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Notícias
26
nov
2005
(GERAL)
Crise no Nortão - Metade das madeireiras pararam
O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras da Região Norte do Estado (Sindusmad), Jaldes Langer, disse ontem que cerca de 50% das madeireiras da região Norte já estão paradas por falta de matéria prima. As empresas não conseguiram autorização para planos de manejo, no Ibama, e não podem extrair toras. As que ainda funcionam, trabalham bem abaixo da capacidade operacional normal.
"Estamos aguardando as definições da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), mas muitas empresas não vão aguentar até janeiro. Não temos números consolidados, mas acreditamos que 50% já estão parados", disse Langer.
Segundo ele, a pior situação está nos municípios cuja economia é essencialmente baseada no setor madeireiro como União do Sul, Cláudia e Feliz Natal. A avaliação da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), feita ontem, pelo presidente Nereu Pasini, é ainda mais pessimista. Segundo Pasini, cerca de 70% das 1,8 mil madeireiras do Estado devem começar 2006 com as portas fechadas.
O que está inviabilizando as indústrias madeireiras no Estado é a dificuldade para obter novos projetos de manejo e na emissão das Autorizações para o Transporte de Produtos Florestais (ATPFs). Sem os planos de manejo as madeireiras ficam impedidas de extrair toras e quem tem estoque de madeira beneficiada, não pode transportar. Um dado apresentado pela Fiemt é que das 1,8 mil indústrias no Estado, apenas 540 vão continuar em operação no próximo ano. A expectativa para o setor é que a Sema assuma integralmente a parte burocrática da nova legislação ambiental e retome a liberação dos planos de manejo e emissão de ATPFs.
A crise no setor madeireiro já gerou cerca de 3 mil demissões diretas só em Sinop, de acordo com dados do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção e Mobiliário (Siticon). Na região, o número de desempregados chega a 17 mil.
A recessão no setor madeireiro afetou diretamente o comércio da região e em consequência, provocou forte impacto negativo na arrecadação dos municípios.
Fonte: Gazeta de Cuiabá
"Estamos aguardando as definições da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), mas muitas empresas não vão aguentar até janeiro. Não temos números consolidados, mas acreditamos que 50% já estão parados", disse Langer.
Segundo ele, a pior situação está nos municípios cuja economia é essencialmente baseada no setor madeireiro como União do Sul, Cláudia e Feliz Natal. A avaliação da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), feita ontem, pelo presidente Nereu Pasini, é ainda mais pessimista. Segundo Pasini, cerca de 70% das 1,8 mil madeireiras do Estado devem começar 2006 com as portas fechadas.
O que está inviabilizando as indústrias madeireiras no Estado é a dificuldade para obter novos projetos de manejo e na emissão das Autorizações para o Transporte de Produtos Florestais (ATPFs). Sem os planos de manejo as madeireiras ficam impedidas de extrair toras e quem tem estoque de madeira beneficiada, não pode transportar. Um dado apresentado pela Fiemt é que das 1,8 mil indústrias no Estado, apenas 540 vão continuar em operação no próximo ano. A expectativa para o setor é que a Sema assuma integralmente a parte burocrática da nova legislação ambiental e retome a liberação dos planos de manejo e emissão de ATPFs.
A crise no setor madeireiro já gerou cerca de 3 mil demissões diretas só em Sinop, de acordo com dados do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção e Mobiliário (Siticon). Na região, o número de desempregados chega a 17 mil.
A recessão no setor madeireiro afetou diretamente o comércio da região e em consequência, provocou forte impacto negativo na arrecadação dos municípios.
Fonte: Gazeta de Cuiabá
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