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(GERAL)
Crescem áreas de eucaliptos e pinus no país
A área plantada com eucaliptos e pinus aumentou 600 mil hectares em 2005 e alcançou 6,1 milhões de hectares no país, segundo dados preliminares apurados pela Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas (Abraf).

Conforme Carlos Aguiar, recentemente reeleito presidente da entidade, se esse ritmo de crescimento for mantido o fantasma do "apagão florestal", que tanto assombra as indústrias que trabalham com madeira, será mantido à distância por pelo menos mais alguns anos.

De acordo com o executivo, junto com os investimentos tradicionais na ampliação do plantio têm crescido o interesse de empresas no fomento florestal, por meio do fornecimento de mudas e assistência técnica a pequenos e médios produtores. "A distância entre a fábrica e a área produzida pode até ser maior, mas compensamos isso porque não precisamos adquirir a terra".

Segundo a Abraf, da área de cultivo acrescentada neste ano, 100 mil hectares foram produzidos por meio de fomento. Para Aguiar, esse sistema e grande aposta do segmento em 2006, pela oportunidade de geração de renda para os produtores e pela garantia de abastecimento às empresas, além da redução da pressão sobre a mata nativa.

"Os contratos das grandes empresas só permitem produzir em áreas já degradadas", diz. "Se levarmos em conta que cada propriedade tem em média 50 hectares, temos uma idéia de quantos novos produtores entraram no negócio". Mesmo assim, o mercado interno manteve o déficit de oferta no ano. E a geração total de valor, pressionada pelo câmbio, deve ficar em US$ 17 bilhões em 2005, US$ 500 mil a menos que no ano passado.

Já as exportações devem passar de US$ 5,8 bilhões, em 2004, para US$ 6,4 bilhões. Segundo Aguiar, a demanda nos três principais destinos da madeira brasileira e seus subprodutos no exterior (EUA, União Européia e Ásia) está aquecida. Para 2006, ele prevê manutenção da receita com embarques.

Fonte: Conrado Loiola (Valor Econômico)

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