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(GERAL)
Exército convocado para combater comércio clandestino de madeiras
O efetivo do Exército na região é de 30 homens, armados e devidamente equipados para recolher toda a madeira ilegal
Soldados do Exército Brasileiro desembarcaram em Ariquemes, na manhã de ontem para dar início a uma operação de combate ao comércio ilegal de madeiras. Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Governo de Rondônia e Polícia Rodoviária Federal também fazem parte do efetivo que fiscalizará os municípios da região do Vale do Jamari, de onde sai a maior parte da madeira ilegal do Estado.
O efetivo do Exército na região é de 30 homens, armados e devidamente equipados para recolher toda a madeira ilegal que for encontrada nos pátios das serrarias – caminhões e tratores do exército farão a remoção das cargas. “Estamos apenas trabalhando em apoio ao Ibama, através de uma determinação do Ministério da Defesa, que foi acionado pelo Ministério do Meio Ambiente”, revelou o comandante da operação, tenente Suffi.
Com a chegada do Exército no Estado, agrava a Crise da Madeira, que gera prejuízos econômicos. Dados da Associação dos Extratores de Toras e Indústrias Madeireiras de Rondônia (Aetimer) revelam que já passam de 4mil o número de desempregados. Os madeireiros alegam que não podem trabalhar porque a fiscalização é rígida e eles correm o risco de perder a carga e o caminhão.
“Não podemos permitir que áreas de preservação florestal como as Florestas do Bom Futuro e Jamari continuem sendo destruídas, sem que façamos nada”, explica o chefe de fiscalização do Ibama em Rondônia, George Porto Ferreira.
Prisão
George Porto revelou ao Diário que uma estrada clandestina foi encontrada na Floresta Nacional do Jamari, o que acabou resultado na prisão de 10 supostos garimpeiros. “É através de estradas clandestinas como essa que a madeira de Rondônia vai sendo retirada ilegalmente”, revela.
Somente em 2005, o Ibama apreendeu 17 mil metros cúbicos de madeira, o equivalente a uma pequena floresta. Não há contabilizado a área destruída pela extração ilegal em 2005, mas acredita-se que seja um número pelo menos sete vezes superior ao que foi apreendido no mesmo período.
Operação
A primeira cidade a receber os soldados do Exército foi Alto Paraíso, que fica a 250 quilômetros de Porto Velho, e muito perto da Floresta Nacional do Bom Futuro. Neste município, os donos de serraria montaram tática para escapar da fiscalização – ao invés da madeira ilegal entrar no pátio da serraria, ela fica jogada nas estradas. “Quando chegam os fiscais do Ibama, os madeireiros alegam que as árvores não lhes pertencem, o que impossibilita lavrar auto de flagrante”, explica o chefe do escritório regional do Ibama em Ariquemes, Evandro Haggemann.
Com caminhões e tratores, todo o carregamento de madeira sem identificação ou de procedência duvidosa foi retirado pelo Exército. Essa operação deverá se repetir em outros municípios.
A ação do Ibama e Exército aumentou a revolta dos toreiros da região, que prometem fazer barulho para chamar a atenção das autoridades políticas. “Vamos fechar a BR-364 novamente, para chamar a atenção para o nosso problema. Não queremos trabalhar como bandidos, mas queremos que o Ibama e o Incra liberem a documentação necessária para que possamos trabalhar sem causar prejuízos ao meio ambiente”, revela um madeireiro que prefere não ser identificado.
Soldados do Exército Brasileiro desembarcaram em Ariquemes, na manhã de ontem para dar início a uma operação de combate ao comércio ilegal de madeiras. Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), Governo de Rondônia e Polícia Rodoviária Federal também fazem parte do efetivo que fiscalizará os municípios da região do Vale do Jamari, de onde sai a maior parte da madeira ilegal do Estado.
O efetivo do Exército na região é de 30 homens, armados e devidamente equipados para recolher toda a madeira ilegal que for encontrada nos pátios das serrarias – caminhões e tratores do exército farão a remoção das cargas. “Estamos apenas trabalhando em apoio ao Ibama, através de uma determinação do Ministério da Defesa, que foi acionado pelo Ministério do Meio Ambiente”, revelou o comandante da operação, tenente Suffi.
Com a chegada do Exército no Estado, agrava a Crise da Madeira, que gera prejuízos econômicos. Dados da Associação dos Extratores de Toras e Indústrias Madeireiras de Rondônia (Aetimer) revelam que já passam de 4mil o número de desempregados. Os madeireiros alegam que não podem trabalhar porque a fiscalização é rígida e eles correm o risco de perder a carga e o caminhão.
“Não podemos permitir que áreas de preservação florestal como as Florestas do Bom Futuro e Jamari continuem sendo destruídas, sem que façamos nada”, explica o chefe de fiscalização do Ibama em Rondônia, George Porto Ferreira.
Prisão
George Porto revelou ao Diário que uma estrada clandestina foi encontrada na Floresta Nacional do Jamari, o que acabou resultado na prisão de 10 supostos garimpeiros. “É através de estradas clandestinas como essa que a madeira de Rondônia vai sendo retirada ilegalmente”, revela.
Somente em 2005, o Ibama apreendeu 17 mil metros cúbicos de madeira, o equivalente a uma pequena floresta. Não há contabilizado a área destruída pela extração ilegal em 2005, mas acredita-se que seja um número pelo menos sete vezes superior ao que foi apreendido no mesmo período.
Operação
A primeira cidade a receber os soldados do Exército foi Alto Paraíso, que fica a 250 quilômetros de Porto Velho, e muito perto da Floresta Nacional do Bom Futuro. Neste município, os donos de serraria montaram tática para escapar da fiscalização – ao invés da madeira ilegal entrar no pátio da serraria, ela fica jogada nas estradas. “Quando chegam os fiscais do Ibama, os madeireiros alegam que as árvores não lhes pertencem, o que impossibilita lavrar auto de flagrante”, explica o chefe do escritório regional do Ibama em Ariquemes, Evandro Haggemann.
Com caminhões e tratores, todo o carregamento de madeira sem identificação ou de procedência duvidosa foi retirado pelo Exército. Essa operação deverá se repetir em outros municípios.
A ação do Ibama e Exército aumentou a revolta dos toreiros da região, que prometem fazer barulho para chamar a atenção das autoridades políticas. “Vamos fechar a BR-364 novamente, para chamar a atenção para o nosso problema. Não queremos trabalhar como bandidos, mas queremos que o Ibama e o Incra liberem a documentação necessária para que possamos trabalhar sem causar prejuízos ao meio ambiente”, revela um madeireiro que prefere não ser identificado.
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