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(GERAL)
Dólar fraco freia exportações de 895 empresas, revela Comércio Exterior em Perspectiva
Oitocentos e noventa e cinco empresas brasileiras deixaram de exportar seus produtos entre dezembro de 2004 e novembro de 2005, informa o boletim Comércio Exterior em Perspectiva, divulgado nesta quarta-feira, 25 de janeiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A retração dessas empresas no mercado externo pode ser resultado da perda da rentabilidade das exportações provocadas pela desvalorização do dólar frente ao real, avalia o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
De acordo com o boletim, apesar dos bons resultados da balança comercial no ano passado, os prejuízos dos exportadores com a contínua desvalorização do dólar podem ter impacto no comércio exterior do Brasil em um futuro próximo. Isso porque a perda da rentabilidade das exportações desestimula muitas empresas, sobretudo as de menor porte, a investirem no mercado externo. Ao perder o investimento feito em divulgação e os canais de distribuição dos produtos, as empresas não retornam facilmente ao mercado externo, mesmo que o dólar volte a se valorizar.
Segundo levantamento feito pela CNI, as perspectivas de investimento em exportação para este ano não são boas. Os efeitos da falta de investimentos no comércio exterior podem não ser sentidos agora, mas devem ser percebidos no longo prazo. Os técnicos da CNI lembram que a manutenção do ritmo de crescimento das exportações em 2005 é resultado do aumento dos preços internacionais e não do aumento da quantidade embarcada. Com isso, o Brasil fica mais vulnerável no caso de uma eventual queda da demanda externa, que derrubaria rapidamente os preços, principalmente dos produtos industrializados.
Azevedo afirma que não há sinais de que haja uma reversão nos preços internacionais ainda neste ano. Mas ele destaca que esse é um fator que escapa do controle de políticas macroeconômicas brasileiras. A previsão é de que a China e os Estados Unidos deverão manter a demanda aquecida em 2006, o que deve segurar os preços. "Não se pode prever por quanto tempo esse movimento irá durar, mas não há sinais de reversão para este ano", diz o economista. Ele lembra que o Fundo Monetário Internacional (FMI) não prevê alteração no ritmo de crescimento mundial em relação a 2005, mas destaca fatores de riscos de menor expansão para este ano, como aumento de juros nos Estados Unidos e pressões sobre os preços do petróleo. Para o FMI, a economia mundial deverá crescer 4,3% em 2006.
Apesar dos efeitos da valorização do real na rentabilidade das exportações, a CNI estima que as vendas externas brasileiras deverão crescer 10% neste ano na comparação com 2005 e atingir US$ 130 bilhões. Mesmo que não haja uma recuperação expressiva da demanda interna, por causa da postura cautelosa do Banco Central no corte de juros, as importações também continuarão crescendo e deverão atingir US$ 86,5 bilhões. Com isso, o superávit comercial estimado pela CNI para 2006 será de US$ 43,5 bilhões.
O boletim Comércio Exterior em Perspectiva também traz a análise da entidade sobre os efeitos da adesão da Venezuela ao Mercosul. Outro assunto de destaque são as negociações comerciais entre os grandes importadores mundiais - EUA e União Européia - e a China.
Confederação Nacional das Indústrias
De acordo com o boletim, apesar dos bons resultados da balança comercial no ano passado, os prejuízos dos exportadores com a contínua desvalorização do dólar podem ter impacto no comércio exterior do Brasil em um futuro próximo. Isso porque a perda da rentabilidade das exportações desestimula muitas empresas, sobretudo as de menor porte, a investirem no mercado externo. Ao perder o investimento feito em divulgação e os canais de distribuição dos produtos, as empresas não retornam facilmente ao mercado externo, mesmo que o dólar volte a se valorizar.
Segundo levantamento feito pela CNI, as perspectivas de investimento em exportação para este ano não são boas. Os efeitos da falta de investimentos no comércio exterior podem não ser sentidos agora, mas devem ser percebidos no longo prazo. Os técnicos da CNI lembram que a manutenção do ritmo de crescimento das exportações em 2005 é resultado do aumento dos preços internacionais e não do aumento da quantidade embarcada. Com isso, o Brasil fica mais vulnerável no caso de uma eventual queda da demanda externa, que derrubaria rapidamente os preços, principalmente dos produtos industrializados.
Azevedo afirma que não há sinais de que haja uma reversão nos preços internacionais ainda neste ano. Mas ele destaca que esse é um fator que escapa do controle de políticas macroeconômicas brasileiras. A previsão é de que a China e os Estados Unidos deverão manter a demanda aquecida em 2006, o que deve segurar os preços. "Não se pode prever por quanto tempo esse movimento irá durar, mas não há sinais de reversão para este ano", diz o economista. Ele lembra que o Fundo Monetário Internacional (FMI) não prevê alteração no ritmo de crescimento mundial em relação a 2005, mas destaca fatores de riscos de menor expansão para este ano, como aumento de juros nos Estados Unidos e pressões sobre os preços do petróleo. Para o FMI, a economia mundial deverá crescer 4,3% em 2006.
Apesar dos efeitos da valorização do real na rentabilidade das exportações, a CNI estima que as vendas externas brasileiras deverão crescer 10% neste ano na comparação com 2005 e atingir US$ 130 bilhões. Mesmo que não haja uma recuperação expressiva da demanda interna, por causa da postura cautelosa do Banco Central no corte de juros, as importações também continuarão crescendo e deverão atingir US$ 86,5 bilhões. Com isso, o superávit comercial estimado pela CNI para 2006 será de US$ 43,5 bilhões.
O boletim Comércio Exterior em Perspectiva também traz a análise da entidade sobre os efeitos da adesão da Venezuela ao Mercosul. Outro assunto de destaque são as negociações comerciais entre os grandes importadores mundiais - EUA e União Européia - e a China.
Confederação Nacional das Indústrias
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