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(GERAL)
Brasil bate recorde de reflorestamento
Entre janeiro e dezembro de 2005, o Programa Anual de Plantio registrou o reflorestamento de 553 mil hectares no Brasil. Isso é 60% a mais do que a média registrada entre janeiro a dezembro de 2002. A expecativa do governo é de que no mesmo período de 2006 sejam reflorestados 600 mil hectares.
O estado campeão no plantio de florestas foi Minas Gerais, onde há uma demanda forte de carvão vegetal para alimentar, principalmente, o setor de siderurgia. O estado também apresentou um controle mais efetivo sobre o desmatamento. Com isso, os proprietários de áreas de florestas destruídas foram obrigados a plantar novas árvores.
Os estados da Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Amapá também contribuíram significativamente na área de plantio em 2005. Ainda foi registrada a retomada das atividades florestais em estados como Rio de Janeiro, Pará, Tocantins, Goiás, Piauí, Pernambuco e Mato Grosso. Estão situados entre o Sul e o Sudeste 70% das áreas de reflorestamento do país.
A grande mudança nesse período foi o aumento do número de pequenos e médios produtores na atividade do reflorestamento. Estimulados por programas de fomento, como o Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Florestal, eles são responsáveis por aproximadamente 23% da área reflorestada em 2005, o que equivale a 50 mil famílias. Em 2002 a participação dos pequenos e médios agricultores ficava entre 7 e 10%.
O governo identifica três fatores principais que influenciaram no aumento do índice de reflorestamento do país. O primeiro deles é a maior disponibilidade e facilidade de acesso às linhas de financiamento criadas para os pequenos e médios produtores interessados em reflorestar suas áreas. Em 2002 foram destinados R$ 10 milhões para esse setor, sendo que R$ 2 milhões foram direcionados especificamente para médios e pequenos agricultores. Em 2005, o valor total aumentou para R$ 140 milhões, e a parcela de pequenos e médios agricultores correspondeu a R$ 50,7 milhões.
Outro fator para o recorde de reflorestamento foi a implantação do programa de capacitação e assistência técnica ao pequeno produtor, no início de 2003, que já beneficiou 10 mil produtores em 800 municípios. Esse programa se deu por meio do lançamento de inúmeros editais em parceria com o FNMA - Fundo Nacional do Meio Ambiente e Ministério do Desenvolvimento Agrário. As empresas que atuavam no setor também tiveram papel importantes no aumento do índice, em função da distribuição de mudas e da disponibilização de assitência técnica.
A pesquisa que revelou a área reflorestada entre janeiro e dezembro de 2005 foi feita por técnicos do PNF - Programa Nacional de Florestas, do Ministério do Meio Ambiente. Eles se basearam em diferentes indicadores, entre eles, o aumento da demanda por sementes e por mudas adequadas para o reflorestamento.
Além dos principais viveiros nos estados, que forneceram informaçõs para a pesquisa, o levantamento levou em conta dados disponibilizados por instituições estaduais de extensão e pesquisa, por empresas florestais e por associações de reposição florestal.
(Marluza Mattos/ MMA)
O estado campeão no plantio de florestas foi Minas Gerais, onde há uma demanda forte de carvão vegetal para alimentar, principalmente, o setor de siderurgia. O estado também apresentou um controle mais efetivo sobre o desmatamento. Com isso, os proprietários de áreas de florestas destruídas foram obrigados a plantar novas árvores.
Os estados da Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Amapá também contribuíram significativamente na área de plantio em 2005. Ainda foi registrada a retomada das atividades florestais em estados como Rio de Janeiro, Pará, Tocantins, Goiás, Piauí, Pernambuco e Mato Grosso. Estão situados entre o Sul e o Sudeste 70% das áreas de reflorestamento do país.
A grande mudança nesse período foi o aumento do número de pequenos e médios produtores na atividade do reflorestamento. Estimulados por programas de fomento, como o Pronaf - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Florestal, eles são responsáveis por aproximadamente 23% da área reflorestada em 2005, o que equivale a 50 mil famílias. Em 2002 a participação dos pequenos e médios agricultores ficava entre 7 e 10%.
O governo identifica três fatores principais que influenciaram no aumento do índice de reflorestamento do país. O primeiro deles é a maior disponibilidade e facilidade de acesso às linhas de financiamento criadas para os pequenos e médios produtores interessados em reflorestar suas áreas. Em 2002 foram destinados R$ 10 milhões para esse setor, sendo que R$ 2 milhões foram direcionados especificamente para médios e pequenos agricultores. Em 2005, o valor total aumentou para R$ 140 milhões, e a parcela de pequenos e médios agricultores correspondeu a R$ 50,7 milhões.
Outro fator para o recorde de reflorestamento foi a implantação do programa de capacitação e assistência técnica ao pequeno produtor, no início de 2003, que já beneficiou 10 mil produtores em 800 municípios. Esse programa se deu por meio do lançamento de inúmeros editais em parceria com o FNMA - Fundo Nacional do Meio Ambiente e Ministério do Desenvolvimento Agrário. As empresas que atuavam no setor também tiveram papel importantes no aumento do índice, em função da distribuição de mudas e da disponibilização de assitência técnica.
A pesquisa que revelou a área reflorestada entre janeiro e dezembro de 2005 foi feita por técnicos do PNF - Programa Nacional de Florestas, do Ministério do Meio Ambiente. Eles se basearam em diferentes indicadores, entre eles, o aumento da demanda por sementes e por mudas adequadas para o reflorestamento.
Além dos principais viveiros nos estados, que forneceram informaçõs para a pesquisa, o levantamento levou em conta dados disponibilizados por instituições estaduais de extensão e pesquisa, por empresas florestais e por associações de reposição florestal.
(Marluza Mattos/ MMA)
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