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(GERAL)
Setor moveleiro do ES sofre falta de matéria-prima
O Espírito Santo é sexto pólo produtor de móveis do Brasil com faturamento anual de R$ 500 milhões e geração de 11 mil empregos diretos neste ramo. Destaque para o município de Linhares que é o maior pólo moveleiro do Estado e concentra 4% da produção nacional. Mas, apesar dos números expressivos, o setor vive um baixo crescimento em todo o país. Em 2005, cresceu entre 0% e 5%. O presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), Domingos Rigoni, atribui a falta de aquecimento no mercado à queda no crescimento econômico do Brasil.
“O setor moveleiro em 2005 vendeu 10% a menos em relação a 2004. Não foi um ano bom para móveis no Brasil e como este setor está sexto lugar na intenção de compra do consumidor, ele sofre mais quando a economia não vai bem”, explicou.
Os desafios no setor também são muitos. De acordo com Rigoni, o Espírito Santo não é beneficiado pela logística, já que importa matéria prima do interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Paraná. Com isso o preço do frete acaba influenciando diretamente no preço do móvel que chega a ficar 15% mais caro em relação a outros estados.
“Como os móveis mais produzidos no estado têm como base MDF e aglomerado, se tivéssemos no Espírito Santo uma fábrica com estes tipos de madeiras, com certeza teríamos preços mais competitivos”, afirmou Rigoni.
A produção do Estado é voltada para o mercado interno. Rigoni informou que apenas uma empresa de Linhares consegue exportar 80% das peças fabricadas. Mas, mesmo com tantos desafios, o presidente da Abimóvel é otimista, já que segundo ele, o Estado possui empresários dinâmicos e competitivos.
“Nós temos um empresariado dinâmico, com espírito bastante empreendedor e que busca a competição. Isso faz com que o setor cresça bastante em Linhares. Para se ter uma idéia, a região de São Paulo não consegue ter um crescimento tão grande quanto Linhares, mesmo sendo tradicional no ramo”, contou.
O futuro do setor moveleiro e de celulose serão discutidos nesta quinta-feira no seminário “A força do Espírito Santo”, que será realizado no auditório da Rede Gazeta.
Fonte: Alexandra Vianna (Gazeta Online)
“O setor moveleiro em 2005 vendeu 10% a menos em relação a 2004. Não foi um ano bom para móveis no Brasil e como este setor está sexto lugar na intenção de compra do consumidor, ele sofre mais quando a economia não vai bem”, explicou.
Os desafios no setor também são muitos. De acordo com Rigoni, o Espírito Santo não é beneficiado pela logística, já que importa matéria prima do interior de São Paulo, sul de Minas Gerais e Paraná. Com isso o preço do frete acaba influenciando diretamente no preço do móvel que chega a ficar 15% mais caro em relação a outros estados.
“Como os móveis mais produzidos no estado têm como base MDF e aglomerado, se tivéssemos no Espírito Santo uma fábrica com estes tipos de madeiras, com certeza teríamos preços mais competitivos”, afirmou Rigoni.
A produção do Estado é voltada para o mercado interno. Rigoni informou que apenas uma empresa de Linhares consegue exportar 80% das peças fabricadas. Mas, mesmo com tantos desafios, o presidente da Abimóvel é otimista, já que segundo ele, o Estado possui empresários dinâmicos e competitivos.
“Nós temos um empresariado dinâmico, com espírito bastante empreendedor e que busca a competição. Isso faz com que o setor cresça bastante em Linhares. Para se ter uma idéia, a região de São Paulo não consegue ter um crescimento tão grande quanto Linhares, mesmo sendo tradicional no ramo”, contou.
O futuro do setor moveleiro e de celulose serão discutidos nesta quinta-feira no seminário “A força do Espírito Santo”, que será realizado no auditório da Rede Gazeta.
Fonte: Alexandra Vianna (Gazeta Online)
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