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(GERAL)
Madeira nativa do Amapá vai ser referência de qualidade no Brasil e no exterior
Na última terça-feira, 21, uma comitiva formada por técnicos do Sebrae Amapá e os parceiros do Projeto Madeira/Móveis, se deslocaram da capital, Macapá, até o município de Pedra Branca do Amapari, para apresentarem a área de Manejo Florestal aos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e Sebrae Nacional que estiveram avaliando a Certificação Florestal Comunitária no Amapá.
O Plano de Manejo Florestal em Pedra Branca do Amapari envolve duas comunidades: Água Fria (com 18 comunitários) e Centro Novo (com nove famílias). A intenção é conseguir a adesão de 120 famílias na região, para atender a condição de manejo florestal de 1240 hectares. A madeira é de terra firme, como, angelim, maçaranduba, que são madeiras nobres. O objetivo é fornecer matéria-prima para o setor moveleiro.
O Consultor do Sebrae, Juarez Oliveira, informou que a comunidade foi sensibilizada, resolveu a questão fundiária (documentação de terra), realizou o inventário florestal que é a identificação das espécies dentro da área de manejo, feito o levantamento da volumetria da área. “Estamos na fase final aguardado a resolução de algumas pendências identificadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que o órgão possa aprovar o Projeto na íntegra”, disse.
A visita técnica do Sebrae e do Inmetro Nacional é para iniciar o processo de Certificação Florestal aqui no Amapá, é o primeiro Projeto de Certificação de Floresta Nativa Comunitária do Brasil. Os profissionais vieram conhecer a área, medir o grau de interesse e consolidar o suporte financeiro para a certificação. Em conseqüência da parceria, o Sebrae e o Inmetro irão iniciar um curso de Auditor Florestal para acompanhamento do Projeto no Amapá.
Segundo a representante do Inmetro Nacional, Maria Tereza Rezende, o Programa Brasileiro de Certificação Florestal tem suas regras, normas e a documentação necessária estabelecida. “No Amapá, a nossa proposta de parceria com o Sebrae é para auxiliar o pequeno produtor florestal a implantar esses requisitos, um deles é o próprio Plano de Manejo” explica a representante informando, que somente após a adequação poderão certificar a sua área.
“Ao implantar esses requisitos da norma, eles vão procurar um organismo credenciado pelo Inmetro, para a avaliação das instalações de todas as unidades que compõem esse grupo de produtor florestal”, explica a representante do Inmetro Nacional, esclarecendo que existe a formalização de um contrato entre o grupo de produtores e o organismo. Esse contrato tem a validade de cinco anos e a partir da assinatura do atendimento a todos os requisitos, eles recebem a certificação. Serão avaliados anualmente, no período de cinco anos. É a manutenção da certificação do manejo florestal.
“A certificação do manejo identifica claramente a origem da matéria-prima, a área e a realização da forma mais correta dentro dos aspectos ambientais, econômicos e sociais. A inserção do produto no mercado, principalmente o internacional, é facilitado com a certificação do manejo florestal”, conclui a representante do Inmetro Nacional, Maria Tereza Rezende.
Para a gestora do Projeto Madeira/Móveis do Sebrae Nacional, Edlamar Silva, se o Amapá conseguir esta certificação, sai na frente como referência no Brasil. “Essa certificação não existe no país, nenhuma propriedade de Floresta Nativa a possui”, afirmou a gestora, explicando que outro passo importante que o Amapá vai dar é na questão do mercado interno e externo para o móvel e para a própria madeira.
De acordo com a técnica do Sebrae Nacional, Hulda Oliveira, o Sebrae Amapá deve formular o Projeto, escrevendo todas as etapas, como vai acontecer e encaminhar para o Sebrae Nacional que será apresentado à diretoria executiva. “Se estiver de acordo com as regras do Bônus, a gente pode apoiar até em 70 por cento do valor da cerificação, por que se trata de uma certificação para cooperativa, no caso, uma área de manjo florestal comunitária, os outros 30 por cento devem ser alavancado no Amapá pelos próprios agricultores, produtores ou pelos parceiros do projeto”, declara a técnica.
