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Notícias

30
dez
2005
(GERAL)
Segmento de Feiras de negócios deverá crescer
Otimistas, alguns setores da economia planejam crescimento estruturado no ano que vem, porém o fazem com os pés no chão. Não é diferente no segmento de feiras de negócios, que movimenta anualmente cerca de R$ 3,2 bilhões no País, dos quais R$ 2,4 bilhões estão concentrados em São Paulo, de acordo com dados da União Brasileira de Feiras (Ubrafe).

Grandes organizadoras como VNU Business, Messe Frankfurt e Alcantara Machado esperam ampliar a receita 10%, em média, apostando em novos eventos para 2006. Segundo Armando Campos Melo, diretor superintendente da Ubrafe, o setor tende a crescer globalmente alguns pontos acima do PIB ao final de cada ano. Ele comentou que o próximo ano será um período de muito trabalho para garantia de um bom desempenho, pois teremos um Carnaval tardio, eleições presidenciais e a Copa do Mundo. O diretor acredita que, cada vez mais, as grandes feiras internacionais são sediadas em São Paulo, considerada a capital do Mercosul de feiras pelo segmento.

A explicação do título fica por conta da infra-estrutura oferecida pela cidade, que concentra 120 das 160 feiras. Há na capital 250 mil m² de espaços disponíveis para esses eventos. Com o objetivo de se tornar a maior organizadora de feiras de negócios do mundo, a Messe Mundial aposta na Messe Frankfurt do Brasil. De acordo com Lígia Amorim, diretora-geral da Messe do Brasil, parte do desafio consiste no desenvolvimento da empresa em toda América. No caso da VNU Business, um dos maiores esforços está concentrado na área de marketing.

A empresa projeta crescer 15% ano que vem realizando duas novas feiras. De acordo com Elisandra Porto, coordenadora de marketing da VNU, os eventos trazem em média 10% a mais de visitantes a cada ano, e de 12% a 20% dos expositores são estrangeiros. A coordenadora disse atuar em todas a mídias especializadas e manter o constante contato com o empresariado de cada setor. Ela conta ainda que, durante as feiras, são desenvolvidas ações de relacionamento e captação de novos expositores. “Nossas feiras são bem segmentadas e altamente profissioalizadas”, diz Elisandra.

Fonte: DCI

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