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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Papel e celulose ainda com boa lucratividade.
As indústrias de papel e celulose brasileiras estão entre as mais competitivas do mundo.

Após um período de penalização ocasionado pela desvalorização do dólar, o setor deve se reabilitar agora no segundo semestre, caso o dólar atinja o patamar de R$ 3,20 no fim do ano, como esperam alguns analistas.

A maioria das empresas tem boa parte da receita em dólar, enquanto o custo de produção é quase todo financiado em real.

No acumulado do mês, as ações de papel e celulose demonstram uma alta de 67,6% em relação ao segundo trimestre de 2002, o que pode tornar os papéis pouco interessantes para compra se comparados a outros setores, como telecomunicações, por exemplo, que têm mais espaço para valorização. "É o que chamamos de 'under perform' e por isso não fazemos recomendação destes papéis, já que não estão tão bons quanto outros", diz Luiz Otávio Laydner, do Banco Pactual.

Mas apesar das seguidas altas das ações do setor, tratam-se de companhias sólidas, com potencial de crescimento e que, segundo Wagner Salaferri, analista da Geração Futuro, estão encerrando um ciclo de investimentos, mas continuam mantendo boa lucratividade.

Isso significa um aumento das operações no exterior, já que o mercado interno encontra-se desaquecido. Segundo Salaferri, apenas as ações da Ripasa podem ser uma boa alternativa de compra, mesmo tendo subido 26,74% nos últimos 30 dias. "Apesar da alta, o potencial de valorização do papel ainda se mostra bom", diz.

Fonte: Valor Econômico

01/set/03

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