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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Restos de madeira vão virar brinquedo em Juína/MT.
Restos de madeira das serrarias vão virar brinquedo em Juína, a 800km ao noroeste de Cuiabá (MT). Com um pouco de criatividade e arte, crianças e jovens da cidade foram convidados a participar de uma oficina de brinquedos que usa
resíduos de madeira das mais de 80 madeireiras que existem e funcionam no município. O curso será ministrado pelo Senar - Serviço Nacional de Aprendizado Rural e coordenado pelo Programa Fogo: Amazônia Encontrando Soluções.
Rosana Oliveira, professora do Senar, explica que professores e artesãos também estão participando para conhecer novas práticas de como usar resíduos e
aperfeiçoar o artesanato regional. "Esse é um curso que estamos levando para as principais cidades do Norte mato-grossense, onde a matéria prima já existe e precisa ser reciclada", comenta Rosana. Com madeiras mais leves e
plainadas, o objetivo é criar brinquedos pedagógicos, que podem ser usados nas escolas ou vendidos . Dama, raquetes, casas de bonecas, jogo da velha, aviões desmontáveis e peças geométricas.
A reciclagem de madeira se faz necessário para um país como o Brasil que, em 2002, s exportou US$1,5 bilhão em madeiras processadas. Essa indústria, que compreende a produção de madeira serrada e compensados para consumo interno e
exportação, é composta por 99% de pequenas empresas de estrutura familiar. Soma 13 mil serrarias e 320 fábricas de compensado de madeira, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente-
Abimci. Em sua maior parte, a madeira serrada destina-se ao mercado interno, para abastecer indústrias de móveis, de embalagens e na construção civil. Da produção anual de 13 milhões de m³, 11 milhões de m³ servem ao mercado nacional.
Nesse caso, os programas de incentivo ao artesanato são uma saída não só para a reciclagem como para novas alternativas econômicas para as comunidades locais. Há quatro anos, entidades como o Sebrae tem procurado tirar os artesãos
mato-grossenses da informalidade, sem contato com os lojistas dos grandes centros e sem acesso a informações sobre mercados, tecnologia e design. O resultado é a transformação do artesanato numa atividade competitiva e
auto-sustentável, geradora de empregos, mantenedora da cultura nativa e criadora de novas oportunidades de negócios, crescimento e renda.
Fonte: ambientebrasil
20/ago/03
resíduos de madeira das mais de 80 madeireiras que existem e funcionam no município. O curso será ministrado pelo Senar - Serviço Nacional de Aprendizado Rural e coordenado pelo Programa Fogo: Amazônia Encontrando Soluções.
Rosana Oliveira, professora do Senar, explica que professores e artesãos também estão participando para conhecer novas práticas de como usar resíduos e
aperfeiçoar o artesanato regional. "Esse é um curso que estamos levando para as principais cidades do Norte mato-grossense, onde a matéria prima já existe e precisa ser reciclada", comenta Rosana. Com madeiras mais leves e
plainadas, o objetivo é criar brinquedos pedagógicos, que podem ser usados nas escolas ou vendidos . Dama, raquetes, casas de bonecas, jogo da velha, aviões desmontáveis e peças geométricas.
A reciclagem de madeira se faz necessário para um país como o Brasil que, em 2002, s exportou US$1,5 bilhão em madeiras processadas. Essa indústria, que compreende a produção de madeira serrada e compensados para consumo interno e
exportação, é composta por 99% de pequenas empresas de estrutura familiar. Soma 13 mil serrarias e 320 fábricas de compensado de madeira, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente-
Abimci. Em sua maior parte, a madeira serrada destina-se ao mercado interno, para abastecer indústrias de móveis, de embalagens e na construção civil. Da produção anual de 13 milhões de m³, 11 milhões de m³ servem ao mercado nacional.
Nesse caso, os programas de incentivo ao artesanato são uma saída não só para a reciclagem como para novas alternativas econômicas para as comunidades locais. Há quatro anos, entidades como o Sebrae tem procurado tirar os artesãos
mato-grossenses da informalidade, sem contato com os lojistas dos grandes centros e sem acesso a informações sobre mercados, tecnologia e design. O resultado é a transformação do artesanato numa atividade competitiva e
auto-sustentável, geradora de empregos, mantenedora da cultura nativa e criadora de novas oportunidades de negócios, crescimento e renda.
Fonte: ambientebrasil
20/ago/03
Fonte:
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