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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Pesquisador faz alerta sobre manejo.
Pesquisa realizada pelo departamento de Ciências da Natureza, da Universidade Federal do Acre (Ufac), mostra que o manejamento sustentável de madeiras, como está sendo feito, irá provocar a extinção de algumas espécies de vegetais, que são encontrados na Amazônia. Segundo o professor e pesquisador do departamento de Ciências da Natureza, Marcos Silveira, a fragmentação de florestas, por queimadas ou derrubadas, criando clareiras, para a formação de pastagens ou assentamentos, faz com que a região perca muitas espécies, podendo proliferar outras, que apareceriam como pragas.
O fato não é desconhecido, mas é relembrado justamente na véspera do Dia da Amazônia, e o assunto extinção é verdadeiro entre os tipos de árvores e madeiras que existem na floresta, mesmo com o tipo de manejamento adotado pelos assentados em colônias. "Para a derrubada de uma arvore, são necessários estudos e a pesquisa para se manter a flora, que não está sendo feita", disse o professor. "Quanto já foi perdido com os desmatamentos não é possível saber, mas para se ter uma idéia, até agora foram mais de quatro mil espécies catalogadas em diversos pontos do Estado e existem muitas outras", falou Silveira. Uma planta que pode virar uma praga, ocupando o espaço de outras espécies, retiradas da floresta, é o bambu, que se prolifera com facilidade. "Temos 40% de florestas com bambus no Estado", confirmou o professor.
De acordo com Silveira, a região ainda tem cerca de 90% da mata nativa, mas isso pode ser perdido se não for investido em maiores pesquisas e estudos. "Precisaríamos de mais investimentos do poder público para se catalogar e tentar proteger a biodiversidade amazônica", detalhou.
Freud Antunes
Fonte: A tribuna
05/set/03
O fato não é desconhecido, mas é relembrado justamente na véspera do Dia da Amazônia, e o assunto extinção é verdadeiro entre os tipos de árvores e madeiras que existem na floresta, mesmo com o tipo de manejamento adotado pelos assentados em colônias. "Para a derrubada de uma arvore, são necessários estudos e a pesquisa para se manter a flora, que não está sendo feita", disse o professor. "Quanto já foi perdido com os desmatamentos não é possível saber, mas para se ter uma idéia, até agora foram mais de quatro mil espécies catalogadas em diversos pontos do Estado e existem muitas outras", falou Silveira. Uma planta que pode virar uma praga, ocupando o espaço de outras espécies, retiradas da floresta, é o bambu, que se prolifera com facilidade. "Temos 40% de florestas com bambus no Estado", confirmou o professor.
De acordo com Silveira, a região ainda tem cerca de 90% da mata nativa, mas isso pode ser perdido se não for investido em maiores pesquisas e estudos. "Precisaríamos de mais investimentos do poder público para se catalogar e tentar proteger a biodiversidade amazônica", detalhou.
Freud Antunes
Fonte: A tribuna
05/set/03
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