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(GERAL)
Rondônia tem alternativas para crescer no comércio exterior
Rondônia é um estado com grande potencial empreendedor e produtivo, inclusive com crescente participação no comércio exterior. Mas precisa adquirir, na mesma proporção, a cultura exportadora. Com esse objetivo, os governos federal, estaduais e municipais, juntamente com a iniciativa privada, vêm buscando alternativas para ampliar as cotas na pauta de exportadores brasileiros, especialmente das micro e pequenas e empresas, além da diversificação de produtos.

Uma das soluções disponíveis são os Encontros de Comércio Exterior (Encomex), que em sua 105ª edição acontecerá no Aquarius Selva Hotel, em Porto Velho, no dia 4 de maio.

Em 2005, Rondônia contribuiu na pauta de exportação brasileira com US$ 202 milhões, o que representa, no máximo, 0,2% do total negociado pelo País, informa Márcio André Pontes Teixeira, analista de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), que vem articulando o setor produtivo estadual para o evento.

De acordo com ele, Rondônia e outros estados na Amazônia e no Nordeste foram beneficiados pelo governo federal com o programa Estado Exportador. "No caso rondoniense, o destaque na pauta de exportação aponta, em primeiro lugar, o agronegócio; em segundo, a madeira; e em terceiro, a soja".

Mas ele aponta outros setores que também podem conquistar seu nicho de mercado externo: óleos essenciais, como o de copaíba, a floricultura, a fruticultura, e o mel de abelha. "Sabemos que Rondônia é o maior produtor apícola da Amazônia, então, isso deve ser bem explorado em termos de comércio internacional", sentencia Pontes Teixeira.

"A intenção do ministro Luiz Fernando Furlan (Mdic) e do presidente Lula é abrir um leque de opções e informações que garantam às micro e pequenas empresas exportar mais, contando com parceiros estratégicos a exemplo dos Correios, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia", diz o representante do Mdic.

"Os dirigentes de micro e pequenas empresas devem pensar mais ousadamente. Apesar de estarem num contexto de comércio exterior ainda incipiente, o processo não é tarefa exclusiva dos grandes conglomerados empresariais", lembra. A exportação é factível também para as microempresas, podendo atingir, pelo menos em termos de número, algo aproximado de 15%.

E foi graças ao programa Estado Exportador que Rondônia passou a fazer parte das estatísticas oficiais de exportação. Nos primeiros meses deste ano, por exemplo, já se sabe que as exportações de empresas do Estado já atingiram um quinto em relação ao negociado em 2005. O restante fica por conta da confiança, apoio e qualidade dos produtos exportáveis. O representante do Mdic reuniu-se com instituições parceiras na semana passada na sede do Sebrae em Rondônia para discutir as estratégia do 105º Encomex.

Inscrições e maiores informações podem ser obtidas através da internet, no endereço www.encomex.gov.br. O encontro conta com a parceria do Sebrae, Federação das Indústrias de Rondônia, Governo de Rondônia, prefeituras municipais, Banco do Brasil, Correios, Caixa, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Agricultura.

João Machado Neto, consultor em Comércio Exterior do Sebrae em Rondônia, diz que a capacitação dos gestores e a modernização das empresas viabilizará o aumento da participação de Rondônia no mercado externo, especialmente nas áreas de floricultura, artesanato, leite e pecuária, temas que serão tratados em oficinas específicas no dia 4 de maio, dentro do Encomex.

Serviço: Sebrae em Rondônia - (69) 3217-3860 / 3800 Encomex - www.encomex.gov.br

Agencia Sebrae de Notícias.

Fonte:

Jooble Neuvoo