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(GERAL)
Brasil é 34º em desempenho ambiental
O Brasil ocupa a 34ª posição, no mesmo grupo de países como os Estados Unidos, a Rússia e a Venezuela, num índice-piloto criado para medir o desempenho ambiental das nações do planeta. Segundo o levantamento, produzido por pesquisadores da Universidade Columbia e da Universidade Yale, nos Estados Unidos, a Nova Zelândia é o país cujo desempenho ambiental mais se aproxima do ideal.
O estudo, que será apresentado durante o próximo Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, é uma tentativa de quantificar a atuação de cada nação na área ambiental, usando indicadores disponíveis e razoavelmente confiáveis, coisa ainda relativamente escassa nesse campo.
Os pesquisadores também decidiram usar como valores de referência os Objetivos do Milênio das Nações Unidas --índices propostos pela ONU como metas mundiais na área de desenvolvimento sustentável para o século 21. Assim, dentro da "nota" de 0 a 100 atribuída a cada país, cumprir totalmente as metas equivalia ao valor máximo. Alcançar a meta em relação ao acesso a água potável dos Objetivos do Milênio, por exemplo --100% das residências com acesso ao recurso-- equivalia à nota 100 nesse quesito. Cada item tinha um peso diferente.
Dois em um
O índice criado por Esty e seus colegas leva em consideração duas grandes variáveis, que eles batizaram de saúde ambiental e vitalidade de ecossistemas. No primeiro quesito encaixam-se indicadores como mortalidade infantil, poluição do ar e saneamento básico, enquanto o segundo inclui desde consumo de água até a porcentagem de matas protegidas e a emissão de gases-estufa, responsáveis pelo aquecimento global. A falta de dados fez com que o ranking contasse com apenas 133 países, deixando mais de 60 fora da lista.
Depois da Nova Zelândia, os países mais bem-colocados são do norte e centro da Europa: Suécia, Finlândia, República Tcheca, Reino Unido e Áustria. Os cinco últimos, previsivelmente, estão entre os mais pobres da África: Etiópia, Mali, Mauritânia, Chade e Níger. Há uma correlação clara entre renda per capita e posição no ranking, mas alguns países conseguem inverter essa relação em pelo menos alguns quesitos.
Dentro da América Latina, a Costa Rica (15ª), a Colômbia (17ª), o Chile (26ª) e a Argentina (30ª) ficaram à frente do Brasil. Os Estados Unidos ocupam a 28ª posição, principalmente por usarem muitos combustíveis fósseis (cuja queima produz gases-estufa) e por causa da pesca predatória e dos subsídios agrícolas, considerados hoje uma das grandes causas de degradação ambiental.
O Brasil vai relativamente nas áreas de saúde, água, energia e biodiversidade, segundo o levantamento, mas fica devendo em relação à qualidade do ar e ao uso responsável dos recursos naturais. Como o caso brasileiro sugere, os critérios e os dados disponíveis acabam favorecendo países tropicais com abundância de água doce, os quais, além de não sofrerem com a escassez do líquido, também podem usar seus rios como fonte de energia hidrelétrica, que não costuma ser contada como produtora de gases-estufa.
A categoria de uso sustentável de energia é a única em que os países mais pobres do globo têm desempenho bom --em grande parte porque seu consumo energético é tão baixo que quase não chega a ser detectado.
Com "The New York Times"
O estudo, que será apresentado durante o próximo Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, é uma tentativa de quantificar a atuação de cada nação na área ambiental, usando indicadores disponíveis e razoavelmente confiáveis, coisa ainda relativamente escassa nesse campo.
Os pesquisadores também decidiram usar como valores de referência os Objetivos do Milênio das Nações Unidas --índices propostos pela ONU como metas mundiais na área de desenvolvimento sustentável para o século 21. Assim, dentro da "nota" de 0 a 100 atribuída a cada país, cumprir totalmente as metas equivalia ao valor máximo. Alcançar a meta em relação ao acesso a água potável dos Objetivos do Milênio, por exemplo --100% das residências com acesso ao recurso-- equivalia à nota 100 nesse quesito. Cada item tinha um peso diferente.
Dois em um
O índice criado por Esty e seus colegas leva em consideração duas grandes variáveis, que eles batizaram de saúde ambiental e vitalidade de ecossistemas. No primeiro quesito encaixam-se indicadores como mortalidade infantil, poluição do ar e saneamento básico, enquanto o segundo inclui desde consumo de água até a porcentagem de matas protegidas e a emissão de gases-estufa, responsáveis pelo aquecimento global. A falta de dados fez com que o ranking contasse com apenas 133 países, deixando mais de 60 fora da lista.
Depois da Nova Zelândia, os países mais bem-colocados são do norte e centro da Europa: Suécia, Finlândia, República Tcheca, Reino Unido e Áustria. Os cinco últimos, previsivelmente, estão entre os mais pobres da África: Etiópia, Mali, Mauritânia, Chade e Níger. Há uma correlação clara entre renda per capita e posição no ranking, mas alguns países conseguem inverter essa relação em pelo menos alguns quesitos.
Dentro da América Latina, a Costa Rica (15ª), a Colômbia (17ª), o Chile (26ª) e a Argentina (30ª) ficaram à frente do Brasil. Os Estados Unidos ocupam a 28ª posição, principalmente por usarem muitos combustíveis fósseis (cuja queima produz gases-estufa) e por causa da pesca predatória e dos subsídios agrícolas, considerados hoje uma das grandes causas de degradação ambiental.
O Brasil vai relativamente nas áreas de saúde, água, energia e biodiversidade, segundo o levantamento, mas fica devendo em relação à qualidade do ar e ao uso responsável dos recursos naturais. Como o caso brasileiro sugere, os critérios e os dados disponíveis acabam favorecendo países tropicais com abundância de água doce, os quais, além de não sofrerem com a escassez do líquido, também podem usar seus rios como fonte de energia hidrelétrica, que não costuma ser contada como produtora de gases-estufa.
A categoria de uso sustentável de energia é a única em que os países mais pobres do globo têm desempenho bom --em grande parte porque seu consumo energético é tão baixo que quase não chega a ser detectado.
Com "The New York Times"
Fonte:
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