive a Aracruz Celulose , que analisa os estados da Bahia, do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo para instalar sua nova unidade, avaliada em US$ 1,2 bilhão. “O Rio Grande do Sul é um bom competidor. Tem apenas 1% de áreas cobertas por florestas e, com os projetos em andamento de outras empresas, este percentual cresce para 3% ou 4%. Assim há tranqüilidade”, diz o gerente de relações com investidores da Aracruz, Denys Marc Ferrez. O anúncio do local acontecerá até o fim do primeiro semestre.
A empresa também trabalha em parceria com pequenos produtores. Tanto que, em 2004, o gasto com a compra de terras próprias alcançou os R$ 25,9 milhões, número que caiu para R$ 5,9 milhões no ano passado. “A idéia é trabalhar com 30% da demanda da fábrica através de fontes alternativas”, diz o coordenador de fomento florestal da Aracruz, Sérgio Faveiro.
Cornacchioni explica que a economia gerada com o menor investimento em terras é direcionada para a manutenção da cadeia da madeira. “O custo do plantio em terras próprias e nas terras dos fomentados é igual, já que precisamos dos mesmos recursos”, diz. Entre as áreas em que a empresa apóia os pequenos produtores está a geração de mudas de eucalipto. A Suzano mantém dois viveiros, um na Bahia e outro em São Paulo, que produzem 30 mil mudas por ano.
De acordo com o executivo da Suzano, o gasto da empresa no ciclo de sete anos está entre R$ 2,7 mil e R$ 3 mil por hectare. A Celulose Irani também apóia projetos de fomento. Ela possui cerca de 33 mil hectares de terras, somando-se as preservadas e as conservadas. Destes, cerca de 1,2 mil hectares são provenientes de programas de fomento. “Preparamos as bases, hoje, para avançar no futuro, pois pretendemos estar entre as cinco maiores na área de papel e celulose nem que atuamos”, afirma o diretor administrativo e financeiro da empresa, Odivan Carlos Cargnin.
A Cenibra , controlada pela japonesa Oji Paper , também mantém um trabalho de fornecimento de mudas florestais para pequenos produtores. De acordo com o superintendente florestal da empresa, Germano Aguiar Vieira, o viveiro da Cenibra produz cerca de 24 milhões de mudas de eucalipto por ano. Deste total, cerca de 40% são oferecidos para pequenos e médios produtores. “Hoje, os pequenos produtores respondem por 5% do abastecimento de madeira da Cenibra, mas o percentual programado já está em 13%”, diz Vieira. Ele destaca que, se realizada uma nova expansão na empresa, esse percentual pode saltar para até 30%.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Celulose e Papel (Bracelpa) projeta um forte crescimento da participação de pequenos e médios produtores no abastecimento de florestas. “Atualmente, a participação desses produtores corresponde de 12% a 15% do total fornecido no País. Até 2012, prevemos que essa representatividade suba para 30%”, afirma o presidente da entidade, Osmar Elias Zogbi.
Fonte: DCI
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