Para o consultor, Juarez Oliveira, é importante frisar o comprometimento das instituições para a questão florestal nesse momento, a importância da intervenção que estamos recebendo para a certificação florestal. “O empenho das instituições envolvidas, em relação a área florestal, é fundamental a esse primeiro elo da cadeia para o sucesso do processo de transformação dentro da indústria e principalmente no elo final no mercado”, declarou o consultor.
Corrêa Neto Online
O Plano de Manejo Florestal em Pedra Branca do Amapari envolve duas comunidades: Água Fria (com 18 comunitários) e Centro Novo (com nove famílias). A intenção é conseguir a adesão de 120 famílias na região, para atender a condição de manejo florestal de 1240 hectares. A madeira é de terra firme, como, angelim, maçaranduba, que são madeiras nobres. O objetivo é fornecer matéria-prima para o setor moveleiro.
O Consultor do Sebrae, Juarez Oliveira, informou que a comunidade foi sensibilizada, resolveu a questão fundiária (documentação de terra), realizou o inventário florestal que é a identificação das espécies dentro da área de manejo, feito o levantamento da volumetria da área. “Estamos na fase final aguardado a resolução de algumas pendências identificadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para que o órgão possa aprovar o Projeto na íntegra”, disse.
A visita técnica do Sebrae e do Inmetro Nacional é para iniciar o processo de Certificação Florestal aqui no Amapá, é o primeiro Projeto de Certificação de Floresta Nativa Comunitária do Brasil. Os profissionais vieram conhecer a área, medir o grau de interesse e consolidar o suporte financeiro para a certificação. Em conseqüência da parceria, o Sebrae e o Inmetro irão iniciar um curso de Auditor Florestal para acompanhamento do Projeto no Amapá.
Segundo a representante do Inmetro Nacional, Maria Tereza Rezende, o Programa Brasileiro de Certificação Florestal tem suas regras, normas e a documentação necessária estabelecida. “No Amapá, a nossa proposta de parceria com o Sebrae é para auxiliar o pequeno produtor florestal a implantar esses requisitos, um deles é o próprio Plano de Manejo” explica a representante informando, que somente após a adequação poderão certificar a sua área.
“Ao implantar esses requisitos da norma, eles vão procurar um organismo credenciado pelo Inmetro, para a avaliação das instalações de todas as unidades que compõem esse grupo de produtor florestal”, explica a representante do Inmetro Nacional, esclarecendo que existe a formalização de um contrato entre o grupo de produtores e o organismo. Esse contrato tem a validade de cinco anos e a partir da assinatura do atendimento a todos os requisitos, eles recebem a certificação. Serão avaliados anualmente, no período de cinco anos. É a manutenção da certificação do manejo florestal.
“A certificação do manejo identifica claramente a origem da matéria-prima, a área e a realização da forma mais correta dentro dos aspectos ambientais, econômicos e sociais. A inserção do produto no mercado, principalmente o internacional, é facilitado com a certificação do manejo florestal”, conclui a representante do Inmetro Nacional, Maria Tereza Rezende.
Para a gestora do Projeto Madeira/Móveis do Sebrae Nacional, Edlamar Silva, se o Amapá conseguir esta certificação, sai na frente como referência no Brasil. “Essa certificação não existe no país, nenhuma propriedade de Floresta Nativa a possui”, afirmou a gestora, explicando que outro passo importante que o Amapá vai dar é na questão do mercado interno e externo para o móvel e para a própria madeira.
De acordo com a técnica do Sebrae Nacional, Hulda Oliveira, o Sebrae Amapá deve formular o Projeto, escrevendo todas as etapas, como vai acontecer e encaminhar para o Sebrae Nacional que será apresentado à diretoria executiva. “Se estiver de acordo com as regras do Bônus, a gente pode apoiar até em 70 por cento do valor da cerificação, por que se trata de uma certificação para cooperativa, no caso, uma área de manjo florestal comunitária, os outros 30 por cento devem ser alavancado no Amapá pelos próprios agricultores, produtores ou pelos parceiros do projeto”, declara a técnica.
Para o consultor, Juarez Oliveira, é importante frisar o comprometimento das instituições para a questão florestal nesse momento, a importância da intervenção que estamos recebendo para a certificação florestal. “O empenho das instituições envolvidas, em relação a área florestal, é fundamental a esse primeiro elo da cadeia para o sucesso do processo de transformação dentro da indústria e principalmente no elo final no mercado”, declarou o consultor.
Corrêa Neto Online
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