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(GERAL)
Madeira pode ser fonte extra de renda
Além de proteger o gado e as forrageiras contra chuva forte, granizo, ventos e geadas – o que significa, também, maior conforto para os animais, resultando em melhor performance produtiva e reprodutiva –, o sistema agrossilvipastoril possibilita uma fonte de renda extra, com a produção de madeira.
A afirmação é do pesquisador Vanderley Porfírio-da-Silva, da Embrapa Florestas, no Paraná. “A técnica também atende aos requisitos de boas práticas da agropecuária e à questão da ambiência animal, importantes para a certificação e a promoção da sustentabilidade. “Quem quiser, de fato, fazer pecuária orgânica, tem de adotar o sistema agrossilvipastoril.”
Espécies mais plantadas
No Paraná, há em torno de 7 mil hectares de florestas cultivadas sob o sistema agrossilvipastoril. O eucalipto é o mais plantado, com cerca de 50%. “A espécie cresce rapidamente e tem mercado, ou seja, as pessoas conseguem fazer as contas e prever a rentabilidade”, explica Porfírio.
Outra árvore bastante usada no Paraná é a grevílea, com cerca de 40% da área. O restante refere-se às espécies nativas (canafístula, angico e louro-pardo), além de outras exóticas. Entre as forrageiras mais usadas pelos criadores paranaenses, estão a braquiária, a mais plantada, seguida dos capins panicum, paspalum e cynodon (gramas).
Porfírio conta que as primeiras experiências com o sistema começaram nos anos 80, com os pesquisadores Henrique Geraldo Schreiner e Amilton João Baggio, que passaram a avaliar a introdução do componente animal em reflorestamentos comerciais. “O foco era a floresta, os animais entravam como componente secundário”, diz. “A preocupação era a conservação de solo e água, dispondo o plantio em nível, além de oferecer sombra para o rebanho e proteção contra o vento.”
Em 1990, o sistema foi adotado nas áreas de pastagens para melhorar a pecuária. “As atenções se voltaram para a produção integrada e, depois, para o aumento da produtividade animal”, explica. “Atualmente, sabe-se que o ganho de peso do gado, no sistema, depende do manejo animal e da forrageira utilizada.”
Saiba mais: Embrapa Florestas, tel. (41) 3675-5600; Embrapa Gado de Leite, tel. (32) 3249-4860; Fazenda Sula, tel. (19) 3892-2643; Fazenda Salvaterra, tel. (32) 3211-2591; Grupo OMB, tel. (65) 3266-1911
Fonte: OESP
A afirmação é do pesquisador Vanderley Porfírio-da-Silva, da Embrapa Florestas, no Paraná. “A técnica também atende aos requisitos de boas práticas da agropecuária e à questão da ambiência animal, importantes para a certificação e a promoção da sustentabilidade. “Quem quiser, de fato, fazer pecuária orgânica, tem de adotar o sistema agrossilvipastoril.”
Espécies mais plantadas
No Paraná, há em torno de 7 mil hectares de florestas cultivadas sob o sistema agrossilvipastoril. O eucalipto é o mais plantado, com cerca de 50%. “A espécie cresce rapidamente e tem mercado, ou seja, as pessoas conseguem fazer as contas e prever a rentabilidade”, explica Porfírio.
Outra árvore bastante usada no Paraná é a grevílea, com cerca de 40% da área. O restante refere-se às espécies nativas (canafístula, angico e louro-pardo), além de outras exóticas. Entre as forrageiras mais usadas pelos criadores paranaenses, estão a braquiária, a mais plantada, seguida dos capins panicum, paspalum e cynodon (gramas).
Porfírio conta que as primeiras experiências com o sistema começaram nos anos 80, com os pesquisadores Henrique Geraldo Schreiner e Amilton João Baggio, que passaram a avaliar a introdução do componente animal em reflorestamentos comerciais. “O foco era a floresta, os animais entravam como componente secundário”, diz. “A preocupação era a conservação de solo e água, dispondo o plantio em nível, além de oferecer sombra para o rebanho e proteção contra o vento.”
Em 1990, o sistema foi adotado nas áreas de pastagens para melhorar a pecuária. “As atenções se voltaram para a produção integrada e, depois, para o aumento da produtividade animal”, explica. “Atualmente, sabe-se que o ganho de peso do gado, no sistema, depende do manejo animal e da forrageira utilizada.”
Saiba mais: Embrapa Florestas, tel. (41) 3675-5600; Embrapa Gado de Leite, tel. (32) 3249-4860; Fazenda Sula, tel. (19) 3892-2643; Fazenda Salvaterra, tel. (32) 3211-2591; Grupo OMB, tel. (65) 3266-1911
Fonte: OESP
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