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Notícias

09
fev
2006
(GERAL)
Brasil avança na exportação de papel cartão e cut size
Grande produtor mundial de celulose - sétimo no ranking geral, com 10 milhões de toneladas/ano, e primeiro na produção de celulose de fibra curta, de eucalipto - o Brasil tem fincado posição também na exportação de papéis. Grandes empresas do setor estão apostando nas exportações como resposta ao fraco desempenho do mercado interno em 2005 e já direcionam investimentos com o objetivo de exportar mais.

É o caso da Klabin, uma das maiores fabricantes de papel e celulose do País, que lidera o setor de cartão, usado em embalagens. No mês passado, a empresa anunciou um investimento de R$ 1,5 bilhão na ampliação de sua fábrica de papel cartão em Telêmaco Borba (PR). A meta é clara: ampliar a atual produção de 700 mil toneladas/ano para 1,1 milhão de toneladas. A maior parte do investimento será em uma máquina de última geração que vai elevar a produção de papel cartão de 330 mil para 680 mil toneladas/ano.

Miguel Sampol, diretor-geral da empresa, diz que a meta da é que, com a ampliação, as exportações de papel passem a representar 40% das receitas. Hoje, as vendas externas representam em torno de 25%. "Temos tecnologia e competitividade para exportar produtos acabados, além de commodities", diz Sampol. "Por isso, vamos focar cada vez mais no grande mercado de cartões." O preço do cartão no mercado internacional é de cerca de US$ 800 a tonelada.

A Votorantim Celulose e Papel (VCP) também vem aumentando suas exportações de papel, embora ainda esteja estudando ampliar sua estrutura de produção. A empresa quer aumentar sua presença no mercado internacional com os papéis não-revestidos 'cut-size', os mais exportados, usados para imprimir e escrever. Só no último trimestre do ano passado, o volume de exportações de papel apresentou um incremento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado.

Fonte: O Estado de S.Paulo

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