Os mercados europeus de parquet, que partiram de níveis muito baixos, estão se estabilizando em geral. O Conselho de Administração da Federação Europeia de Parquet (FEP) reuniu-se nas instalações da Bauwerk Group Schweiz AG em St. Margrethen, Suíça, em 10 de abril de 2025, e discutiu, entre outros tópicos, a situação do parquet nos mercados europeus.

No geral, a situação está melhorando ligeiramente, mas a partir de níveis muito baixos. Vários países estão relatando os primeiros sinais de alívio muito necessário dos direitos antidumping provisórios já aplicáveis pela Comissão Europeia sobre as importações de pisos de madeira multicamadas da China. Os direitos antidumping finais, neste caso, devem ser formalmente impostos em 15 de julho de 2025.

Por outro lado, os impactos da atual e imprevisível "guerra comercial" são difíceis de avaliar neste momento, mas certamente não estão reduzindo a incerteza para consumidores ou produtores. Como de costume, os resultados variam entre os países. Um breve resumo por país é fornecido na tabela abaixo.

RESULTADOS POR PAÍS

Áustria

O consumo de parquet na Áustria aumentou 3% durante o primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período do ano passado, refletindo a atividade em novas construções.

Por outro lado, o contexto geral é favorável à economia e os custos de energia estão muito altos. Felizmente, os direitos antidumping provisórios da Comissão Europeia sobre as importações de pisos de madeira multicamadas da China começaram a proporcionar um alívio muito necessário à indústria austríaca de parquet.

Croácia

Por um lado, os custos estão aumentando na indústria croata de parquet: salários (+25%), energia e matérias-primas. Por outro lado, a construção de novos edifícios e as reformas de hotéis estão reanimando o mercado, mas por quanto tempo?

França

O mercado francês de parquet caiu novamente 15% durante o primeiro trimestre de 2025.

O principal fator por trás dessa queda é a queda na construção de novas casas, enquanto os produtos de madeira estão longe de ser a primeira opção para reformas. O setor de bricolage está melhorando ligeiramente, embora esteja se recuperando dos baixos níveis do ano passado.

Alemanha

O primeiro trimestre de 2025 permaneceu estável no mercado alemão de parquet, com crescimento variando de 0% a 5%.

O interesse do consumidor está presente: visitas à BAU, pedidos de amostras e reformas estão novamente em pauta... No entanto, o contexto geral pode comprometer esse clima. Os mercados esportivo e escolar apresentam bom desempenho.

Itália

O mercado italiano de parquet permanece essencialmente estável, com uma possível ligeira queda durante o primeiro trimestre de 2025 em comparação com o quarto trimestre de 2024. O impacto dos direitos antidumping provisórios impostos pela Comissão Europeia sobre as importações de pisos de madeira multicamadas da China está começando a se tornar aparente, o que colocou os fabricantes locais novamente em competição com os varejistas que importam produtos chineses. A inflação permanece em torno de 2%. Espera-se que o mercado permaneça relativamente estável em 2025, embora os efeitos da guerra comercial ainda precisem ser avaliados.

Escandinávia

O mercado norueguês cresceu ligeiramente durante o quarto trimestre de 2024 e pode desacelerar ligeiramente agora devido à incerteza entre os consumidores finais. As novas construções estão se desenvolvendo relativamente bem e as reformas estão aumentando. A situação na Suécia continua difícil; as novas construções (apartamentos) estão aumentando lentamente, mas começando de um nível muito baixo. A Finlândia passou por momentos difíceis, mas agora observa uma tendência de estagnação para positiva a partir de um nível baixo. A Dinamarca é um bom mercado, com aumento do investimento em reformas e muitas iniciativas de apoio às reformas. No entanto, o pico pode ter passado e o mercado está se estabilizando. O tráfego nas lojas está diminuindo.

Espanha

O mercado espanhol permanece estável ou ligeiramente em alta.

Suíça

O mercado suíço de parquet permanece estável e em desenvolvimento, assim como a atividade da construção, que cresce entre 2% e 3%. A inflação está em 0,3%, enquanto os custos de energia estão aumentando muito ligeiramente, em 1,5%.

Fonte: AITIM